quinta-feira, 31 de maio de 2012

Festival em Brasília leva óperas de graça ao Teatro Nacional

Brasília – A Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional, em Brasília, deve receber 10 mil pessoas no 2º Festival de Ópera de Brasília, neste mês e em junho, segundo a Secretaria de Cultura do Distrito Federal. A entrada para as apresentações é gratuita, por ordem de chegada.
Segundo a Secretaria de Cultura, na montagem das óperas, além da participação de solistas e intérpretes, a orquestra será acompanhada por um coral brasiliense de 60 vozes, formado por adultos e crianças.
Neste final de semana, será a vez da ópera La Bohème. De acordo com Secretaria de Cultura, essa ópera narra a realidade de um grupo de quatro jovens – Rodolfo, Mimi, Musetta e Marcello. Eles moram juntos e enfrentam as mazelas do início da vida adulta, sem muito dinheiro nos subúrbios de Paris, no início do século 19. O espetáculo começa em uma noite fria de Natal, com as manifestações de paixão, romance e intrigas. Hoje, o horário da apresentação é às 20h e no domingo, às 18h.

Nos dias 8, 9 e 10 de junho, às 20h, o público poderá assistir à Cavalleria Rusticana, ópera em ato único de Pietro Mascagni, estreada em 17 de maio de 1890, no Teatro Costanzi, em Roma. O espetáculo ocorre durante as comemorações de Páscoa e conta a história de amor, traição, vingança e machismo entre os casais Turiddu e Santuza e Alfio e Lola.
A ópera Carmen será apresentada nos dias 21, 22, 23 e 24 de junho – às 20h de quinta-feira a sábado e às 17h no domingo. A ópera, em quatro atos, do compositor francês George Bizet, estreou em 1875, em Paris. Na história, a cigana Carmen, o soldado José e o toureiro Escamillo formam um triângulo amoroso baseado em amor, ciúme doentio e morte.
As apresentações têm direção do maestro e regente da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional, Claudio Cohen. Segundo a Secretaria de Cultura, a realização da segunda edição do festival significa um passo importante para a consolidação dos espetáculos na capital federal e é uma oportunidade para o público conferir gratuitamente um evento cultural normalmente caro.
Fonte: Agência Brasil

Brasil gastou R$ 21 bilhões com doenças relacionadas ao tabaco no ano passado

Pesquisa divulgada pela Aliança de Controle do Tabagismo indica que R$ 21 bilhões foram gastos no ano passado em saúde pública e privada com doenças relacionadas ao fumo. De acordo com a entidade, o montante representa quase 30% do valor destinado ao Sistema Único de Saúde (SUS).
O estudo revela ainda que o tabagismo é responsável por 130 mil óbitos ao ano no Brasil, o equivalente a 13% do total de mortes registradas no país.
Para a diretora da Aliança de Controle do Tabagismo, Paula Johns, é preciso desfazer o mito de que o tabaco é ruim para saúde, mas bom para a economia do país, “A realidade é outra. Os custos são enormes”, ressaltou.
O estudo, segundo Paula, demonstra, que o país gasta mais com o tratamento de doenças consideradas evitáveis do que o montante que é recolhido pela indústria do tabaco na forma de impostos.
Ela alertou ainda que o estudo considerou apenas os custos diretos gerados pelo consumo de produtos derivados do tabaco para a saúde no país e não contabilizou, por exemplo, os casos registrados entre fumantes passivos. “Os valores seriam ainda maiores”, disse.
Entre as recomendações listadas pela Aliança de Controle do Tabagismo para o combate ao fumo no Brasil está a necessidade de novas pesquisas que incluam doenças como a tuberculose na lista de enfermidades relacionadas ao fumo, além de levantamentos sobre os custos ambientais provocados pela produção do tabaco no Brasil.
O secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, avaliou que o governo se sente “confortável e, ao mesmo tempo, preocupado” com o enfrentamento ao tabaco no país. Ele lembrou que foram registrados avanços como a queda no número de fumantes - o percentual passou de 16,2% em 2006 para 14,8% no ano passado. Ele lembrou, entretanto, que o país ainda contabiliza 25 milhões de pessoas que fumam.
“Precisamos aperfeiçoar o aspecto legal que trata do banimento do fumo em ambientes fechados, da taxação inibidora e do avanço no combate à pirataria”, destacou.
Fonte: Agência Brasil
Por: Paula Laboissière

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Laços de Família: Etnias do Brasil

A exposição reúne o trabalho dos fotógrafos Ary Diesendruck, Gal Oppido, José Caldas, Marcio Scavone e Patrícia Gouvêa. A exposição surgiu do projeto cultural Laços de Família: Etnias do Brasil, lançado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e especialmente desenvolvimento para as comemorações dos 100 anos da entidade. Os registros fotográficos, realizados em diferentes regiões do país, mostram a diversidade étnica do povo brasileiro, a partir de imagens de cidadãos comuns, de seus costumes e crenças. Com curadoria de Angela Magalhães e Nadja Fonseca Peregrino, a exposição vai percorrer algumas capitais brasileiras ao longo de 2012.

Data:até 17/06
Horário:9h às 20h45 (segunda à sexta) e 9h às 17h45 (sábado e domingo)
Local:
Biblioteca Nacional de Brasília
Entrada:gratuita
Informações: http://www.bnb.df.gov.br/


O humor na obra de Noel Rosa

"Sambista da Vila Isabel" introduziu um tipo de ironia
em suas canções que influenciou gerações de compositores
 da música popular brasileira, avalia pesquisa
As letras de sambas emblemáticos de Noel Rosa (1910-1937), como Com que roupa?, Malandro medroso e Gago apaixonado, são carregadas de um tipo de humor e ironia fina que fizeram escola na música popular brasileira.
Enquanto em outros sambas clássicos e marchinhas de carnaval de compositores contemporâneos e parceiros de Noel Rosa, como Braguinha (1907-2006) e Lamartine Babo (1904-1963), as agruras da vida são tratadas em tom de deboche, nas canções do Noel Rosa, o “poeta de Vila Isabel”, a falta de trabalho e dinheiro ou as dores do amor despertam um riso que ao mesmo tempo é a expressão de uma dor. São músicas com uma carga de autoironia que sugere desprezo pelos valores dominantes na sociedade da época, com um resquício de amargura.
As marcas e o legado da obra de um dos maiores e mais importantes compositores da música brasileira são analisadas no livro Noel Rosa – o humor na canção, lançado no início de maio com apoio da FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Publicações.
Resultado de um trabalho de doutorado realizado por Mayra Pinto na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), com Bolsa da FAPESP, o livro aborda como a obra de Noel Rosa é calcada em um tipo de autoironia que até então não havia nas canções populares.
“O eixo da obra de Noel é uma figura ambígua o tempo todo, que diz sem dizer, que brinca de dizer”, disse Mayra, autora da pesquisa e do livro à Agência FAPESP.
“Ele se apropriou da ginga do malandro, no sentido filosófico, e criou o personagem de um sambista frágil e vagabundo, sem forças, dinheiro e reconhecimento que, por outro lado, é capaz de criticar, colocar o dedo na ferida e dizer que não está interessado nos valores dominantes do trabalho, da moral e outros, da sociedade”, disse.
Em Com que roupa, seu primeiro samba gravado, por exemplo, o compositor se apresenta como um malandro que não tem dinheiro sequer para vestir uma roupa adequada para ir à roda de samba devido à crise financeira mundial de 1929.
Já em Filosofia, ele se queixa da incompreensão do mundo à respeito de sua condição de sambista e relata sua estratégia para lidar com essa dor em versos como: “Mas a filosofia/ Hoje me auxilia/ A viver indiferente assim/ Nesta prontidão sem fim/ Vou fingindo que sou rico/ Para ninguém zombar de mim”.
“Noel Rosa trabalha o tempo inteiro com a ambiguidade, que talvez seja a marca mais profunda de sua obra e que permite disfarçar a crítica, dizendo de uma forma humorada aquilo que em um discurso sério não poderia ser dito”, disse Mayra Pinto.
De acordo com a pesquisadora, o compositor fez o tipo de discurso crítico de suas músicas justamente pela via do humor e da ironia, diferentemente da década de 1960, quando surgiram as músicas de protesto. Ele se tornou pioneiro na utilização do recurso da ironia por conta de sua competência poética.
“Noel Rosa conseguiu construir estruturas poéticas carregadas de ironia porque dominava muito bem o discurso coloquial, que só a partir da geração dele entrou, de fato, como uma marca linguística de primeira grandeza na canção”, disse a autora do livro.
Ao lado dos modernistas
Segundo Mayra, as mesmas categorias discurssivas identificadas na canções principalmente do fim da década de 1920 e início da seguinte – como o discurso coloquial e as várias categorias do humor, entre as quais a ironia – também podem ser encontradas nas obras iniciais dos escritores modernistas brasileiros, como Mário de Andrade (1893-1945), Oswald de Andrade (1890-1954) e Manuel Bandeira (1886-1968).
“Há um preconceito de achar que somente a cultura erudita é que pensa sobre o mundo e a cultura popular não. E a obra do Noel Rosa, que era um compositor culto, está aí para comprovar que a cultura popular, sobretudo a canção, também é um lugar reconhecido de reflexão”, comparou.
Em seu pós-doutorado, Mayra pretende comparar as obras Alguma poesia e O Brejo das almas de Carlos Drumond de Andrade (1902-1987) com algumas canções de Noel Rosa. “Eles fundaram um mesmo sujeito lírico na cultura brasileira”, disse.
Fonte: Agência FAPESP
Por Elton Alisson

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Ministério vai chancelar cidades criativas

Cidades brasileiras com políticas que valorizam a criatividade serão agraciadas
O Ministério da Cultura (MinC) vai conceder um selo para as cidades que instituírem políticas públicas de desenvolvimento a partir de soluções baseadas na criatividade e na cultura local.
O reconhecimento será lançado no segundo semestre deste ano e, durante sua implantação, a secretária da Economia Criativa do MinC, Cláudia Leitão, participará de uma série de encontros pelo país sobre cidades criativas.
A proposta do MinC é conceder a chancela às cidades criativas em novembro – quando se comemora, no dia 17, o Dia da Criatividade. A secretária explica que cidades criativas são aquelas que potencializam políticas públicas, tendo a cultura como eixo de desenvolvimento e buscando soluções compartilhadas com a sociedade.
O MinC está construindo a metodologia do reconhecimento das cidades e de um prêmio a organizações não-governamentais (ONGs) e empreendedores criativos.
De acordo com Claudia Leitão, não adianta apenas a cidade ter, por exemplo, um calendário de eventos culturais, se não há qualidade de vida para a sua população. Por isso, uma das premissas da cidade criativa é a sustentabilidade. “Tem de ser criativa mais do que culturalmente, mas, também, com soluções criativas para os seus problemas”.
A secretária explica que as cidades premiadas com o selo receberão apoio do governo federal para que fixem naquele território empreendimentos criativos. Uma das propostas do ministério é a criação dos Agentes de Desenvolvimento, que darão assessoria às cidades criativas. Eles serão os responsáveis por levar o trabalho já desenvolvido nos Criativas Birôs – escritórios de apoio a empreendedores, criados a partir de parceria com os governos estaduais e instalados nas capitais – aos profissionais e empreendedores criativos.
Mais informações
Fonte: MinC
por: Neila Baldi, Ascom/SEC/MinC

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Projeto incentiva leitura com distribuição de livros grátis


 
Contos paulistanos, de Alcântara Machado, e A nova
Califórnia e outros contos, de Lima Barreto, são distribuídos
 à população em quiosques na capital paulista
O projeto “De mão em mão”, parceria entre a Editora Unesp, a Prefeitura de São Paulo e a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, entrou no dia 28 em sua segunda etapa com a distribuição gratuita de dois títulos: Contos paulistanos, de Antônio de Alcântara Machado, e A nova Califórnia e outros contos, de Lima Barreto.
O projeto foi lançado em dezembro de 2011 e já distribuiu à população paulistana cerca de 11 mil exemplares de Missa do Galo, de Machado de Assis.
Contos paulistanos reúne, em 149 páginas, textos das obras Brás, Bexiga e Barra Funda e Laranja da China, além de quatro contos avulsos de Machado (1901-1935), que foi chamado por Mário de Andrade de “o mais universal dos paulistanos”.
A nova Califórnia e outros contos tem 14 textos que espelham a obra de Lima Barreto (1181-1922), um dos críticos mais severos da República Velha (1889-1930).
Dono de um texto coloquial e despojado com características realistas e naturalistas que recria tradições cômicas, carnavalescas e picarescas da cultura popular, Lima Barreto influenciou os escritores da Semana de Arte Moderna de 1922.
De acordo com os organizadores, o projeto “De mão em mão” tem como objetivo incentivar o gosto pela leitura por meio da disponibilização de livros em locais com ampla circulação de pessoas. Esses pontos de distribuição são quiosques montados nos terminais de ônibus Mercado (integrado ao terminal Parque D. Pedro II, no Centro), Santo Amaro, Pirituba e A. E. Carvalho, em Itaquera, em São Paulo. A entrega dos exemplares tem o apoio da SPTrans.
O leitor poderá levar uma publicação, sem necessidade de cadastro ou registro de retirada, com o compromisso de passá-la de mão em mão. Após a leitura, as obras podem também ser entregues nas bancas, a qualquer tempo, possibilitando o compartilhamento com outros leitores. Cada pessoa pode retirar um único exemplar.
Serão distribuídos 40 mil livros, 20 mil de cada um dos novos títulos, além dos 9 mil exemplares restantes do primeiro livro da coleção. Os quiosques ficarão abertos de segunda a sexta-feira, das 10h às 20h, e aos sábados das 10 às 18h.
O “De mão em mão” foi inspirado na iniciativa colombiana “Libro al viento”. A ideia é que as obras sejam lidas e passadas adiante, “de mão em mão”, ou devolvidas nos mesmos postos onde foram retiradas, para que possam chegar a outras mãos. O projeto colombiano recebeu o aval da Unesco e contribuiu para que Bogotá fosse declarada a Capital Mundial do Livro em 2007.
No “De mão em mão”, as obras foram selecionadas por um conselho editorial composto por José de Souza Martins (sociólogo e conselheiro da FAPESP), Luciana Veit (editora), Sérgio Vaz (poeta e fundador do Sarau da Cooperifa), Heloísa Jahn (editora e tradutora), Jézio Hernani Bomfim Gutierre (editor executivo na Editora Unesp), Samuel Titan Jr. (professor de teoria literária na USP) e Carlos Augusto Calil (secretário municipal de Cultura).
As obras também estão disponíveis em versão digital e podem ser baixadas gratuitamente pela internet em: http://www.projetodemaoemmao.com.br/.
Fonte: Agência FAPESP
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terça-feira, 29 de maio de 2012

Expedição Plastiki

Unidos para combater as mudanças climáticas
Inspirado pelo relatório sobre lixo marinho do PNUMA, David de Rothschild se deu a missão de realizar uma pesquisa mais aprofundada sobre o tema. Ele queria criar uma aventura atraente e inovadora para inspirar as pessoas a agirem de forma mais responsável para com o nosso planeta.
David e uma tripulação formada por cientistas, marinheiros, aventureiros, líderes e artistas planejam velejar aproximadamente 10.000 milhas marítimas pelo Pacífico. O barco, chamado Plastiki, é um catamarã de 20 metros, feito de garrafas plásticas reutilizadas e outros produtos reciclados. Sua missão: combater o desperdício de maneira inteligente e mostrar como os resíduos podem ser utilizados como recurso, assim, inspirando soluções sustentáveis para uma melhor qualidade de vida.
Durante a viagem, os tripulantes irão velejar por várias regiões interessantes e desafiadoras (por serem sensíveis ambientalmente), incluindo um local que está sob ameaça chamado “o Grande Trecho do Lixo do Pacífico Oriental”, uma área seis vezes o tamanho da Inglaterra, onde o plástico supera o plâncton em 6 por 1 - essencialmente o maior despejo de resíduos do mundo.
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Apoiados pela rede global de adeptos da Adventure Ecology’s (“Aventura Ecológica”) e instituições, Plastiki irá usar a expedição não só para aumentar a conscientização sobre questões que não tem muita visibilidade e notoriedade que confrontam o nosso planeta, mas também atuando como catalisador para atingir mudanças, trazendo soluções inteligentes e de vanguarda. O navio será equipado com computadores e telefones por satélite garantindo constante disseminação para o mundo.  www.theplastiki.com  
Fonte: PNUMA 
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Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade

Abertas, até 9 de julho, as inscrições para a 25ª edição do prêmio promovido pelo Iphan/MinC
Brasília – Até o dia 9 de julho, pessoas físicas e jurídicas de todo o país poderão inscrever seus projetos em umas das sete categorias do prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, concedido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), vinculado ao Ministério da Cultura (MinC).
A mais importante premiação do patrimônio cultural no Brasil chega a sua 25ª edição comemorando os 75 anos da instituição e os 400 anos de São Luís, a capital maranhense.
Os sete selecionados receberão como prêmio R$ 20 mil e um troféu. As superintendências regionais do Iphan irão presidir as comissões responsáveis pela seleção das ações nos estados e no Distrito Federal.
Os vencedores estaduais serão, então, encaminhados para a Comissão Nacional de Avaliação. A divulgação dos sete vencedores está marcada para o dia 28 de setembro.
Para realizar a inscrição, os proponentes deverão procurar uma superintendência estadual do Iphan mais próxima. Para tanto deve ser apresentado um dossiê ilustrado que caracterize a atividade realizada. O edital da 25ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade está à disposição nas superintendências do Iphan e nos sites www.iphan.gov.br e www.comprasnet.gov.br.
O prêmio foi criado em 1987 pelo Iphan em reconhecimento a ações de valorização, preservação e divulgação do patrimônio cultural brasileiro. Está dividido em sete categorias: promoção e comunicação; educação patrimonial, pesquisa e inventário de acervos; preservação de bens móveis, preservação de bens imóveis; proteção do patrimônio natural e arqueológico; e salvaguarda de bens de natureza imaterial.
O advogado, jornalista e escritor mineiro Rodrigo Melo Franco de Andrade nasceu em 1898 e, em 1937, fundou o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que atualmente é o Iphan, órgão que presidiu até o ano de 1968.
Leia mais
Fonte: Ascom/MinC, com informações do IPHAN)

Ensino de geografia para deficientes visuais

Cartografia tátil, voltada à criação de mapas, globos terrestres e maquetes para o ensino de geografia para pessoas cegas ou com baixa acuidade visual ainda é pouco difundida no Brasil, aponta estudo (divulgação)
Apesar de já estar muito desenvolvida em termos mundiais, a cartografia tátil – área da cartografia voltada à criação de mapas, globos terrestres e maquetes para o ensino de geografia para deficientes visuais – ainda é pouco difundida em países como o Brasil.
Isso porque as tecnologias existentes no mundo para produzir esses materiais cartográficos, que podem ser lidos por meio do toque por pessoas cegas ou com baixa acuidade visual, ainda são muito sofisticadas e caras, o que impossibilita sua utilização em salas de aula de escolas públicas no país.
Mas, nos últimos anos, pesquisadores de algumas universidades no Brasil e de outros países têm se dedicado ao desenvolvimento de materiais didáticos simples, adaptados para a linguagem cartográfica tátil, que podem ser facilmente utilizados por professores e alunos do ensino fundamental e médio.
As experiências dos principais grupos de pesquisadores do Brasil e do Chile que realizam estudos na área de cartografia tátil são narradas no livro Cartografia tátil: orientação e mobilidade às pessoas com deficiência visual.
A publicação reúne artigos de pesquisadores da Universidade Tecnológica Metropolitana de Santiago do Chile (UTME), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e de outras instituições.
“Apesar de materiais cartográficos táteis serem produzidos desde o início do século 19 em nível mundial por professores, pais e voluntários, essa área ainda é pouco conhecida no Brasil e na América Latina, mesmo no meio acadêmico”, disse Maria Isabel Castreghini de Freitas, professora do Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Rio Claro, e uma das organizadoras do livro, à Agência FAPESP.
Por meio de um projeto de pesquisa, realizado com apoio da FAPESP, os pesquisadores da Unesp de Rio Claro desenvolveram nos últimos anos maquetes, mapas e jogos didáticos, adaptados para a linguagem cartográfica tátil.
Os materiais possuem relevo e diferentes texturas, além de sinalizações em braile e recursos sonoros, para facilitar o aprendizado de alunos com deficiência visual.
Já os materiais didáticos para os estudantes com baixa acuidade visual possuem cores fortes e tamanho de letras aumentadas e podem ser utilizados tanto por deficientes visuais como por alunos que não possuem problemas de visão, visando a integração dos estudantes em sala de aula.
“O objetivo é que esses materiais táteis sejam utilizados em atividades e aulas integradas, reunindo estudantes cegos ou com baixa visão com os que enxergam, conforme as diretrizes das atuais políticas de inclusão de alunos com necessidades especiais na educação infantil e no ensino fundamental”, explicou Freitas.
Inicialmente, os materiais são desenvolvidos em laboratório, com base no conteúdo dos cursos de geografia nos diferentes níveis do ensino. Depois são levados para escolas com alunos cegos ou com deficiência visual, para serem testados e aprimorados com ajuda dos próprios estudantes e dos professores.
Noção de espaço
Aos professores são oferecidos cursos de formação, em que eles aprendem a utilizar o programa de computador Mapavox, que possibilita incluir dispositivos sonoros em maquetes e mapas.
O software foi desenvolvido pelos pesquisadores da Unesp em parceria com José Antonio dos Santos Borges – pesquisador do Núcleo de Computação Eletrônica (NEC) da UFRJ, que criou o primeiro sistema para auxiliar pessoas cegas a usarem computador, o Dosvox.
“Quando desenvolvemos os materiais, percebemos que eles eram um pouco limitados em termos de possibilidade de exploração pelos alunos cegos ou com baixa acuidade visual e que, se além das diferentes texturas eles possuíssem som, seria possível aumentar a interação dos estudantes com os materiais. Por isso, procuramos o professor Borges e propusemos que ele desenvolvesse um sistema de materiais didáticos com recursos sonoros”, contou Freitas.
Por meio de comandos específicos, o sistema computacional permite acionar sons em uma maquete, mapa ou um jogo didático conectado a um computador, facilitando a orientação de um estudante cego na exploração do material didático que, até então, só ocorria pelo tato, ampliando suas possibilidades de percepção e sua compreensão do espaço.
Ao percorrer uma maquete de uma praça central de uma cidade, por exemplo, o estudante pode tocar botões que emitem sons do sino de uma igreja, do barulho de uma fonte de água e da música tocada pela banda de um coreto.
“São mensagens e sons curtos que têm algum significado para estudantes cegos. Nosso maior desafio neste trabalho é entender como eles adquirem a noção de espaço, que é fundamental no ensino de geografia”, disse Freitas.
“Para isso, começamos utilizando maquetes da sala de aula, da casa e do caminho que percorrem para vir à escola de modo a entender como concebem o espaço e o ambiente ao seu redor”, disse.
Fonte: Agência FAPESP
Por Elton Alisson

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Flaac apresenta mostra Diálogos africanos: um continente no cinema no Instituto Cervantes

Filme O Gotejar da Luz (Foto: Divulgação)
Olhares e perspectivas sobre a história, presente e futuro dos países da África são exibidos a partir de hoje (23) na mostra Diálogos africanos: um continente no cinema. Ao todo, 11 filmes serão exibidos na mostra que é realizada até o dia 27 no Instituto Cervantes de Brasília. O evento faz parte da programação do Festival Latino-americano e Africano de Arte (Flaac 2012), que teve início em abril e será realizado até o dia 10 de agosto deste ano. Seminários, conferências, shows, exposições e outras atividades fazem parte da programação do Festival que tem como objetivo abrir espaço para diálogo e valorização das culturas de matrizes africanas e latino-americanas.

A mostra Diálogos africanos: um continente no cinema está sob curadoria da professora de Cinema Contemporâneo da Universidade Federal de São Paulo e doutora em filosofia pela Universidade Livre de Berlim, Carolin Overhoff Ferreira. Durante a programação serão apresentados filmes realizados por cineastas africanos, estrangeiros, exilados ou descendentes de países com grande efervescência cinematográfica como África do Sul, Nigéria e Senegal, além de produções realizadas por jovens da “diáspora africana”.
Confira a programação:
Diálogos africanos: um continente no cinema
Quarta-feira (23/05)
19:00h- O Preço do Perdão
20:45h- Mme. Brouette
Quinta-feira (24/05)
19:00h- O Herói
21:00h- Na Cidade Vazia
Sexta-feira (25/05)
19hs -Cor de Fundo
19:10h- Eu e Meu Branco
21:00h- Drum
Sábado (26/05)
19:00h- Thunderbolt
21:05h -A Tempestade da Terra
Domingo (27/05)
19:00h– Dias de Glória
21:00h – Nha Fala
Diálogos Africanos: Um Continente no Cinema
Data: de 23 a 27 de maio
Local: EPS 707/907 Lote D Asa Sul – Instituto Cultural Cervantes de Brasília
Contato: (61) 3242-0603
Mais informações Flaac 2012
Entrada Franca

Protesto, empresários vendem gasolina sem impostos


Brasília - No Dia Nacional do respeito ao Contribuinte, data instituída por lei em setembro do ano passado, empresários protestam contra a alta carga tributária vendendo gasolina sem incluir os valores dos impostos.
Fonte: AgenciaBrasil
Por: Antônio Cruz/ABr
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Apenas uma em cada sete crianças e adolescentes que vivem em abrigos pode ser adotada


Brasília – Em uma ampla sala colorida, cercado por cuidadoras, um grupo de seis bebês, com 6 meses de idade em média, divide o mesmo espaço, brinquedos e histórias de vida. Todos eles vivem em uma instituição de acolhimento enquanto aguardam que a Justiça defina qual o seu destino: voltar para a família biológica ou ser encaminhados para adoção.
A realidade das 27 crianças que moram no Lar da Criança Padre Cícero, em Taguatinga, no Distrito Federal (DF), repete-se em outras instituições do país. Enquanto aguardam os trâmites judiciais e as tentativas de reestruturação de suas famílias, vivem em uma situação indefinida, à espera de um lar. Das 39.383 crianças e adolescentes abrigadas atualmente, apenas 5.215 estão habilitadas para adoção. Isso representa menos de 15% do total, ou apenas um em cada sete meninos e meninas nessa situação.

Aprovada em 2009, a Lei Nacional da Adoção regula a situação das crianças que estão em uma das 2.046 instituições de acolhimento do país. A legislação enfatiza que o Estado deve esgotar todas as possibilidades de reintegração com a família natural antes de a criança ser encaminhada para adoção, o que é visto como o último recurso. A busca pelas famílias e as tentativas de reinserir a criança no seu lar de origem podem levar anos. Juízes, diretores de instituições e outros profissionais que trabalham com adoção criticam essa lentidão e avaliam que a criança perde oportunidades de ganhar um novo lar.

“É um engodo achar que a nova lei privilegia a adoção. Em vez disso, ela estabelece que compete ao Estado promover o saneamento das deficiências que possam existir na família original e a ênfase se sobressai na colocação da criança na sua família biológica. Com isso, a lei acaba privilegiando o interesse dos adultos e não o bem-estar da criança”, avalia o supervisor da Seção de Colocação em Família Substituta da 1ª Vara da Infância e da Juventude do DF, Walter Gomes.

Mas as críticas em relação à legislação não são unânimes. O juiz auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça Nicolau Lupianhes Neto avalia que não há equívoco na lei ao insistir na reintegração à família natural. Para ele, a legislação traz muitos avanços e tem ajudado a tornar os processos mais céleres, seguros e transparentes. “Eu penso que deve ser assim [privilegiar a família de origem], porque o primeiro direito que a criança tem é nascer e crescer na sua família natural. Todos nós temos o dever de procurar a todo momento essa permanência na família natural. Somente em último caso, quando não houver mais solução, é que devemos promover a destituição do poder familiar”, defende.

O primeiro passo para que a criança possa ser encaminhada à adoção é a abertura de um processo de destituição do poder familiar, em que os pais poderão perder a guarda do filho. Antes disso, a equipe do abrigo precisa fazer uma busca ativa para incentivar as mães e os pais a visitarem seus filhos, identificar as vulnerabilidades da família e encaminhá-la aos centros de assistência social para tentar reverter as situações de violência ou violação de direitos que retiraram a criança do lar de origem. Relatórios mensais são produzidos e encaminhados às varas da Infância. Se a conclusão for que o ambiente familiar permanece inadequado, a equipe indicará que o menor seja encaminhado para adoção, decisão que caberá finalmente ao juiz.

Walter Gomes critica o que chama de “obsessão” da lei pelos laços sanguíneos. “Essa ênfase acaba demonstrando um certo preconceito que está incrustado na sociedade que é a supervalorização dos laços de sangue. Mas a biologia não gera afeto. A lei acaba traduzindo o preconceito sociocultural que existe em relação à adoção.”

Uma das novidades introduzidas pela lei – e que também contribui para a demora nos processos - é o conceito de família extensa. Na impossibilidade de a criança retornar para os pais, a Justiça deve tentar a reintegração com outros parentes, como avós e tios. Luana* foi encaminhada ao Lar da Criança Padre Cícero quando tinha alguns dias de vida. A menina já completou 6 meses e ainda aguarda a decisão da Justiça, que deverá dar a guarda dela para a avó, que já cuida de três netos. A mãe de Luana, assim como a de vários bebês da instituição, é dependente de crack e não tem condições de criar a filha.
O chefe do Núcleo Especializado da Infância e Juventude da Defensoria Pública de São Paulo, Diego Medeiros, considera que o problema não está na lei, mas na incapacidade do Estado em garantir às famílias em situação de vulnerabilidade as condições necessárias para receber a criança de volta. “Como defensoria, entendemos que ela é muito mais do que a Lei da Adoção, mas o fortalecimento da convivência familiar. O texto reproduz em diversos momentos a intenção do legislador de que a prioridade é a criança estar com a família. Temos que questionar, antes de tudo, quais foram os esforços governamentais destinados a fortalecer os vínculos da criança ou adolescentes com a família”, aponta.

Pedro* chegou com poucos dias de vida ao Lar Padre Cícero. A mãe o entregou para adoção junto com uma carta em que deixava clara a impossibilidade de criar o menino e o desejo de que ele fosse acolhido por uma nova família. Mesmo assim, aos 6 meses de vida, Pedro ainda não está habilitado para adoção. Os diretores do abrigo contam que a mãe já foi convocada para dizer, perante o juiz, que não deseja criar o filho, mas o processo continua em tramitação. Na instituição onde Pedro e Luana moram, há oito crianças cadastradas para adoção. Dessas, apenas duas, com graves problemas de saúde, têm menos de 5 anos de idade.

Enquanto juízes, promotores, defensores e diretores de abrigos se esforçam para cumprir as determinações legais em uma corrida contra o tempo, a fila de famílias interessadas em adotar uma criança cresce: são 28 mil pretendentes cadastrados e apenas 5 mil crianças disponíveis (veja infográfico). Para a vice-presidenta do Instituto Brasileiro de Direito da Família, Maria Berenice Dias, os bebês abrigados perdem a primeira infância enquanto a Justiça tenta resolver seus destinos. “Mesmo que eles estejam em instituições onde são super bem cuidados, eles não criam uma identidade de sentir o cheiro, a voz da mãe. Com tantas crianças abrigadas e outras tantas famílias querendo adotar, não se justifica esse descaso. As crianças ficam meses ou anos depositadas em um abrigo tentando construir um vínculo com a família biológica que na verdade nunca existiu”, critica.
Leia o especial da Agência Brasil sobre adoção

Fonte: Agência Brasil
Por: Amanda Cieglinski
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quinta-feira, 24 de maio de 2012

TV Brasil exibe programa especial sobre quilombos

Quilombos
Programa foi até a Bahia, Maranhão e Rio Grande do Sul para mostrar a luta e a resistência dessas comunidades

A força de quem luta por seus direitos
Na semana em que se comemora o Dia Internacional da África, o Caminhos da Reportagem resgata a história e mostra a realidade dos Quilombos do país. A equipe do programa percorreu a Bahia, o Maranhão e o Rio Grande do Sul para mostrar como vivem esses brasileiros e como eles preservam suas culturas e tradições.
O programa visitou comunidades rurais e urbanas, pesqueiras e artesãs, para saber quais são os seus sonhos e desafios. Também mostra o resultado do isolamento geográfico e cultural a que essas pessoas estiveram submetidas por dezenas de anos.

No Nordeste, região com maior número de Quilombos do país, encontram-se comunidades favelizadas dominadas pelo tráfico de drogas e que agora dão sinais de recuperação. Do Município de Cachoeira, na Bahia, vem o exemplo pioneiro do quilombo Caonge, que, através de um conselho de lideranças organizado, aumentou a renda das comunidades locais com o cultivo de mariscos, apicultura e artesanato.

Em Alcântara, no Maranhão, as lembranças dos tempos da escravidão estão nas ruínas, no pelourinho e nas inúmeras comunidades quilombolas que vivem na região. Ali, a luta pela terra e pelo reconhecimento do território envolve fazendeiros, grileiros e até o projeto da base espacial brasileira. Na fronteira sul do Brasil, o programa mostra como vaqueiros mesclam tradições gaúchas e africanas.

Reportagem: Big Richard
Imagens: Fábio Damasceno/ Gilberto Osmundo
Luz e áudio: Luciano Gomes/ Gilberto Osmundo
Produção: Patricia Araujo/ Joab Estrela/ Ely Coelho/ Big Richard
Edição de Texto: Cintia Vargas
Edição de Imagens: Tyrone Alencar e Hugo Carmelo

Fonte: TV Brasil

3ª Gama Festineco edição, Festival de Teatro de Bonecos

O GAMA FESTINECO chega à sua 3ª edição, um Festival de Teatro de Bonecos idealizado em função da vocação cultural da cidade do Gama que atualmente possui vários grupos que trabalham e pesquisam o teatro de animação. Este ano o festival contará com representatividade local, regional, nacional e internacional, será uma grande festa que levará alegria e arte, uma festa de forma, cores e linguagens. Um momento de encontro e troca de experiências entre grupos devárias regiões do DF, outros estados do Brasil e do exterior, vindos dos Estados Unidos, Espanha,Uruguai e Argentina e dos estados do Rio de Janeiro,Rio Grande do Sul, Goiás e Minas Gerais.
O GAMA FESTINECO acontecerá de 18 a 27 de maio, durante 10 dias nos períodos: manhã e tarde, espetáculos para o público infantil e à noite para o publico adulto, sempre com ENTRADA FRANCA, possibilitado a participação de escolas públicas e instituições que trabalhem com crianças em situação devulnerabilidade social. Todas as atividades propostas neste projeto acontecerão nos espaços da cidade, teatro do SESC, espaço da Cia. Lábios da Lua, espaço Bagagem, escolas da rede pública, teatros, feiras e ruas.
18 de maio será o dia nacional de combate ao abuso e a exploração sexual contra crianças e adolescentes, na ocasião, escolas e instituições sociais participarão de um cortejo e juntamente palhaços, músicos, bonecos e brincantes que marcarão a abertura do 3º FESTINECO e o dia nacional de combate ao abuso e a exploraçãosexual contra crianças e adolescentes . O referido cortejo Sairá da rodoviáriado Gama no horário de 09:00 às 12:00 hs. e passará pela Via SC1-1 até a Via Scn, com destino à administração regional para apresentações e solenidade de abertura oficial do festival.

Informações:

fones:61-33855648
61-99013822 (Marco Augusto coordenador do festival)

Veja a Programação

terça-feira, 22 de maio de 2012

Declaração da ONU sobre o Direito dos Povos Indígenas faz cinco anos


Fórum dos indígenas na ONU termina nesta sexta
A Declaração das Nações Unidas sobre o Direito dos Povos Indígenas completa cinco anos. Para o indigenista e assessor da presidência da Fundação Nacional do Índio, Funai, o documento trouxe avanços.
André Albuquerque representa o Brasil no Fórum Permanente das Questões Indígenas, que acontece na sede da ONU, em Nova York.
Políticas
“A gente tem o exemplo do Congo, que inclusive elogiou o Brasil no Fórum esse ano como um exemplo de política indigenista. A legislação deles para povos autóctones (nativos) foi editada ano passado e foi inspirada, em grande parte, pela Declaração da ONU sobre o Direito dos Povos Indígenas. Há ainda muitos desafios, claro, mas eu acho que há o que celebrar em termos de avanço da proteção e da promoção dos povos indígenas no mundo, não só no Brasil.”
Segundo André Albuquerque, os indígenas formam 1% da população brasileira e ocupam 13% do território nacional. O representante da Funai diz que combater o preconceito contra os índios é um dos maiores desafios.
Discriminação

“São 220 povos, falando 180 línguas diferentes. Eu acho que é um processo lento e gradual de desmistificar, de esclarecer, de trazer informação, para que o brasileiro consiga perceber o índio como um cidadão do Estado, um cidadão que tem outras referências culturais. Mas que essas diferenças servem para engrandecer a nossa diversidade, a nossa cultura e não para disputas.”
André Albuquerque disse ainda que a Funai realizou na ONU um evento paralelo sobre políticas de demarcação de terras indígenas no Brasil.
Descobrimento
Na opinião do presidente da Assembleia Geral, a declaração é um “marco que inspirou mudanças positivas para a proteção das comunidades indígenas.”
Nassir Abdulaziz Al-Nasser discursou nesta quinta-feira em um evento comemorativo ao aniversário da declaração.
A 11ª sessão do Fórum Permanente das Questões Indígenas termina nesta sexta-feira. Neste ano, o tema do encontro é a doutrina do descobrimento.
Por:Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York
fonte: Jornal Joseense
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Obras no Maracanã ameaçam ‘aldeia indígena’ no coração do Rio

Índios temem que obras no entorno do Maracanã provoquem despejo - Foto: BBC
A poucos metros do Maracanã, no Rio de Janeiro, indígenas de várias tribos diferentes convivem em um espaço onde no passado funcionava o Museu do Índio.
O prédio pertence ao governo federal, mas está sem ocupantes oficiais desde que o museu fechou, há seis anos. Nesse período, os índios ocuparam local e agora vivem aqui, cultivando suas próprias hortas e cozinhando segundo receitas repassadas por seus ancestrais.
Agora a “Aldeia Maracanã” está ameaçada com as obras de reforma do estádio para a Copa do Mundo de 2014. Até agora, ninguém foi notificado para sair, mas os índios suspeitam que serão forçados a deixar o local.
Segundo o projeto apresentado à Fifa, as obras no entorno do estádio preveem mais de 10 mil vagas de estacionamento para os dias de jogos. Veja o video Vídeo…
fonte: BBC Brasil

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Jogos virtuais auxiliam no ensino de música

Pesquisadores da UFSCAR criam programas
para treinar leitura de partitura, montagem
de acordes e percepção de intervalos
 musicais (reprodução)
Uma equipe de pesquisadores da UFSCar está desenvolvendo uma série de jogos virtuais para facilitar o ensino de música. O objetivo principal é permitir que alunos dos cursos de Licenciatura em Música e Licenciatura em Educação Musical (oferecido na modalidade a distância) possam aprender de forma lúdica e agradável, mas os programas podem ser acessados por qualquer pessoa interessada.
Com base em pesquisas realizadas na instituição, quatro jogos foram desenvolvidos em 2011 por uma empresa de software. Eles possibilitam o aprimoramento da leitura de notas de partitura, a percepção de intervalos musicais e escalas musicais e a montagem de acordes.
Todos apresentam diferentes níveis de dificuldade e o conteúdo musical se torna mais completo e complexo a cada fase, possibilitando evolução no aprendizado. Além dos desafios, há uma seção de fundamentos na qual o usuário pode se aprofundar na teoria musical tratada.
Este ano mais um jogo foi desenvolvido pelo professor Glauber Lúcio Alves Santiago, do Departamento de Artes e Comunicação da UFSCar, e pelos ex-alunos Larissa Amurov Korsokovas e Terence Peixoto dos Santos, responsáveis pela concepção musical e conceitual dos quatro primeiros jogos.
Batizado de “Incrível Músico das Neves", o game trabalha conceitos musicais e, em sua primeira versão, apresenta o tema Intervalos Harmônicos.
Os cinco programas já estão sendo usados pelos alunos da UFSCar em algumas disciplinas do curso de Música. Podem ser acessados nas versões on e offline e também para dispositivos móveis que utilizem o sistema operacional Android. O endereço é http://educacaomusical.sead.ufscar.br/jogos
Fonte: Agência FAPESP

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Faça Bonito

Campanha “Faça Bonito. Proteja nossas Crianças e Adolescentes”.
Agenda Nacional - 18 de maio de 2012.


18 de maio
Uma data para não ser esquecida

 Em 1973 um crime bárbaro chocou o Brasil. Seu desfecho escandaloso seria um símbolo de toda a violência que se comete contra as crianças.
 Com apenas oito anos de idade, Araceli Cabrera Sanches foi sequestrada em 18 de maio de 1973. Ela foi drogada, espancada, estuprada e morta por membros de uma tradicional família capixaba. O caso foi tomando espaço na mídia. Mesmo com o trágico aparecimento de seu corpo, desfigurado por ácido, em uma movimentada rua da cidade de Vitória (ES), poucos foram capazes de denunciar o acontecido. O silêncio da sociedade capixaba acabaria por decretar a impunidade dos criminosos.
 Os acusados, Paulo Helal e Dante de Brito Michelini, eram conhecidos na cidade pelas festas que promoviam em seus apartamentos e em um lugar, na praia de Canto, chamado Jardim dos Anjos. Também era conhecida a atração que nutriam por drogar e violentar meninas durante as festas. Paulo e Dantinho, como eram mais conhecidos, lideravam um grupo de viciados que costumava percorrer os colégios da cidade em busca de novas vítimas.
 A capital do estado era uma cidade marcada pela impunidade e pela corrupção. Ao contrário do que se esperava, a família da menina silenciou diante do crime. Sua mãe foi acusada de fornecer a droga para pessoas influentes da região, inclusive para os próprios assassinos.
 Apesar da cobertura da mídia e do especial empenho de alguns jornalistas, o caso ficou impune. Araceli só foi sepultada três anos depois. Sua morte ainda causa indignação e revolta. O dia 18 de maio foi instituído em 1998, quando cerca de 80 entidades públicas e privadas, reuniram-se na Bahia para o 1º Encontro do Ecpat no Brasil. O evento foi organizado pelo Centro de Defesa de Crianças e Adolescentes (CEDECA/BA), representante oficial do Ecpat, organização internacional que luta pelo fim da exploração sexual e comercial de crianças, pornografia e tráfico para fins sexuais, surgida na Tailândia. O encontro reuniu entidades de todo o país. Foi nessa oportunidade que surgiu a ideia de criação de um Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-Juvenil.
 De autoria da então deputada federal Rita Camata (PMDB/ES) - presidente da Frente Parlamentar pela Criança e Adolescente do Congresso Nacional -, o projeto foi sancionado em maio de 2000.
 Desde então, a sociedade civil em Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes promovem atividades em todo o país para conscientizar a sociedade e as autoridades sobre a gravidade da violência sexual.

O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes vem manter viva a memória nacional, reafirmando a responsabilidade da sociedade brasileira em garantir os direitos de todas as suas Aracelis.
 Lei 9.970 – Institui o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-juvenil
 Art. 1º. Fica instituído o dia 18 de maio como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

ProgramaçãoCerimônia em Alusão ao 18 de Maio com entrega oficial da segunda edição do Prêmio Neide Castanha.
 Horário: 09:00
 Local: Auditório Nereu Ramos – Câmara Federal, Brasília - DF.
 Confirmações: facabonito@gmail.com


Programa
09:00 - Abertura e composição da Mesa.
09:15 - Entrega oficial aos agraciados do Prêmio Neide Castanha com presença especial de Fafá de Belém e Elisa Lucinda.
09:30 - Elisa Lucinda lança o Projeto “Palavra de Polícia – Outras Armas” (Casa Poema e OIT.
09:40 - Entrega do documento sobre o Impacto das Grandes Obras na Violação de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes e o Marco Regulatório dos estudos de Impacto Socioambiental para a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes.
10:00 - Lançamento da Publicação do Mapeamento da Exploração Sexual nas Rodovias Federais (PRF);
- Lançamento da Publicação “Proteger e Responsabilizar” (Comitê Nacional e ANCED);
- Apresentação de balanço de dados 2011 do Disque 100 (SDH);
- Apresentação da Matriz Intersetorial de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes (SDH).
11:00 - Encerramento.
 Show Pela Vida contra Violência
Horário: 13:30
Local: Esplanada dos Ministérios, Brasília - DF.
Confirmações: 18demaio2012@gmail.com

 Programa
13:30 - Saída da Caravana Siga Bem do Estacionamento do Ginásio Nilson Nelson.
14:00 - Apresentações Culturais de Crianças e Adolescentes das escolas públicas, SEDEST, SEJUS e organizações não governamentais do DF.
15:30 - Chegada da Caravana Siga Bem com a presença de Fafá de Belém.
16:30 - Ato Solene com a Revoada de Balões e Execução do Hino Nacional cantado por Fafá de Belém.
18:00 - Projeção da logo da Campanha no Museu da República

Outras informações:
facabonito@gmail.com
18demaio2012@gmail.com
61 3347-8524

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Made in Taguá

Soma Cultural e Perde a Linha Produções
Apresentam:

Praga de Baiano
(Tributo aos Novos Baianos)

Besouro Do Rabo Branco

Dj Juru Dutra

Vj Zasnova Zas

Vj Fernando Soma


Data: 18.05.2012
Local: Espaço Soma Cultural (Chácara Canto Verde | QS 10, Conjunto 210 A, Águas Claras, atrás da Universidade Católica de Brasília)
Horário: 22h30
Ingressos: R$ 10 (no local)
Classificação indicativa: 18 anos

informações:
3536-9800
9637-9359


Link do convite no facebook:  https://www.facebook.com/events/215745521870953/


Exposição trata da relação entre o homem e o planeta

Mostra no Rio de Janeiro integra atividades promovidas
pela Fiocruz durante a RIO+20 (ONU)
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) inaugurará, no dia 25 de maio, no Rio de Janeiro, no Museu da Vida, a exposição “Nós do mundo”.
A mostra tratará da relação entre os seres humanos e o planeta e integrará as atividades promovidas pela instituição durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (RIO+20), que será realizada de 13 a 22 de junho no Rio de Janeiro.
A exposição será composta por painéis que discutem a relação do homem com a natureza, mostrando tanto o cenário mundial contemporâneo como algumas das soluções já existentes para o alcance de um desenvolvimento mais sustentável.
Há também um módulo interativo, com atrações como uma bicicleta que, ao ser pedalada, transforma a energia produzida em energia elétrica; uma casa em miniatura com informações sobre o gasto de energia por aparelhos geralmente encontrados na residência do brasileiro; a simulação de um supermercado em que, ao passar o código de barras de seu “produto” em um leitor, o visitante receberá informações ambientais a respeito dele; e uma linha do tempo na qual os visitantes poderão saber mais sobre algumas datas que marcaram os debates sobre desenvolvimento sustentável.
Além dessas instalações, a exposição contará com recursos de áudio e vídeos para abordar temas como consumismo exagerado, mudanças climáticas, matrizes energéticas, desigualdades sociais e degradação do meio ambiente.
"Os museus de ciência têm cada vez mais um papel fundamental como fórum de debate de discussões sobre temas de grande relevância para a ciência e a sociedade. Neste contexto, a exposição visa estimular a reflexão sobre a necessidade e os desafios de buscarmos um desenvolvimento sustentável", disse Luisa Massarani, chefe do Museu da Vida.
A exposição será realizada no Museu da Vida, localizado na Av. Brasil, nº 4365, no campus da Fiocruz em Manguinhos, no Rio de Janeiro.
A visitação é gratuita e pode ser feita de terça a sexta-feira, das 9h às 16h30, mediante agendamento. Aos sábados, a visitação é livre das 10h às 16h.
Mais informações e agendamento: recepcaomv@coc.fiocruz.br ou (21) 2590-6747.
Fonte: Agência FAPESP

quarta-feira, 16 de maio de 2012

HOMENAGEM AO DIA DO GARI - 16 de Maio


 Bom dia, muito prazer. Eu existo!
"Uma profissão invísivel, que limpa sujeira do mundo (lançada pelos imundos.)"

A origem do Termo GARI em Português.Gari = (Aleixo) Gary:
O empresário Aleixo Gary assinou contrato em 11 de outubro de 1876 com o Ministério Imperial para organizar o serviço de limpeza da cidade do Rio de Janeiro.
O serviço incluía remoção de lixo das casas e praias, posteriormente para a Ilha de Sapucaia, onde hoje fica o bairro Caju. Ele permaneceu no cargo até o vencimento do contrato, em 1891. E seu lugar, entrou o primo Luciano Gary.
A empresa foi extinta um ano depois, sendo criada a Superintendência de Limpeza Publica e Particular. Em 1906, a superintendência tinha 1.084 animais, numero insuficiente para carregar as 560 toneladas de lixo da cidade. Assim, da tração animal passou-se à  tração mecânica, e depois ao uso do caminhão.
Fonte: IBGE

Maioria dos consumidores brasileiros busca ingredientes naturais ao comprar cosméticos

Mais de 90% dos consumidores brasileiros buscam ingredientes naturais quando vão comprar cosméticos e mais de 80% deles procuram selos éticos e ambientais e querem saber a origem desses componentes. O levantamento Barômetro de Biodiversidade, divulgado em São Paulo, mostra que os brasileiros são os que mais se preocupam com essas questões na hora de adquirir itens como cremes ou xampus. “O consumidor é curioso e quer saber as histórias que estão envolvidas na cadeia produtiva, quer saber que o que compra agrega valor para as comunidades que produzem aquele ingrediente”, disse Cristiane de Moraes, representante da organização suíça União para BioComércio (UEBT) no Brasil.

O levantamento reuniu respostas de 8 mil pessoas de oito países sobre o conhecimento e a importância que os entrevistados e as empresas conferem aos temas biodiversidade e desenvolvimento sustentável nas relações de consumo e sobre o conhecimento dessas pessoas a respeito da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que será realizada de 13 a 22 de junho no Rio de Janeiro.

“As pessoas deixaram de dizer apenas que gostam do que é natural. Elas querem saber quais são as práticas por trás daquelas produções. Isso não acontece apenas no Brasil. De forma global, os consumidores começam a se sentir parte daquela cadeia”, acrescentou Cristiane.

A preocupação com essas questões é apontada na pesquisa como importante motivador para as empresas. De acordo com o levantamento, realizado no início deste ano, apenas entre os consumidores brasileiros 69% disseram que deixariam de comprar algumas marcas se soubessem que a empresa não apresenta boas práticas na cadeia de abastecimento.

Entre todos os entrevistados, quase 75% apontam o setor privado e o governo como os maiores responsáveis pelo desenvolvimento sustentável no mundo. Para a representante da UEBT, os empresários estão respondendo à expectativa. “Eles estão vendo a sustentabilidade como um todo. Querem ganhar dinheiro com biodiversidade e já compreendem que isso tem que ser feito de forma sustentável”.

Essa preocupação motivou a organização a dar mais importância a mercados como o Brasil, a Índia e o Peru que, além de serem mercados emergentes, detêm grande parcela da biodiversidade mundial. “As grandes multinacionais e empresas, principalmente do setor cosmético, que é mais mobilizado nesse tema, têm o Brasil como laboratório. Têm interesse em estudar os ativos daqui”, explicou Cristiane Moraes.
Fonte: Agência Brasil 
Por: Carolina Gonçalves

Ciência é tema do Festival do Minuto

Estudantes, professores, pesquisadores e demais interessados
 em participar podem enviar vídeos até o dia 26 de outubro
Estão abertas até o dia 27 de outubro as inscrições para o concurso do Festival do Minuto que tem como tema a ciência. A participação é aberta para todos os públicos e o desafio é condensar o que o participante sabe sobre um tema ou área do conhecimento em apenas 60 segundos.
“Esta é a primeira vez que a ciência é tema do Festival do Minuto e também a primeira vez que temos a FAPESP como um dos apoiadoores. Acredito que podem surgir vídeos fantásticos que depois poderão ser usados como material educativo nas escolas”, disse Marcelo Masagão, criador e curador chefe do festival.
Além dos estudantes e professores de primeiro e segundo grau, público tradicional do evento, a ideia é atrair a participação de universitários, pós-graduandos e também de cientistas interessados em divulgar suas pesquisas.
“Ciência sugere pessoas que entendam profundamente sobre um determinado assunto. O desafio é resumir esse conhecimento acumulado em um minuto e com imagens”, disse Masagão.
Para participar, basta enviar o vídeo para o site www.festivaldominuto.com.br, em qualquer formato. Vale até mesmo aquele feito com o celular e tablet ou animações.
Todos os vídeos serão publicados no site do festival e os seis melhores serão escolhidos por uma equipe que conta com representantes da FAPESP. Seis laptops são oferecidos, três deles para estudantes ou professores da rede pública de ensino. Os vencedores serão anunciados em novembro.
“A FAPESP decidiu patrocinar o concurso, pois, além de apoiar a geração de conhecimento, também é sua missão estimular a divulgação do conhecimento. Queremos levar a ciência a um público cada vez maior”, disse Celso Lafer, presidente da FAPESP.
Lafer também considera a participação dos cientistas importante. “O pesquisador mostra que está interessado em alcançar e estimular esse público mais jovem a encontrar caminhos e solução por meio da ciência”, disse.
O Festival do Minuto foi criado em 1991 e é hoje o principal festival de vídeos da América Latina, tendo inspirado iniciativas similares em outros 50 países. Desde 2007, tornou-se permanente e on-line, premiando os melhores trabalhos.
A organização também realiza exibições no Brasil e no exterior, exposições, mostras itinerantes, festivais em escolas e universidades, oficinas, entre outras atividades. Grande parte dos cineastas e profissionais de renome do audiovisual brasileiro já fez o seu filme do Festival do Minuto.
Mais informações: www.festivaldominuto.com.br
Fonte:Agência FAPESP
Por: Karina Toledo

terça-feira, 15 de maio de 2012

Paradas de ônibus de Brasília terão computadores e internet grátis

Brasília - A partir de amanhã (15), os moradores de Brasília vão poder acessar internet de graça em três paradas de ônibus da capital. A iniciativa é do Açougue Cultural T-Bone, que desde 2007 disponibiliza livros nas paradas de ônibus para acesso livre da população.
O projeto, que inicialmente estará nas paradas do Setor Bancário Sul, 512 Norte e 712 Norte, inclui um computador com acesso à internet que poderá ser usado a qualquer hora do dia e também o acesso à rede por meio de rede sem fio (wi-fi), com velocidade de 10 megabits por segundo, que pode ser usada em computadores portáteis ou smartphones.
O fundador do Açougue Cultural, Luiz Amorim, explica que os equipamentos foram desenvolvidos especialmente para ficarem nas paradas de ônibus, e serão fixos, com todos os requisitos de segurança para evitar vandalismos. Mas ele acredita que não haverá esse tipo de problema. “Foi desenvolvido um equipamento próprio para as paradas, com o maior cuidado para ter uma duração. Mas trabalhamos no modelo da biblioteca cultural, que é a cidadania e a confiança no cidadão”.
Os computadores terão tela sensível ao toque e o acesso à internet, que não vai precisar de senha, deve cobrir um raio de 1 quilômetro de distância do ponto de ônibus.
A instalação dos três equipamentos, além de oito estantes de livros iluminadas em outras paradas, custou R$ 120 mil e foi financiada pela Fundação Banco do Brasil, parceira do projeto. A expectativa, segundo Amorim, é colocar computadores em outras paradas “em um futuro próximo”.
 Fonte: Agência Brasil
Por:Sabrina Craide
Edição: Rivadavia Severo

domingo, 6 de maio de 2012

Poluição Sonora e Crime

Em outubro de 2011, foi assinado um (TAC) Termo de Ajuste de Conduta, entre o Ministério Público da Paraíba (MPE), Polícia Militar, SEMAM e Sudema em que o Comando da Polícia se comprometeu a voltar a atender casos de poluição sonora, como manda a lei. A perturbação de sossego alheio com equipamento sonoro é uma contravenção penal prevista no Código Penal, Capítulo da Lei das Contravenções Penais, Artº 42, Decreto-Lei Federal nº 3.688/41. Uma violação é passível de, além de multa e apreensão do veículo e equipamento, detenção do infrator. Qualquer pessoa que se sentir incomodada com barulho na rua, na vizinhança, ou onde o seu sossego esteja sendo perturbado pode e deve ligar para o CIOP, nº 190, denunciar e solicitar imediata providência. Pode ter o direito inclusive ao anonimato, para se proteger de problemas. Caso a pessoa que atender à chamada (anote o nome) se recuse, ou diga pra ligar para a SEMAM ou SUDEMA, você cita o TAC e, se houver resistência, ligue para a Coordenação do CIOP (3213.9054) e para a Ouvidoria (0800.2819010). Muito antes de ser um crime ambiental, a perturbação do sossego por barulho é uma contravenção que tem de ser punida como manda a lei e com a ação policial. Façamos que sejam cumpridos os nosso direitos. Não nos acomodemos a esse desrespeito típico de gente atrasada e mal educada. Ajudemos ao exercício da cidadania dando o bom exemplo e sendo enérgicos.
De: Germano Romero
Foto: Germano Romero
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STF anula títulos de posse dos invasores da Terra Indígena Caramuru-Paraguassu

Com sete votos a um, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) anularam nesta quarta-feira, 2, os títulos de posse dos invasores da Terra Indígena Caramuru-Catarina Paraguassu, dados de forma ilegal pelo governo baiano no início da década de 1960. O povo Pataxó Hã-Hã-Hãe, depois de quase um século, tem garantida a ocupação plena do território demarcado em 1938.
 Antes do presidente do STF Ayres Brito pedir um recesso de 30 minutos, às 17 horas, não tinham votado os ministros Ricardo Lewandowski, ausente da sessão, e Celso de Mello, mas a maioria já estava formada de maneira irreversível, mesmo porque Ayres Brito, que também não tinha pronunciado seu voto, fez várias intervenções no sentido de que os títulos tinham que ser anulados.
As ministras Carmem Lúcia, relatora da Ação Cível Originária (ACO), e Rosa Weber, além dos ministros Joaquim Barbosa e Cesar Peluso, votaram procedente a ação de nulidade dos títulos dos invasores da terra indígena. Todos acompanharam o relator, ex-ministro Eros Grau. A ministra Carmem Lúcia recomendou ainda que os governos estadual e federal planejem a extrusão dos ocupantes não indígenas.
 O julgamento da ACO começou em setembro de 2008, mas tramitava há 30 anos. Por razões estratégicas do tribunal, a matéria não entrou na pauta da sessão desta quarta-feira, mas Carmem Lúcia pediu que ela fosse votada dado o conflito acirrado entre indígenas e invasores na região de Camacan, Itajú do Colônia e Pau Brasil – municípios que abrangem a área indígena.
 Marco Aurélio Cardoso votou contra a nulidade dos títulos, julgando improcedente o pedido da Fundação Nacional do Índio (Funai), pois afirmou que “não pode deixar de considerar os títulos concedidos pelo governo da Bahia numa área que não estava ocupada pelos silvícolas”. Os ministros que votaram pela nulidade argumentaram que os indígenas ali não estavam por conta do esbulho praticado pelos invasores.
No relatório de voto, as ministras citaram que a área de 54,100 mil hectares é indígena, as propriedades tituladas em parte estão dentro dessa área e referente a esses títulos, eles são ilegais por se tratar de terras da União de usufruto dos Pataxó Hã-Hã-Hãe. Citaram ainda inúmeras provas de ocupação indígena, inclusive com provas anteriores ao século XX.
 O presidente do STF, Ayres Brito, interveio em algumas oportunidades frisando que para os indígenas “terra não é um bem, mas um ser, um ente, um espírito protetor. Eles não aceitam indenização, porque acreditam que nessas terras vivem seus ancestrais”.
“A ministra citou a produtividade da comunidade, a mobilização e o fato da Funai ter pago quase todos os títulos”, disse o assessor jurídico do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Adelar Cupsinski, que acompanhou a sessão.

http://www.cimi.org.br/site/​pt-br/​index.php?system=news&action=re​ad&id=6233
De: Taquary Pataxo
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terça-feira, 1 de maio de 2012

VII RioHarpFestival

Evento reúne os principais harpistas do mundo em concertos gratuitos
O projeto Música no Museu, apoiado pelo Ministério da Cultura por meio da Lei Rouanet, tem o prazer de anunciar o VII Festival Internacional da Harpa do Rio de Janeiro. O evento, que começa nesta terça-feira (1) e termina no dia 31 de maio, faz parte do circuito mundial e reúne os principais harpistas de 25 países.
Consolidado na agenda cultural carioca, o RioHarpFestival – Música no Museu -chega a sua sétima edição promovendo a sua habitual volta ao mundo em torno dos sons da harpa, um dos mais antigos instrumentos musicais da História da Humanidade.
Segundo a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, além da pluralidade de troca de experiências sonoras que lhe dão destaque no circuito mundial da harpa, o RioHarpFestival cumpre um papel importante na cena musical, por oferecer a museus brasileiros novas oportunidades de vivência e atrativos, a partir do potencial agregador e transformador da música.
“O Ministério da Cultura apoia esta iniciativa desde a sua criação, por acreditar na relevância de sua programação e em seu papel importante de intercâmbio cultural, mas, também, porque o festival dá destaque à combinação da harpa brasileira à música nacional e mundial”, afirma a ministra em sua mensagem de boas vindas aos harpistas.
A programação oficial começa às 16hs, na Igreja da Candelária, com a Banda Sinfônica do Corpo de Fuzileiros Navais e a harpista Maria Célia Machado, e prossegue às 19hs, no Teatro SESI, com a Orquestra Brasileira de Harpas. Serão mais de 100 concertos gratuitos, sendo 89 no Rio de Janeiro e 11 em outras cidades – São Paulo, Brasília, Jaraguá do Sul (SC), Belo Horizonte, Porto Alegre e Niterói.
Além dos locais tradicionais de Música no Museu, o evento promoverá concertos em vários pontos turísticos do Rio de Janeiro, como a Ilha Fiscal,Corcovado, Forte de Copacabana, Igreja da Sé, Igreja N.Sra. da Paz, Paço Imperial, e o Museu da Favela Pavão-Pavãozinho.
O VII RioHarpFestival faz parte do projeto Música no Museu nos seus Concertos de Outono. O programa completo está disponível nos sites www.musicanomuseu.com.br e RioHarpFestival

Pontos de Cultura Indígena

Ministério da Cultura anuncia a implementação dos pontos em todo o país
Em 2012, o Ministério da Cultura vai implantar 79 novos Pontos de Cultura Indígena nas cinco regiões do país, totalizando 109 pontos com metodologia específica para a cultura indígena. Serão 24 pontos na região Sul, 22 no Norte, 16 no Centro-Oeste, nove no Sudeste e oito no Nordeste, que se somarão aos  30 que já estão em atividade nos estados do Amazonas, Acre, Roraima, Mato Grosso e Rondônia.

Na quinta-feira, 19 de abril, Dia do Índio, o secretário-executivo do MinC, Vitor Ortiz, assinou dois convênios para a implantação de 33 Pontos de Cultura Indígena, sendo 22 na região Norte e 11 na região Centro-Oeste. Além dos convênios, foi repassada a primeira parcela dos recursos para a instalação de novos pontos nas regiões Sudeste (9), Sul (24) e Centro-Oeste (5).

A ação do MinC  tem como objetivo a promoção e o fortalecimento das identidades e da diversidade cultural dos povos indígenas do Brasil. Com os Pontos de Cultura, os beneficiários terão a oportunidade de potencializar as atividades que já executam e descobrir novos campos de atuação. Cada comunidade tem um plano específico que visa descobrir vocações e as melhores formas de desenvolver os trabalhos.

Descobertas as vocações, eles recebem kits multimídia para o desenvolvimento das atividades, como computador com acesso à internet banda larga, DVD, filmadora e câmera fotográfica digital e demais equipamentos que se julgar necessário. A comunidade pode trabalhar, por exemplo, com desenvolvimento de conteúdos audiovisuais, projetos de valorização e divulgação das expressões culturais tradicionais.

Segundo a secretária de Cidadania Cultural do Ministério da Cultura, Márcia Rollemberg, os números mostram o esforço que o MinC está fazendo para  fortalecer a diversidade cultural dos indígenas. “Hoje, a Cultura indígena é uma prioridade para o MinC”, ressaltou.
 Fonte: (Texto: Rosiene Assunção, Ascom/MinC)
 (Fotos: Acervo SID/MinC)

Cinema Infantil

FICI 10º Festival Internacional de Cinema Infantil
Os realizadores de filmes brasileiros que quiserem participar da fase seletiva para o 10° Festival Internacional de Cinema Infantil – FICI/2012 têm até o dia 11 de maio para se inscrever. O festival acontecerá entre agosto e novembro em dez cidades brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Niterói, Brasília, Campinas, Santos, Belo Horizonte, Aracaju, Salvador e Recife). O evento tem o apoio do Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).
Um dos objetivos do festival é estimular a produção brasileira de filmes direcionados ao público infantil e juvenil. A programação apresenta, além das produções, debates, oficinas e eventos especiais para crianças e suas famílias. De acordo com o regulamento, serão selecionados curtas-metragens e episódios de séries de TV para as mostras competitivas e não-competitivas. Longas-metragens brasileiros também podem ser inscritos, mas os títulos participarão de um processo de seleção para exibição em caráter não-competitivo
Os curtas selecionados para as mostras competitivas concorrem ao Prêmio Brasil de Cinema Infantil nas categorias Melhor Animação, Melhor Ficção e Melhor Filme da Mostra Teen, cada um deles com um prêmio de R$ 5 mil em serviços de laboratório.
Resultado da seleção
A lista dos títulos escolhidos pelo Comitê de Seleção será divulgada no dia 29 de junho, na página oficial do festival na internet. Serão desclassificados os filmes que exibirem cenas com qualquer uso de drogas (incluindo álcool e cigarros), além de sexo e violência explícitos.
O responsável pela inscrição precisa preencher a ficha, disponível no site do festival e encaminhar uma cópia do filme em DVD em envelope identificado com os nomes do filme e do responsável pela inscrição, e-mail, telefone e endereço para: Festival Internacional de Cinema Infantil - A/C Carlos Proença - Rua Marquês de São Vicente, 431 / Loja A Gávea – Rio de Janeiro / RJ – CEP 22451-041.
Leia o regulamento

Crescimento do lixo eletrônico ameaça a saúde da população e o meio ambiente

O crescimento significativo do lixo eletrônico (e-lixo) no Brasil vem preocupando os técnicos da Secretaria Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (SEA). O resíduo desse tipo de material contém substâncias perigosas, que podem impactar o meio ambiente e ameaçar a saúde da população. A estimativa é que cada brasileiro descarta cerca de 0,5 quilo de resíduos de equipamentos eletroeletrônicos por ano.
O superintendente de Resíduos Sólidos da secretaria, Jorge Pinheiro, disse à Agência Brasil que em razão das substâncias perigosas contidas nesse tipo de aparelhos, é necessário organizar uma logística reversa no estado que acompanhe as discussões dos acordos setoriais, previstos na Lei 12.305/10, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Caberá ao grupo de trabalho técnico, constituído em Brasília, definir o acordo setorial, que dará as diretrizes para implementação da logística reversa dos eletroeletrônicos, disse.

Pinheiro avaliou que às vésperas da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, programada para junho próximo, no Rio de Janeiro, a adequação dos empreendimentos à nova lei de resíduos sólidos será de vital importância. Segundo ele, para que isso possa ocorrer de forma equilibrada e em conformidade legal, as novas práticas entre fornecedores e clientes precisarão ser adequadas, visando ao compartilhamento de responsabilidades.

“Atualmente, existem ações pontuais de fabricantes que coletam os resíduos de seus equipamentos, por exemplo, e empresas ou organizações não governamentais (ONGs) que coletam ou recebem equipamentos eletroeletrônicos, dando a destinação final”, declarou.

É o caso, de acordo com Pinheiro, da Fábrica Verde, projeto da SEA, que recebe doações de computadores e periféricos para reutilização, capacitando jovens do Complexo do Alemão, na Penha, bairro da zona norte da cidade, para a atividade de manutenção e montagem de computadores.

Os novos aparelhos montados são destinados a entidades sem fins lucrativos e órgãos públicos instalados nas comunidades, declarou o superintendente. Ele ressaltou que novas empresas de remanufatura de resíduos eletroeletrônicos estão entre os negócios promissores para o cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

O superintendente observou, por outro lado, que os equipamentos descartados têm valor econômico, pois contém materiais valiosos e raros. O seu descarte correto é importante porque muitos elementos apresentam elevado teor de toxicidade, e também pelo fato de que, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), o mundo produz entre 20 a 50 milhões de toneladas métricas de lixo tecnológico todos os anos.

Na fabricação de computadores e celulares, por exemplo, são usados vários metais, entre os quais ouro, prata, gálio, índio, chumbo, cádmio e mercúrio. Alguns, como o cádmio, são agentes cancerígenos. Outros, como o chumbo, prejudicam o cérebro e o sistema nervoso, lembrou Pinheiro.

Nas duas campanhas de esclarecimento e conscientização dos consumidores para o descarte correto do lixo eletrônico, promovidas pela secretaria, foram coletadas quase 12 toneladas de resíduos eletroeletrônicos, “sem contar os computadores que são reaproveitados na Fábrica Verde,no Complexo do Alemão”.

Pinheiro ressaltou que a cadeia de reciclagem ainda não se acha estruturada para o fluxo desses resíduos e reforçou a necessidade de participação do setor produtivo para a viabilidade da logística reversa.

Segundo o superintendente da SEA, mesmo antes das definições dos acordos setoriais previstos no decreto de regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, a secretaria já vem trabalhando a questão de valorização dos resíduos dentro do Plano Estadual de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), que está em elaboração.

Em relação aos cuidados que a população deve ter em relação a esses materiais, o superintendente recomendou que devem procurar empresas de reciclagem que comprem resíduos eletroeletrônicos e tenham como garantir a destinação correta desses materiais. Outra alternativa, disse, “é guardar em casa até a montagem de uma logística reversa ou entrar em contato com o fabricante do produto e saber se ele tem uma solução”.
Fonte: Agência Brasil
Por: Alana Gandra

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