Fotos Peninha
MARCO ZERO
(Paulo Tovar / Haroldinho Mattos)
Quando não havia torre, lago ou rodoviária
Que o Eixão era somente uma forma imaginária
A ciriema cantava solene compenetrada
Vacas e bois ruminavam no meio da Esplanada
Partiu-se de um ponto
Traçaram-se as retas
Cruzaram-se os eixos
Riscaram-se os mapas
Somaram-se os números
Mediram-se os ângulos
Ligaram-se as máquinas
Rasgaram-se as ruas
Quando não havia ainda
Samambaia e Setor P
Quando lobos farejavam
Nos campus da UnB
E tatus faziam túneis
Muito antes do metrô
Tropeiros e comitivas
Arranchavam livremente
Onde se fez o Palácio
Onde se fez... a Rodô
Partiu-se de um ponto
Traçaram-se as retas
Cruzaram-se os eixos
Riscaram-se os mapas
Somaram-se os números
Mediram-se os ângulos
Ligaram-se as máquinas
Rasgaram-se as ruas
Quando só havia mesmo
Este céu por testemunha
Quando tudo que se via
Era o vasto chapadão
Seguidores de estrelas
Caçavam pedras e índios
Muito antes de Ana Lídia
Ou da forma... do avião
Partiu-se de um ponto
Traçaram-se as retas
Cruzaram-se os eixos
Riscaram-se os mapas
Somaram-se os números
Mediram-se os ângulos
Ligaram-se as máquinas
Rasgaram-se as ruas
terça-feira, 20 de abril de 2010
Do Marco Zero aos 50 Anos Brasília Cidade Céu
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Um comentário:
Amei o blog e as belas postagens.
Bem vindo...Aki tem lugar na casa e no coração...BOM FDS! M@ria
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