segunda-feira, 30 de abril de 2012

“CIRCO MULAMBO”

Espaço cultural Bagagem
Apresenta:
Entra a trupe mambembe com uma carroça puxada por uma burrinha. Eles vêem o público e resolvem parar e fazer uma apresentação circense, da empanada sai todos os números, executados por bonecos, um “fiscal”, porém, se opõe à função circense, a confusão esta arranjada.
 O espetáculo estreou em 1994 e foi visto ao longo de sua jornada por aproximadamente por cem mil crianças e adultos.
 FICHA TÉCNICA
ELENCO:  Biró Silva e Eudes Leão
DIREÇÃO: Biró Silva
TÉCNICO: Vitor Hugo Costa
FOTOS: Loy Marques
DATA: 04 de maio de 2012
HORAS:  às 10 e às 15h
Classificação indicativa livre
Entrada franca
Espaço cultural Bagagem
Quadra 40 loja 16 Setor Central
Informações: 3556 6606

domingo, 29 de abril de 2012

LIVRO “O SONHO CANDANGO - MEMÓRIA AFETIVA DOS ANOS 80” SERÁ LANÇADO NO DIA 02 DE MAIO


Obra reúne entrevistas feitas por Alexandre Ribondi e textos assinados por Cláudia Pereira e Romário Schettino e recupera histórias e vivências dos projetos realizados pela Candango Promoções Artísticas. Lançamento será no dia 2 de maio, no Foyer da Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional Cláudio Santoro, em Brasília, às 19h.
O que pode acontecer no curto prazo de cinco anos? A julgar pela história da Candango Produções (1982-1986), muita coisa: produção executiva de seis curtas-metragens, quatro espetáculos teatrais, três mostras de cinema, o primeiro festival de bandas de rock da capital brasileira e criação e administração do primeiro teatro de bolso de Brasília, o Teatro da ABO. Um currículo invejável para empresas que atuam há décadas na área no Brasil. Agora, toda esta história poderá ser conhecida através do relato de quem participou pessoalmente dela. No próximo dia 2 de maio, a partir das 19h, no Foyer da Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional Cláudio Santoro, será lançado o livro O SONHO CANDANGO - MEMÓRIA AFETIVA DOS ANOS 80, que promove uma volta no tempo para recuperar personagens, passagens, pensamentos.
O SONHO CANDANGO - MEMÓRIA AFETIVA DOS ANOS 80 nasceu da iniciativa da antropóloga e diretora de criação Cláudia Pereira, uma das sócias da Candango Promoções, que confessa ter sentido saudade da época em que "tudo era feito com a cara e coragem de uma geração que, tendo nascido nos anos 50, carregava na bagagem o sonho de liberdade dos anos 1960 e os horrores da repressão política que se alastrou pelos anos 1970". Foi a partir desta nostalgia que Cláudia chamou seus dois ex-sócios, o jornalista Romário Schettino e o produtor Cleber Loureiro, e convocou o jornalista Alexandre Ribondi para participarem de uma empreitada: escavar os arquivos da produtora e trazer à luz uma história que é feita de determinação e de muita arte. O resultado é uma obra que terá tiragem inicial de 1.000 exemplares e que poderá ser referencial para o estudo da produção cultural em Brasília.
Ao longo do livro desfilam textos assinados pela própria Cláudia Pereira, por Romário Schettino e Alexandre Ribondi. O ator, diretor, dramaturgo e jornalista Ribondi também assina uma série de entrevistas com figuras que marcaram o período e mantiveram alguma relação com os projetos realizados pela Candango Produções. São conversas divertidas, soltas, confessionais com os diretores de teatro Hugo Rodas, B. de Paiva, Guilherme Reis, Humberto Pedrancini, Dimer Monteiro, Fernando Villar, Nielson Menão, com os atores Chico Sant'Anna (responsável também pela pesquisa de imagem do livro), Marcos Bagno e Gê Martu, as atrizes Iara Pietricovsky e Carmem Moretzsohn, o fotógrafo Jacques Cheuiche, os cineastas Zuleica Porto, Armando Lacerda, Sérgio Bazi e João Lanari, o roqueiro Phillipe Seabra, a punkeca (as meninas da turma punk) Patrícia Miranda, o jornalista Irlam Rocha Lima, o ator e diretor João Antonio e a arte-educadora Maria Duarte. Um grupo diverso e representativo do que se produziu na década de 80, em termos de teatro, cinema, música e produção cultural em Brasília.
Além de livro, SONHO CANDANGO é um projeto que vai agregar blog, programa de rádio e de televisão. A partir do dia 24 de abril, o blog com trechos do livro já estará no ar. Em breve também o projeto poderá ser acessado pelo rádio e, no segundo semestre, SONHO CANDANGO ganhará as telas da televisão, com apresentação do jornalista Alexandre Ribondi. Para o lançamento, está sendo preparada uma verdadeira festa, com a presença de vários dos entrevistados. "Será uma noite de letras e performances", avisa Cláudia Pereira, com ambientação assinada pelo artista plástico Ralph Gehre e iluminação de Dalton Camargos.
PARA LEMBRAR E RESGATAR
O SONHO CANDANGO - MEMÓRIA AFETIVA DOS ANOS 80 é dividido em capítulos que respeitam as áreas de atuação da produtora: teatro, cinema, música. Afinal, a Candango Produções foi responsável por algumas das obras artísticas mais emblemáticas do período. Em teatro, por exemplo, foram produzidos os espetáculos Crêpe Suzette, o Beijo da Grapette, com Alexandre Ribondi e Marcos Bagno, Rapazes da Banda, direção de Dimer Monteiro, Besame Mucho, de Hugo Rodas, e também a coordenação em Brasília de Poleiro dos Anjos, de Buza Ferraz. O Teatro da ABO ainda acolheu a antológica encenação de Pedro e o Lobo, de Guilherme Reis, que marcou a despedida do ator Aluísio Batata dos palcos (ele viria a falecer pouco tempo depois).
Em cinema, as produções da Candango se confundem com a própria história do cinema brasiliense. A produtora assina Cruviana, de José Acioli, Taguatinga em Pé de Guerra, de Armando Lacerda, Guerra Santa na Avenida, de Miguel Freire, Brasília, de Antônio Carlos Fontoura, Mínima Cidade, de João Lanari, e Brasiliários, de Zuleica Porto e Sérgio Bazi, premiado em vários festivais. A Candango ainda produziu duas edições da memorável mostra Curta Brasília e coordenou a Mostra do Filme Angolano.
E na área musical, a Candango fez história ao acolher a Semana do Rock de Brasília, o primeiro festival de bandas de rock da cidade, numa época em que o gênero ainda sofria muito preconceito. Ainda hoje, o evento é citado pelos músicos como divisor de águas. Passaram pelo palco do Teatro da ABO Legião Urbana, Plebe Rude, Capital Inicial... "Todo mundo participou daquela Semana. Quem não era músico, ajudava montando equipamento, vendendo camiseta. Tinha até uns picaretas que montaram barraca de vinho aguado", conta Phillippe Seabra, revelando que o release foi feito por um roqueiro que também era jornalista nas horas vagas, Renato Russo.
O jornalista Alexandre Ribondi captou com precisão o clima de cada entrevista. É possível rir junto quando Hugo Rodas conta a queda do ator/diretor Fernando Villar, em cena de Besame Mucho - "Ele caiu mesmo, vestido de Marilyn Monroe" -, sentir um certo frisson com o relato de Patrícia Miranda sobre a rotina da Turma da Colina - "Todo mundo gritava. Éramos punks, afinal de contas, com os cintos cheios de pregos. A gente batia a cabeça nas coisas" - e se emocionar com o testemunho de Zuleica Porto sobre o filme Brasiliários - "Foram duas paixões: Clarice e Brasília (...) Ficamos encantados com o forte impacto que Brasília tinha causado nela. Era pura perplexidade e encanto". Um livro para degustação.
Nas páginas de O SONHO CANDANGO - MEMÓRIA AFETIVA DOS ANOS 80, o leitor vai descobrir uma Brasília criativa, inquieta, gregária. Uma cidade diferente, com gente diferente, numa época em que, como escreve Schettino, "a solidariedade, o companheirismo, a ética eram valores culturais elevados e cultivados. Era a cultura à flor da pele, pura emoção".
FICHA TÉCNICA
Concepção: Cláudia Pereira
Textos e entrevistas: Alexandre Ribondi
Pesquisa de imagem: Chico Sant'Anna
Consultoria: Romário Schettino
Programação visual: Isabela Rodrigues
Revisão: Denise Goulart
Realização: Gabinete C
SERVIÇO:
Lançamento: 2 de maio de 2012.
Local: Foyer da Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional Cláudio Santoro
Horário: 19h
Entrada Franca


A LINDA HISTÓRIA DE `BONECA´- CACHORRA DE CHICO XAVIER

Chico Xavier tinha uma ...cachorra de nome Boneca, que sempre esperava por ele, fazendo grande festa ao avistá-lo.
Pulava em seu colo, lambia-lhe o rosto como se o beijasse.
O Chico então dizia: – Ah Boneca, estou com muitas pulgas!
Imediatamente ela começava a coçar o peito dele com o focinho.
Boneca morreu velha e doente. Chico sentiu muito a sua partida. Envolveu-a no mais belo xale que ganhara e enterrou-a no fundo do quintal, não sem antes derramar muitas lágrimas.
Um casal de amigos, que a tudo assistiu, na primeira visita de Chico a São Paulo, ofertou-lhe uma cachorrinha idêntica à sua saudosa Boneca.
A filhotinha, muito nova ainda, estava envolta num cobertor e os presentes a pegavam no colo, sem contudo desalinhá-la de sua manta.
A cachorrinha recebia afagos de cada um. A conversa corria quando Chico entrou na sala e alguém colocou em seus braços a pequena cachorra.
Ela, sentindo-se no colo de Chico, começou a se agitar e a lambê-lo.
- Ah Boneca, estou cheio de pulgas! disse Chico.
A filhotinha começou então a caçar-lhe as pulgas e parte dos presentes, que conheceram a Boneca, exclamaram: “Chico, a Boneca está aqui, é a Boneca, Chico!”
Emocionados, perguntamos como isso poderia acontecer. O Chico respondeu:
- Quando nós amamos o nosso animal e dedicamos a ele sentimentos sinceros, ao partir, os espíritos amigos o trazem de volta para que não sintamos sua falta.
É, Boneca está aqui, sim e ela está ensinando a esta filhota os hábitos que me eram agradáveis.
Nós seres humanos, estamos na natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma proporção que os anjos estão para nos auxiliar.

Por isso, quem maltrata um animal é alguém que ainda não aprendeu a amar.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Oficina pra Terreiro de Bumbo

Figuras, danças e ritmos de brinquedos da Zona da Mata-PE
O grupo (em formação) São Mateus da Terreirada Divina convoca amigos e pessoas interessadas em participar da oficina de abertura dos trabalhos do projeto Baiano pra Mamulengo que contará, na sua primeira semana, com a presença de Aguinaldo Silva – filho do mestre Bio Alexandre do Cavalo Marinho Estrela de Ouro (Condado -PE), Frank Sósthenes e Rodrigo Félix - integrantes do grupo Sagaranna(Recife- PE).

A oficina tem como foco principal iniciar a formação de brincantes a partir de vivências e pesquisa em elementos da cultura popular, optando pelo processo de imersão, adubando um terreno para a troca de saberes, experimentação e criação. Procurando visitar a linguagem tradicional das figuras, danças e ritmos da zona canavieira, o projeto Baiano pra Mamulengo revisita e experimenta a ritualidade de lugares de nossa terra, realimentado o terreiro que existe em nós.

Nesta primeira semana de atividades estaremos compartilhando conhecimentos a cerca da musicalidade (toques e cantos), figuras e dança do cavalo marinho, maracatu rural e caboclinho. Convocamos para a oficina todos aqueles dispostos à experimentar a expressão do saber popular e participar do processo de montagem do espetáculo Baiano pra Mamulengo.

“Oficina pra Terreiro de Bumbo: figuras, danças e ritmos dos brinquedos da zona da mata”, serão oferecidas 20 vagas gratuitas, a oficina será realizada do dia 30 de abril ao dia 4 de maio de 2012. De segunda à sexta-feira no horário de 14:00 h às 18:00h no Centro Cultural Teatro da Praça -Taguatinga / DF

ENDEREÇO: Área Especial nº 01 Taguatinga Centro - DF
Apoio: Gerencia de Cultura RA-III

Para participar da ”Oficina pra Terreiro de Bumbo: figuras, danças e ritmos dos brinquedos da zona da mata” preencha a ficha de inscrição no seguinte link: http://form.jotformz.com/form/21154218942652 e aguarde a confirmação por email.

Contatos: Joaley Almeida: 84481330/Carol Barreiro: 863657118/Kika: 85062766

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Conselho Regional de Biologia lança concurso ambiental

Poderão se inscrever no certame estudantes de
 graduação dos cursos de ciências biológicas
de universidades nos estados de São Paulo,
Mato Grosso e Mato Grosso do Sul
O Conselho Regional de Biologia – 1ª Região, que inclui os estados de São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, está com inscrições abertas para o “Concurso ambiental do CRBio-01 para uma São Paulo melhor”.Com o tema “Soluções ambientais para uma São Paulo melhor”, o concurso é voltado a estudantes de graduação dos cursos de ciências biológicas de instituições de ensino superior dos estados pertencentes à jurisdição do CRBio-01.
De acordo com a entidade, o certame premiará os projetos que melhor desenvolverem soluções para as questões ambientais da cidade de São Paulo e que ao mesmo tempo também sirvam de modelos para outros municípios.
Serão premiados seis projetos. O vencedor ganhará R$ 3 mil, o segundo colocado R$ 2 mil e o terceiro R$ 1 mil. As inscrições estão abertas até o dia 29 de junho de 2012.
Mais informações e inscrições: www.crbio01.gov.br.

Festival Mulher em Cena 3ª edição

O Festival Mulher em Cena chega à sua 3ª edição dando mais umavez destaque à produção artística protagonizada por mulheres. Em 2012 as linguagens contempladas são teatro e música. Agregando forças à cada edição, o festival segue proporcionando um mosaico criativo de questões importantes da atualidade vistas e revistas pelo olhar feminino. Num país como o Brasil onde a desigualdade entre homens e mulheres ainda se faz bastante presente e onde o índice de violência contra a mulher é dos maiores do mundo, qualquer espaço onde a mulher se faz protagonista é também um espaço de resistência, liberdade e novos olhares.

Sua 1ª edição aconteceu em 2009 no SESC - Taguatinga com público estimado de 4.000 pessoas. A 2ª edição foi ampliada em termos de programação e aconteceu em Brasília no Teatro Nacional Cláudio Santoro e na cidade de Palmas - TO, de forma itinerante com público estimado total de 10.000 pessoas, incluindo cinema e artes visuais.

Em 2012, sua 3ª edição, o festival continua favorecendo um modo mais feminino de ser e estar, priorizando o encontro e a aproximação entre público e artistas, disponibilizando um aconchegante espaço de convivência com acomodações confortáveis, palco para pequenos espetáculos, discotecagem de DJs mulheres e pocket shows, além de feira com brechós, artesanato e café.

Nesta edição, o Projeto Altos Papos abre o festival, no dia 25 de abril, na Sala Cássia Eller, tendo como tema “Mulher enCena Cultura”. A idéia é reunir artistas, grupos e organizações de mulheres que atuam nas várias vertentes da cultura do DF e compilar as demandas de cada área num documento a ser entregue à Secretaria da Mulher do DF, para que sejam consideradas as sugestões das mulheres da cultura quando da elaboração do Plano Distrital de Políticas para as Mulheres.

O Festival tem entrada franca em todas as atividades com exceção dos espetáculos das 21h, cujo ingresso deve ser trocado por um pacote de absorvente íntimo feminino, a serem destinados a instituições de atendimento à mulher do DF.

Quando
De 25 a 29 de abril de 2012

Onde
Complexo Cultural Funarte - Brasília
Sala Plínio Marcos - espetáculos;
Sala Cássia Eller - espetáculos e projeto Altos Papos;
Galpão das Artes - Espaço de Convivência aberto a partir do dia 26 sempre a partir das 15h;
Sala de Dança - oficinas.


TERRAS INDÍGENAS SERÃO IMPACTADAS

É um absurdo! TERRAS INDÍGENAS SERÃO IMPACTADAS, e principalmente de INDÍGENAS I...SOLADOS. Já chega a situação deles em território peruano!!! Divulguem mais esse ABSURDO!

Na manhã desta terça-feira (24/4) o Governo do Estado do Acre realizou um encontro com a sociedade civil do vale do Juruá para IMPOR A PROSPECÇÃO DE GÁS E PETRÓLEO NA REGIÃO.

A partir do mês de maio a empresa Geo Radar deve começar a detonação de explosivos no subsolo nas chamadas “linhas de prospecção”. Esta fase é chamada de prospecção sísmica terrestre.

A representante da Agência Nacional do Petróleo, Marina Abelha, disse que o interesse da ANP em realizar a prospecção de gás e petróleo na região faz parte da estratégia nacional de conhecer as potencialidades do subsolo da região.

A fala do vice-governador, César Messias, deixou claro que não querem ouvir ninguém, mais uma obra que vem de cima para baixo: “O impacto ambiental de Urucum é menor do que o de um posto de lavagem de carros”, disse o vice-governador , referindo-se à atual tecnologia de exploração.

Já estão pensando em royallities. Lógico, compra-se tudo com royalites, ainda mais numa região como a do Juruá, onde, nas palavras do vice-governador, já é dada como certa a exploração de petróleo e gás: “Poderemos fazer investimentos pesados em saúde, educação, infraestrutura e principalmente, em meio ambiente”.
 Texto de Erika Mesquita
De: Sonia Mariza Martuscelli
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Brava Gente: Cícero Franca, um artista leal à cultura popular

No lugar onde moro A floresta é preservada
 Pena que é bem pequena
 Pior se não fosse nada
 Mas o pouco com Deus aumenta
 E o muito sem Deus acaba

Cícero Franca é artista popular
acreano (Onides Queiroz)


Na Rua do Coco, o portão se abre e o visitante adentra um universo particular e encantador. Um grande quintal cheio de árvores e de pássaros cantando. É permeado por um cheiro reconfortante de terra úmida, e o cacarejar das galinhas, espalhadas pelo terreiro, empresta ao espaço um tom de intimidade típico da vida doméstica do interior. Os donos da casa são gente simples e acolhedora. Por isso, quem chega tem vontade de ficar.
É a morada de Cícero Franca de Farias, artista popular acreano e autor dos versos ilustrados no início do texto. Ali vive com a mulher e parceira de trabalho, Rosa Nascimento, e os quatro filhos. O terreno abriga um galpão, um depósito e um estúdio, que é a sede da Associação Império Beija-Flor, onde ocorrem os ensaios das atividades artísticas da família e demais associados, entre parentes, amigos e vizinhos. O carro-chefe do grupo é o folguedo popular Jabuti-Bumbá, uma criação coletiva de Cícero e de seus irmãos, surgida em 2005.
O Jabuti é uma boa amostra da proposta de trabalho de Cícero. É resultado da mescla de diversas manifestações culturais, como baião, ciranda, frevo, maracatu, cordel, pastorinhas e outras. É brincadeira, dança, música, e, plasticamente, trata-se de um belo e colorido espetáculo. Os brincantes, como são chamados seus integrantes, executam passos percorrendo uma linha circular ou em cortejo. Maracás, zabumba, sanfona, pandeiro e percussão são os instrumentos utilizados no folguedo. Um dos temas predominantes do Jabuti-Bumbá é a defesa da floresta. Apesar de ser um grupo novo, já participou da minissérie Amazônia, da Rede Globo, e, a convite da Funarte, também da cerimônia de posse da presidente Dilma, no ano passado.
Mas há mais. Porque Cícero é multifacetado: artista plástico, desenhista, compositor, repentista, cordelista, ator, poeta, cantor, contador de histórias e algo mais – não por acaso, é filho de Deusa Farias, poeta, atriz e primeira mulher ourives do Acre. Identifica-se com o que diz respeito à arte popular e nutre por ela veneração. O poema abaixo, registrado em forma de literatura de cordel na publicação “Resgatando a tradição”, de sua autoria, expressa, de modo lúdico e breve, o conteúdo que muitos acadêmicos tentam buscar em suas longas teses.
A cultura é popular

A cultura é transparente
 É tudo o que o povo faz
 É tudo o que o povo sente
 É a história de um povo
 Que ao fazer fica contente

Cícero demonstra, pela arte, um apreço que beira a inocência, o que é uma sofisticação. Transparece nele um interesse sincero em resgatar, o tempo todo, o belo e o criativo. Esse toque de imaginação está presente em tudo o que faz: nas paredes de sua casa, todas transformadas em painéis de pintura da família, e também nos objetos de decoração, como a gravata trabalhada em purpurina, exposta na sala de estar, do figurino de um de seus personagens mais famosos, o Zé do Coco.
Há outro aspecto nobre na expressão de Cícero, que é a defesa da expressão da coletividade, traço muito raro num mundo que cultiva, cada vez mais, a vaidade e o egocentrismo. “Nunca me interessei em olhar meu lado individual. Sempre preferi apoiar os grupos como um todo”, conta.
A conversa com ele é entremeada de música, brincadeira, repentes, histórias e anedotas. Num momento lembra a infância e de repente, pergunta:
– Tu sabe por que tem tanta gente tonta por aí?
– Não – responde o interlocutor.
– Porque o mundo gira!
E assim ri e faz rir, mostrando que nada é tão sério assim.
Sim, no mundo de Cícero Franca tem muito humor. E religiosidade, e folclore, e fantasia, e ecologia... É bom estar atento dentro desse fantástico espaço. A sensação é de que, a qualquer momento, pode-se dar de cara com uma fada... Ou com o Mapinguari!
De qualquer forma, Cícero segue seu caminho, e só cuida de estar bem. É como ele defende:

Posso parecer um louco
 Isso não ligo não
Mas os versos que eu faço
São feitos com emoção
E o lugar que tiro versos
É de dentro do coração


Jabuti-Bumbá é um folguedo popular acreano (Gleilson Miranda/Secom)
















Fonte: Agência de Notícias do Acre
Por: Onides Bonaccorsi Queiroz



domingo, 22 de abril de 2012

Moda de Rock Kaiowas

Em homenagem ao Dia do Índio: Kaiowas do Sepultura!
Participação especial Favoritos do Catira
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Povo Xakriabá realiza 1ª Assembleia em seu território

A Assembleia será aberta e por isso os caciques Domingos, Santo Caetano e Agenor Lopes convidam a toda à população para este momento da luta da preservação da vida e da cultura dos povos indígenas, que já dura mais de 500 anos no Brasil.
Com o tema “A luta do Povo Xakriabá em defesa da vida”, a Assembleia trará o debate da difícil realidade vivenciada pelos povos indígenas no Brasil na negociação com o governo federal por direitos.
As lideranças Xakriabá, os Caciques Domingos, Santo Caetano e Agenor Lopes, explicam que se vive em um tempo difícil em que não se pode fugir dos desafios impostos. Eles afirmam que os direitos estão sendo constantemente negados, com situações precárias nas áreas da saúde, educação, segurança, sustentabilidade e, principalmente, na garantia do território. Para os caciques Xakriabá, a ausência do Estado na política indigenista do Brasil tem levado o povo a constantes mobilizações.
É por esta luta que o povo Xakriabá promoverá neste evento o aprofundamento sobre garantia do território, segurança pública, educação e saúde no contexto da política indigenista que o Governo Federal tem direcionado.
É pela luta em defesa da vida que o povo Xakriabá promoverá na sua 1ª Assembleia o debate sobre a garantia do território, segurança pública, educação e saúde no contexto da política indigenista do governo federal.
Expediente:
O que: 1ª Assembléia do Povo Xakriabá
Quando: 19 de abril de 2012
Local: Aldeia Brejo Mata Fome – Território Xakriabá, município de São João das Missões – MG
Horário: 08hs às 18hs
Contatos: Cimi Leste – (38) 3613-1306
Fonte: Blog Combate ao Racismo Ambiental

sábado, 21 de abril de 2012

Memorial apresenta exposição de costumes e histórias indígenas

 
 

Para celebrar o Dia do Índio comemorado em 19 de abril, o Memorial dos Povos Indígenas apresenta a exposição “Mundo em Movimento: saberes tradicionais e novas tecnologias”. A exibição mostra o universo indígena do Brasil e sua produção artística e cultural, além de uma ampla coletânea de registros audiovisuais.
Todo o acervo da exposição é resultado de projetos realizados com a participação de indígenas das 55 etnias documentadas. O visitante tem acesso a objetos, textos, fotos, vídeos, músicas e falas que revelam de forma lúdica, saberes e rituais.
Para o presidente da Fundação Cultural Palmares (FCP), Eloi Ferreira de Araujo, por meio da mostra é possível conhecer a contribuição dos povos indígenas para a nossa cultura. “ Eles têm um sentido maior de brasilidade e nacionalidade e, assim como a população negra, precisam de reconhecimento”, destaca.
Segundo a representante da Comunidade Indígena no conselho Curador da Fundação Cultural Palmares (FCP), Maria Helena Azumezuhero, exposições como essas são importantes para relembrar à sociedade a dimensão da cultura indígena. “Eventos como esse demonstram que sempre podemos resgatar o valor da cultura indígena e sua contribuição para a formação do Brasil”, afirma.
Novas tecnologias – A curadoria da mostra é feita pelo diretor do Museu do Índio, José Carlos Levinho. A instituição coordena desde 2009 um projeto de documentação de hábitos e manifestações culturais indígenas, que também capacita pessoas dessas populações para usar novas tecnologias. “Não é uma exposição sobre os índios, mas feita com os índios, com participação direta e engajamento”, destaca Levinho.
A exposição é uma realização da Secretaria de Cultura do Distrito Federal, da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Museu do Índio, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), a Fundação Banco do Brasil e a Eletrobras.
A exposição fica no Memorial dos Povos Indígenas até abril de 2013.
Serviço
Exposição Mundo em Movimento: saberes tradicionais e novas tecnologiasDe terça a sexta-feira, das 9 às 18 horas. Sábados, domingos e feriados, das 10 às 18 horas
Local: Memorial dos Povos Indígenas – Eixo Monumental Oeste, Praça do Buriti- Brasília/DF
Entrada franca
Classificação: livre
Fonte: Fonte: Agência Brasília
Por Drielly Jardim

Novelas brasileiras passam imagem de país branco, critica escritora moçambicana

"Temos medo do Brasil." Foi com um desabafo inesperado que a romancista moçambicana Paulina Chiziane chamou a atenção do público do seminário A Literatura Africana Contemporânea, que integra a programação da 1ª Bienal do Livro e da Leitura, em Brasília (DF). Ela se referia aos efeitos da presença, em Moçambique, de igrejas e templos brasileiros e de produtos culturais como as telenovelas que transmitem, na opinião dela, uma falsa imagem do país.
"Para nós, moçambicanos, a imagem do Brasil é a de um país branco ou, no máximo, mestiço. O único negro brasileiro bem-sucedido que reconhecemos como tal é o Pelé. Nas telenovelas, que são as responsáveis por definir a imagem que temos do Brasil, só vemos negros como carregadores ou como empregados domésticos. No topo [da representação social] estão os brancos. Esta é a imagem que o Brasil está vendendo ao mundo", criticou a autora, destacando que essas representações contribuem para perpetuar as desigualdades raciais e sociais existentes em seu país.

"De tanto ver nas novelas o branco mandando e o negro varrendo e carregando, o moçambicano passa a ver tal situação como aparentemente normal", sustenta Paulina, apontando para a mesma organização social em seu país.

A presença de igrejas brasileiras em território moçambicano também tem impactos negativos na cultura do país, na avaliação da escritora. "Quando uma ou várias igrejas chegam e nos dizem que nossa maneira de crer não é correta, que a melhor crença é a que elas trazem, isso significa destruir uma identidade cultural. Não há o respeito às crenças locais. Na cultura africana, um curandeiro é não apenas o médico tradicional, mas também o detentor de parte da história e da cultura popular", detacou Paulina, criticando os governos dos dois países que permitem a intervenção dessas instituições.

Primeira mulher a publicar um livro em Moçambique, Paulina procura fugir de estereótipos em sua obra, principalmente, os que limitam a mulher ao papel de dependente, incapaz de pensar por si só, condicionada a apenas servir.

"Gosto muito dos poetas de meu país, mas nunca encontrei na literatura que os homens escrevem o perfil de uma mulher inteira. É sempre a boca, as pernas, um único aspecto. Nunca a sabedoria infinita que provém das mulheres", disse Paulina, lembrando que, até a colonização europeia, cabia às mulheres desempenhar a função narrativa e de transmitir o conhecimento.

"Antes do colonialismo, a arte e a literatura eram femininas. Cabia às mulheres contar as histórias e, assim, socializar as crianças. Com o sistema colonial e o emprego do sistema de educação imperial, os homens passam a aprender a escrever e a contar as histórias. Por isso mesmo, ainda hoje, em Moçambique, há poucas mulheres escritoras", disse Paulina.

"Mesmo independentes [a partir de 1975], passamos a escrever a partir da educação europeia que havíamos recebido, levando os estereótipos e preconceitos que nos foram transmitidos. A sabedoria africana propriamente dita, a que é conhecida pelas mulheres, continua excluída. Isso para não dizer que mais da metade da população moçambicana não fala português e poucos são os autores que escrevem em outras línguas moçambicanas", disse Paulina.

Durante a bienal, foi relançado o livro Niketche, uma história de poligamia, de autoria da escritora moçambicana.
Fonte: Agência Brasil
Repórter: Alex Rodrigues

2º Festival Nacional de Balonismo do Distrito Federal

 Começou nesta quinta-feira (19) na Esplanada dos Ministérios o 2º Festival Nacional de Balonismo do Distrito Federal, e vai até domingo. O evento Faz parte das comemorações do aniversário de Brasília

Fonte: Agência Brasil
Fotos: Marcello Casal Jr/ABr

quinta-feira, 19 de abril de 2012

O fim da privacidade na Internet

Nesse exato momento, empresas como a Microsoft e Facebook estão pressionando pela aprovação de uma nova lei que permitiria ao governo dos EUA espionar quase tudo o que fazemos online. Mas se nos manifestarmos em número suficiente, poderemos exigir que as empresas retirem seu apoio e parem com a ciber-espionagem. Junte-se ao chamado:

Nesse momento, os Estados Unidos se preparam para aprovar uma nova lei que daria poderes aos agentes dos EUA a espionarem quase tudo o que fazemos online. Mas podemos impedí-los antes da votação final.

Empresas a quem confiamos nossas informações pessoais, como a Microsoft e Facebook, são os defensores principais desse projeto de lei que permite às corporações compartilharem todas as atividades e conteúdo de usuários com as agências do governo dos EUA -- anulando as garantias de privacidade para quase todas as pessoas ao redor do mundo, não importando onde essas pessoas vivem ou navegam online.

Se nos manifestarmos em número suficiente, poderemos impedir que as corporações que lucram com nossas informações apoiem a ciber-espionagem. Assine a petição para essas corporações da Internet agora:

http://www.avaaz.org/po/stop_cispa_corporate_global/?vl

O Ato de Proteção e Compartilhamento de Ciber Inteligência (CISPA, na sigla em inglês) daria permissão às empresas que fazem negócios nos EUA de coletar registros exatos de todas as nossas atividades online e entregá-los para o governo dos EUA sem nem ao menos nos enviar uma notificação de que estamos sendo observados. Nenhuma garantia, nenhuma causa legal ou processo seria solicitado. Para piorar as coisas, o projeto de lei fornece ao governo e corporações uma imunidade para protegê-los de processos por violação de privacidade e outras ações ilegais.

Os defensores do projeto de lei afirmam que a informação do consumidor será protegida, mas a realidade é que grandes buracos na lei tornariam tudo o que fazemos online passível de observação -- e hoje em dia, nossas informações pessoais estão todas armazenadas na Internet.

O CISPA está sendo levado adiante no Congresso e será colocado em votação em alguns dias. Vamos criar um protesto massivo para impedir que as corporações dêem aos EUA uma carta branca para monitorar nossos passos. Clique abaixo para se mobilizar:
Comente, assine e passe pra frente!

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Danças Circulares Sagradas

Danças Circulares Sagradas
Dança de Roda - Cândido Portinari
O movimento denominado Danças Circulares Sagradas nasceu a partir de um bailarino e coreógrafo que viveu na Alemanha, Bernhard Wosien, que na década de 50 se propôs a pesquisar e vivenciar antigas rodas da Europa Oriental. Encontrou ali raízes antigas da arte de re-ligar o ser humano, a “meditação através da dança, como um caminho para dentro do silêncio”.
Bernhard Wosien
Em meados da década de 70 ele foi convidado pela então jovem comunidade escocesa de Findhorn, para compartilhar as danças de roda que vivenciou e as danças que coreografou voltadas para o mesmo fim: re-ligar,meditar e transformar, em ação grupal.
Findhorn, uma comunidade alternativa conhecida na década de 60 pelos “repolhos gigantes” hoje é uma Fundação, em forma de vilarejo, localizada nas proximidades do Mar do Norte – Escócia, com extenso programa de cursos voltados para o desenvolvimento humano. Ali vivem pessoas de todos os continentes, reunidas em uma experiência ímpar de amorosa convivência e de interesse comum pelo estabelecimento de valores mais humanos na vida pessoal e coletiva.
Atualmente, as Danças Circulares Sagradas constituem parte integrante da vida comunitária do lugar, praticamente sendo incluídas em todos os programas de cursos oferecidos ao longo do ano.
Tendo como forma base o círculo e o fazer em conjunto, as danças foram rapidamente abraçadas pela meta comunitária voltada para “One Earht” Dali se difundiram pelo mundo, num processo que envolve resgate e criação contínua do espaço sagrado, espaço/tempo diferenciado, que proporciona ao ser humano condições para recordar o estado de unidade, vivenciando-o em seu próprio corpo, em movimento, com música, com arte, na sintonia grupal.
Um espectro de danças derivou a partir daí, disponíveis para quem quiser entrar na roda: danças tradicionais reavivadas em sua forma original, danças que captam a essência de movimentos típicos de determinada cultura e os trazem de forma simplificada e acessível a quem quiser se juntar, danças de caráter meditativo ou lúdico coreografadas para músicas diversas - eruditas ou folclóricas; danças-oração que associam gestos simples a cantos religiosos; danças cujas coreografias têm como fonte de inspiração as árvores e flores e que propiciam a vivência corporal das qualidades associadas às plantas(incluem aqui danças que fazem referência às essências florais).
Esse tipo de dança é geralmente acompanhada de música gravada e para tanto a disponibilidade de um aparelho de som se faz necessária. Mas, ocasionalmente, podemos contar com uma pequena banda para tocar ao vivo, o que faz uma diferença muito positiva.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Mamulengo Só-Riso


 
Mamulengo Só-Riso
O teatro Mamulengo Só-Riso foi criado em 1975 em Olinda (PE). Seu idealizador foi o pesquisador do boneco brasileiro e das artes de tradição popular Fernando Augusto Gonçalves, juntamente com Nilson de Moura e Luiz Maurício Carvalheira, já falecidos.
A formação profissional de Fernando Augusto teve início em 1967, no Teatro Popular do Nordeste (TPN), sob a direção de Hermilo Borba Filho - vivência para a transmissão do ofício cênico, a apreensão do universo cultural e das artes criadas no país.
No Só-Riso, ele atuou como diretor artístico, ator, dramaturgo, construtor de bonecos e cenógrafo. Ao longo dos últimos 34 anos, a carreira do artista se mistura à vida do teatro. Na cultura popular ele já fez criação cênica, cenográfica e museográfica, exposições, festivais, centenas de oficinas, criação de museus, curadorias, cortejos e artesanato de tradição, instalações alegóricas, presépios gigantes e cenografias para os carnavais de Olinda.
O mamulengo é uma raridade cênica. Sem apoio público ou privado, o trabalho se consolida no Brasil e fora dele, englobando diferentes territórios culturais. Uma metodologia que resgata o que aparentemente estava esquecido. Um pólo de identidade e resistência.
Hoje, o Complexo Cultural Mamulengo Só-Riso é um forma novos bonequeiros e promove a inclusão social de centenas de jovens. Fazem parte de sua estrutura o Museu do Mamulengo, o Teatro Mamulengo Só-Riso e a Escola de Artes e Ofícios Alegóricos.
A instituição e seu criador conquistaram prêmios como o Fundação Joaquim Nabuco e a Medalha do Mérito da mesma instituição; o Rodrigo de Melo Franco (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional); o Troféu Cidade do Recife; e o Prêmio Banco Mundial de Cidadania.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Escritor paulista fala na Bienal do Livro sobre como descobriu o mundo da literatura dentro da prisão

 Luiz Alberto Mendes é daqueles escritores que ultrapassam os limites de qualquer gênero literário. “Falam que eu faço parte da literatura marginal ou da literatura do cárcere. Eu faço literatura, sou como qualquer escritor”, disse hoje ao participar da 1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura, em Brasília.

O escritor paulista fez palestra sobre o tema A Literatura e o Cárcere. Ex-presidiário, Mendes contou sobre a sua trajetória literária e educacional dentro da prisão, onde ficou por mais de 30 anos. “O que se aprende nas prisões é a cultura do crime. É uma cultura que impregna e que faz o preso voltar para a cadeia, mesmo que não queira”, declarou.

Envolvido com o crime desde criança, ele destacou que o interesse pelos livros e pela educação só veio quando tinha 23 anos, depois que um amigo o presenteou com vários livros. O hábito de ler e escrever veio aos poucos, depois de um esforço diário. Segundo Mendes, no começo escrevia cartas para a mãe e lia cinco minutos por dia. “Eu percebi, depois que comecei a escrever, que podia confiar na vida. Eu descobri novas culturas, novas possibilidades”.

O escritor criticou a falta de alternativas para que o presidiário quando deixa a prisão possa ser reintegrado na sociedade. “Muitos números são apresentados, mas são poucos os cursos oferecidos na cadeia, principalmente os profissionalizantes. Quando são oferecidos, é de marceneiro ou mecânico, nada além disso”.
Fonte:  Agência Brasil
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Literatura marginal ganha espaço e conquista leitores, principalmente jovens

 Como um retrato autêntico da vida nas periferias brasileiras, a literatura marginal vem ganhando espaço e conquistando leitores, principalmente os jovens.“A literatura que eu escrevo vem de ruas que os anjos não frequentam, de pessoas que não têm voz”, diz o poeta Sérgio Vaz, referindo-se à expressão literária e estética da periferia. O tema foi destaque de um ciclo de debates realizado hoje (15), na 1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura, em Brasília, que reuniu escritores como Vaz, Ferréz e o rappe r GOG. 
Autor de coletâneas de poemas que tratam do cotidiano da periferia de São Paulo, Vaz conta que se engajou nesse tipo de literatura por ser revoltado com a vida. Para ele, os livros sobre a realidade das “quebradas” mostram como as pessoas da periferia estão se tornando protagonistas de sua própria história. “Antigamente, as pessoas escreviam sobre a gente, eramos coadjuvantes. Hoje, somos nós que contamos a nossa história. A literatura é uma arte como outra qualquer e tem compromisso social.”
Há mais de dez anos, Vaz criou o Cooperifa, um projeto social que busca disseminar a leitura entre as pessoas de comunidades de São Paulo. Durante o ano, são realizados saraus, oficinas e outras atividades culturais. Atualmente, 150 pessoas estão engajadas no projeto. “Começamos a dar uma função social para a literatura por meio da oralidade. Nós fazemos a gentileza de recitar, e a pessoa faz a gentileza de ouvir. É uma ferramenta para chegar ao livro.”
A professora Aline Evangelista Martins acompanhou a evolução do sarau da Cooperifa, em São Paulo e o modo como os livros que tratam da realidade do gueto vem impactando as comunidades. “O grande mérito no trabalho deles [de escritores de literatura marginal] é a democratização da leitura, da imagem do leitor, da quebra de estereótipo. [Eles] conseguem ampliar bastante as possibilidades e formar leitores onde muitas vezes a gente não consegue.”
A literatura marginal, que tem forte ligação com a cultura do rap e do hip hop, está atraindo cada vez mais os jovens. O estudante brasiliense Fernando Borges, de 16 anos, viu na literatura uma forma de melhorar o comportamento e mudar de vida. “Eu bagunçava muito na escola, por isso, a professora me passou alguns contos do Ferréz [escritor de literatura marginal], e eu me inspirei. Tomei gosto pela leitura, porque, antigamente, eu não gostava de ler.”
Morador da Cidade Estrutural, no Distrito Federal, Fernando tornou-se escritor e deve lançar um livro com textos, poesias e letras de música ainda neste ano. “Vai ser voltado para a literatura marginal, para o cotidiano da periferia. Quero que as pessoas leiam mais a literatura periférica”, disse.
Para o rapper e escritor Genival Oliveira Gonçalves, conhecido como GOG, a literatura periférica põe o jovem em papel de destaque.
“Mostra que ele [o jovem], muitas vezes dá motivo para que o sistema o enquadre, mas também que ele tem possibilidade de escrever a história. A sabedoria de rua é o nosso grito de guerra, a nossa visão.”
Edição: Nádia Franco
Fonte: Agência Brasil
Repórter: Daniella Jinkings

VoZeS dA ViDA - Povo KRAHÔ

Povo Krahô pede socorro e denuncia descaso das autoridades no atendimento de seus direitos básicos nas aldeias localizadas entre os municípios de Goiatins e Itacajá, no Tocantins.

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sábado, 14 de abril de 2012

O romance do Pavão Misterioso

O romance do Pavão Misterioso, direção de Chico Simões Com, Chico Simões Dielli Mendes e Walter Cedro, trilha sonora Beirão, dias 18 e 19/04 na Bienal do Livro, entrada Franca.

domingo, 8 de abril de 2012

ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA CONCURSOS CULTURAIS SOBRE PREVENÇÃO AO USO DE DROGAS

Estudantes, fotógrafos e músicos de todo o Brasil podem enviar seus trabalhos para os concursos promovidos pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) do Ministério da Justiça, com o tema Prevenção ao uso de drogas. Compromisso de todos.
Os concursos são oferecidos em cinco áreas: cartazes, fotografia, jingle, vídeos e monografia e recebe trabalhos até o dia 27 de abril. Os participantes vão concorrer a prêmios de até R$ 6 mil.
A finalidade dos concursos, realizados anualmente, é incentivar a reflexão e a discussão sobre a questão das drogas nos ambientes escolar e universitário, e no dia-a-dia do cidadão brasileiro.
Conheça o regulamento de cada categoria:
Cartazes: podem participar estudantes do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental, de escolas públicas ou privadas de todo o país, que serão divididos em quatro categorias. Serão premiados três cartazes por região (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste) em cada categoria.




Fotografia: aberto a profissionais e amadores, que disputam um único prêmio por região.






Jingle: voltado a músicos profissionais ou amadores e premiará o melhor trabalho de cada região.






Vídeo: alunos do 6° ao 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, de escolas públicas ou privadas de todo o país. O concurso premiará um vídeo de cada região, por categoria.





Monografia: podem participar estudantes universitários devidamente matriculados em cursos de graduação das Instituições de Ensino Superior reconhecidas pelo Ministério da Educação. Serão premiados os três melhores trabalhos em nível nacional.

Arte afro-brasileira no Rio

Com apoio da Funarte, V Festival de Música, Dança e Cultura Afro-brasileiras vai até 20 de abril

O V Festival de Música, Dança e Cultura Afro-brasileiras será realizado, no Rio de Janeiro, até o dia 20 de abril, com uma programação rica em variedades, incluindo shows, seminário, oficinas e debates. Apoiado pela Fundação Nacional de Artes (Funarte), vinculada ao Ministério da Cultura, o evento visa contribuir para a promoção das manifestações culturais de raiz afro-brasileira, dando continuidade às discussões relacionadas à integração racial no Brasil da atualidade.
Nesta quarta-feira, 4 de abril, no Teatro Dulcina, vão se apresentar o grupo de dança Ilê Ofé, a cantora Paula Santoro e Trio e o sambista Jorge Aragão, encerrando os shows de música e dança que tiveram início na segunda-feira, dia 2, com a apresentação do cantor e compositor Jards Macalé.
As apresentações no Teatro Dulcina, administrado pela Funarte, incluem jongo, caxambu e samba, sempre às 19h, com entrada franca. Na terça-feira, 3, a programação traz Caxambu do Salgueiro, o compositor, flautista e cantor PC Castilho, o compositor e cantor Moacyr Luz e o Samba do Trabalhador.
As oficinas culturais promovidas pelo V Festival de Música, Dança e Cultura Afro-brasileiras acontecerão no Espaço Cultural Cedim Heloneida Studart, de 12 a 14 de abril; e o V Seminário “Inserção e Realidade”, nos dias 18, 19 e 20 de abril, na Academia Brasileira de Letras.
(Foto: Divulgação/Festival)
(Fonte: Funarte/MinC)

sexta-feira, 6 de abril de 2012

1º Bienal Brasil do Livro e da Leitura

14 A 23 de Abril de 2012
na esplanada dos Ministérios
A Bienal Brasil do Livro e da Leitura oferecerá intensa programação cultural desenvolvida para despertar o gosto pela leitura nos 500 mil visitantes, entre crianças, jovens e adultos. Serão 200 livros lançados, 20 filmes exibidos, 10 seminários, 3 exposições de artes visuais, 20 mil cartões para professores, 2 homenagens a escritores, 17 show musicais, 20 apresentações teatrais, 20 contações de histórias, além de recitais e palestras.
Tudo em um espaço de 14.000 m² de área coberta que abrigará ainda 200 estandes. O evento se configura, portanto, como o maior acontecimento cultural de Brasília para 2012.

programação cultural

LANÇAMENTO DE LIVROS

Tardes e noites de autógrafos

SHOWS E ENCONTROS

A poesia dentro do coração - Shows musicais com artistas que também têm a escrita como ofício.

O CINEMA DE LITERATURA

Exibição de filmes em língua portuguesa, realizados a partir de adaptações de clássicos da literatura.

SEMINÁRIOS

Drama Brasil – novos autores em busca do público;
Bibliotecas: a experiência colombiana;
A literatura contemporânea da África portuguesa;
Bibliotecas para o Brasil;
Novas tecnologias: ferramentas de difusão do livro e estímulo à leitura;
Como ampliar o consumo do livro no Brasil;
Biografias, biografados e biógrafos;
A história brasileira na prosa de autores;
Fórum do Plano Nacional do Livro e da Leitura;
Jornada da América Hispânica.

EXPOSIÇÕES

A palavra nas artes visuais;
Expressões populares;
A história do livro no Brasil.

TEATRO E CONTAÇÃO DE HISTÓRIA

Apresentações de espetáculos teatrais relacionados à literatura, além de contação de histórias que cativam o público.PROMOÇÕES E INCENTIVOS

PROMOÇÃO DIA DO LIVRO

Adotaremos a promoção Dia do Livro que permitirá que cada empresa expositora ofereça até 5 títulos, por dia, com descontos promocionais de até 20%. Essa promoção permitirá que o evento se auto regule no sentido de evitar concorrências desleais, harmonizando a participação de editores e livreiros no evento. Os demais títulos deverão ser comercializados com o preço de capa.

PROGRAMA DE INCENTIVO AO PROFESSOR

O ITS E A SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL já está estudando a provável liberação de verba para os professores da rede pública de ensino adquirirem livros durante a Bienal. Serão distribuídos 20.000 cartões para os professores da rede pública de ensino do Distrito Federal, para que adquiram livros durante a Bienal.


terça-feira, 3 de abril de 2012

Rio de Janeiro recebe o V Festival de Música, Dança e Cultura Afro-brasileiras

Com o objetivo de contribuir para a promoção da música e da cultura de raiz afro-brasileira, o V Festival de Música, Dança e Cultura Afro-brasileiras apresenta, de 2 a 20 de abril, na cidade do Rio de Janeiro, uma programação diversificada que engloba shows, um seminário e oficinas com debates sobre integração racial no Brasil.
Com entrada franca, o Festival que é idealizado e produzido pelo produtor cultural Armando Daudt, terá a direção artística de Haroldo Costa e a coordenação de seminário de Milton Gonçalves.
Na parte musical, o Festival apresentará nove atrações, dentre elas Jards Macalé, Jorge Aragão, Moacyr Luz e o Samba do Trabalhador, Paula Santoro e outros. O Seminário “Inserção e Realidade” terá nove palestrantes, entre eles o cantor e compositor Martinho da Vila, o Desembargador Gilberto Fernandes e o pesquisador Spírito Santo. Serão realizadas, ainda, seis oficinas culturais, onde o público poderá participar de aulas de canto e sonoridades afro-brasileiras, dança afro, teatro, percussão e fabricação de instrumentos musicais.

Confira abaixo a programação do Festival:
Espetáculos Musicais
Local:
Teatro Dulcina
Endereço: Rua Alcindo Guanabara, 17 – Centro
2 de abril (segunda):
19h Jards Macalé
20h Baticun
21h Rogê
3 de abril (terça):
19h Caxambu do Salgueiro
20h PC Castilho
21h Moacyr Luz e o samba do Trabalhador
4 de abril (quarta):
19h Ilê Ofé
20h Paula Santoro e Trio
21h Jorge Aragão
Oficinas Culturais
Local:
Espaço Cultural CEDIM Heloneida Studart
Endereço: Rua Camerino, 51 – Centro
12 de abril (Quinta)14h Alba Lírio (Cantos e Sonoridades Afro)
15:30 Eliete Miranda (Arte da Dança Afro)
13 de abril (Sexta)14h Aduni Benton (Teatro)
15:30 Naife Simões (Maracatu)
14 de abril (Sábado)13h Musikfabrik (Fabricação de Instrumentos)
14:30 Ilê Ofé (Coreografias afro-brasileiras)
V Seminário “Inserção e Realidade”
Local:
Auditório da Academia Brasileira de Letras
Endereço: Av. Presidente Wilson, 203
18 de abril (Quarta)10h – O Brasileiro Negro: Presente e Futuro
19 de abril (Quinta) 10h – A Imagem do Brasileiro Negro
20 de abril (Sexta)10h – A Africania da Música Brasileira”
Fonte: Fundação Cultural Palmares
Por Drielly Jardim

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Sistêmica Fenomenológica (Constelação Familiar, Organizacional e Pedagógica)

Cursos de Pós-Graduação e Especialização Lato Sensu
Especialização Sistêmica Fenomenológica Familiar
•Especialização Sistêmica Fenomenológica Organizacional Soluções em Consultoria e Coaching
•Especialização Sistêmica Fenomenológica Pedagógica Paradigma inovador da Educação no Âmbito Escolar

Bert Hellinger
A Sistêmica Fenomenológica, criada pelo alemão Bert Hellinger, atraiu a atenção da comunidade terapêutica internacional por recuperar as fontes de cura no reconhecimento das “Ordens do Amor” e buscar soluções para os emaranhamentos familiares, organizacionais e pedagógicos sistêmicos nos níveis mais profundos. O trabalho é mais conhecido pelas Constelações Familiares. A aplicação do método se expandiu em organizações empresariais e no âmbito pedagógico com as contribuições de seus colaboradores a partir de experiências com sistemas e organizações sociais que permite uma leitura clara do diagnóstico de conflitos dentro de estruturas mais complexas.

Através da colocação das redes de relações que compõem o sistema, cria-se uma imagem concreta e dinâmica da estrutura analisada e dos conflitos ou crises reais. Ficam assim expostos às forças do sistema, formando um campo sinergético onde todos podem experimentar o ambiente de solução que, dentro de um trabalho convencional de análise, levaria muito mais tempo para reunir a mesma quantidade de informações e envolveria custos muito maiores, tratando fatos e situações isoladas. A técnica inovadora tem assegurado sucesso em determinar com clareza e rapidez o diagnóstico de conflitos e a solução dos problemas complexos. Os conhecimentos obtidos formam uma base sólida para a tomada de decisões e a realização de mudanças. O método da constelação e as diversas técnicas e recursos serão apresentadas no desenvolvimento do curso.

PÚBLICO ALVO
Executivos, diretores, gerentes e técnicos dos setores público, privado e do terceiro setor, nos níveis de direção, coordenação e assessoramento; Profissionais da área de administração, jurídica, saúde, educação, serviço social, segurança e outras, e profissionais liberais que atuam nas áreas de desenvolvimento humano, organizacional e empresarial; Empresários de grandes, médias e pequenas empresas; Educadores – consultores, coaches, facilitadores internos e externos das áreas de gestão e negócios.

Brasília será anfitriã, no biênio 2012/2013, de três cursos de Sistêmica fenomenológica familiar, organizacional e pedagógica, que apresenta pela primeira vez de forma inédita, integrada, reconhecida oficialmente a nível de Especialização Pós Graduação Lato Sensu -Presencial e Ensino a Distância (EaD).

Os cursos se inserem na política de Educação Permanente no Distrito Federal e nas políticas preconizadas pelo Ministério da Saúde, contribuindo para a articulação interinstitucional dos diversos atores, entidades profissionais, de ensino e organizações sociais, e da otimização da gestão pública e privada, a partir da identificação das necessidades locais e do bem estar do cidadão.

São cursos de pós-graduação inéditos no País, resultado de parceria entre a Sistêmica Consultoria e a ESCS/FEPECS.

Os cursos proporcionam titulação de Especialista Sistêmico aos profissionais e gestores públicos e privados, oferecendo-lhes conhecimento para um atendimento mais humanizado e de melhor qualidade. A metodologia adotada é essencialmente teórico/prático/vivencial em todas as fases. O aluno desenvolverá suas competências adquirindo os novos conhecimentos por meio da prática contextualizada no trabalho.

CORPO DOCENTE INTERNACIONAL

Professores convidados, consultores internacionais europeus e americanos que ministram cursos em 28 países, inclusive no Brasil.

NACIONAL
Professores com reconhecida experiência profissional e terapêutica atuando na rede pública e privada serão responsáveis pela assistência, acompanhamento, supervisão e avaliação dos estudantes. Destes, 54% são doutores e mestres e 46%, especialistas e graduados, conforme exigências do MEC (Resolução N° 014/2006 do Colegiado de Ensino, Pesquisa e Extensão da ESCS).

São profissionais das áreas sociais e humanas de diversos Estados brasileiros e do DF, formados em Sistêmica Familiar e Organizacional nos cursos reconhecidos pela ABC Sistemas e com certificação internacional pela ÍNFOSYON (Alemanha/Áustria).

Todos os envolvidos nos cursos firmarão um “pacto de gestão participativa de responsabilidade social, de sustentabilidade e de economia solidária”.

No ato da inscrição, os estudantes/profissionais elaborarão carta de intenção, na qual manifestarão suas expectativas e demandas do contexto do trabalho em relação às suas especializações.

Miriam Coelho Braga
Consultora Organizacional - Terapeuta Corporal

E-mail: sistemicaconsultoriacursos@gmail.com.br
Skype: miriamcoelhobraga
Fone: (61)35772697 - 92235685
Brasília - DF

domingo, 1 de abril de 2012

Xingu -Três Irmão, dois mundos, uma missão.

Baseado em uma história real
Xingu conta a incrível história dos irmãos Villas Bôas e a aventura da criação do primeiro parque indígena de grandes proporções no Brasil. Uma parte esquecida e dramática da nossa história que permanece atual e urgente. 06 DE ABRIL NOS CINEMAS
Anos 1940. Três jovens irmãos decidem viver uma grande aventura. Orlando (Felipe Camargo), 27 anos, Cláudio (João Miguel), 25, e Leonardo (Caio Blat), 23, os Irmãos Villas-Bôas, alistam-se na Expedição Roncador-Xingu e partem numa missão desbravadora pelo Brasil Central. A saga começa com a travessia do Rio das Mortes e logo eles se tornam chefes da empreitada, envolvendo-se na defesa dos povos indígenas e de suas diversas culturas, registrando tudo num diário batizado de A Marcha para o Oeste.
Mais velho dos irmãos, Orlando é o articulador entre as etnias indígenas e o poder oficial, responsável por brecar a ingerência externa. Já Cláudio, é o grande idealista e o mais consciente da contradição da expedição – “Nós somos o antídoto e o veneno”, diz. O caçula é Leonardo, vibrante e corajoso. No entanto, suas atitudes podem causar um preço alto para a aventura dos irmãos.
Numa viagem sem paralelo na história, com batalhas, 1.500 quilômetros de picadas abertas, 1.000 quilômetros de rios percorridos, 19 campos de pouso abertos, 43 vilas e cidades desbravadas e 14 tribos contatadas, além das mais de 200 crises de malária, os irmãos Villas-Bôas conseguem fundar em 1961 o Parque Nacional do Xingu, um parque ecológico e reserva indígena que, na época, era o maior do mundo, do tamanho de um país como a Bélgica.
Na aventura, os Villas-Bôas conseguem passar pelo território Xavante, de índios corajosos e guerreiros sem nenhuma baixa de ambos os lados. Em seguida, deparam-se com os Kalapalos, os famosos e temidos que teriam matado o explorador inglês Percy Fawcett. Mas, apesar de toda a apreensão e ao contrário do que imaginavam, os irmãos ficam amigos do grande chefe Izarari, e se encantaram com a cultura e os costumes locais. Não previam ainda que ali viveriam a primeira tragédia de suas vidas: um surto de gripe, trazido por eles mesmos, que quase dizima toda a aldeia.
Ao recontar a saga dos irmãos, Xingu apresenta a luta pela criação do parque e pela salvação de tribos inteiras que transformaram os Villas-Bôas em heróis brasileiros, traçando diálogo com problemas crônicos do processo de formação brasileiro.


  • Direção: Cao Hamburger
  • Produção: Fernando Meirelles, Andrea Barata Ribeiro,
    Bel Berlinck
  • Roteiro: Elena Soarez, Cao Hamburger, Anna Muylaert
  • Direção de Fotografia: Adriano Goldman, ABC
  • Direção de Arte: Cassio Amarante
  • Produção de Elenco: Patricia Faria, Cecília Homem de Mello
  • Produção de Elenco Indígena: Francisco Accioly
  • Montagem: Gustavo Giani
  • Música: Beto Villares
  • Supervisão de Pós Produção: Hugo Gurgel
  • Desenho de Som e Mixagem: Alessandro Laroca,
    Eduardo Virmond Lima, Armando Torres Jr.
  • Som Direto: Paulo Ricardo Nunes
  • Figurino: Verônica Julian
  • Caracterização: Anna Van Steen
  • Diretor de Produção: Marcelo Torres
  • Diretora Assistente: Márcia Faria
  • Produtora Executiva: Bel Berlinck, Andrea Barata Ribeiro
  • Empresa Produtora: O2 Filmes
  • Co-produção: Globo Filmes
  • Distribuição: Downtown Filmes, Sony Pictures e RioFilme
  • Elenco: João Miguel (Claudio Villas Boas),
    Felipe Camargo (Orlando Villas Boas),
    Caio Blat (Leonardo Villas Boas), Maiarim Kaiabi (Prepori)
    Awakari Tumã Kaiabi (Pionim), Adana Kambeba (Kaiulu)
    Tapaié Waurá (Izaquiri), Totomai Yawalapiti (Guerreiro Kalapalo)
  • Participação Especial: Maria Flor (Marina),
    •  Augusto Madeira (Noel Nutels), Fabio Lago (Bamburra)
  • Fonte: Site Oficial de Xingu O Filme

    Área de Preservação Ideológica!!!

    Bem vindos a Área de Preservação Ideológica!
    http://www.sitecurupira.com.br/