ANTROPOLOGIA E IMAGEM
PROF. MILTON GURAN, DR.
Horário: Sexta-feira, dia 16 de abril, noite (19:00 às 22:40h)
Sábado, dia 17 de abril, manhã (8:00 às 11:40h) e tarde (13:30 às 17:10h)
Local: Instituto IDD, Rua Emiliano Perneta, 174 – 7o. Andar - Centro - Curitiba - Paraná - Brasil
Carga Horária Total: 12 h.a.
Clique aqui para se inscrever
Público Alvo: Fotógrafos, estudantes e graduados em comunicação social, ciências sociais, biologia, cinema e outras áreas que utilizam a imagem como linguagem e ferramenta.
As aulas estão organizadas em 3 módulos:
- *Linguagem fotográfica*
*A fotografia como meio de expressão, considerações sobre o ato de fotografar. Análise dos principais elementos de produção de uma fotografia que conferem ou não eficiência a uma imagem na sua função de captar e transmitir informação*.
- *Fotografar para descobrir, fotografar para contar*
*A constituição de um corpus fotográfico a partir de material produzido por terceiros e pelo próprio pesquisador. Considerações sobre os dois tipos de produção no trabalho de campo: - um primeiro momento em que o pesquisador ainda não domina completamente a problemática em estudo, na fase inicial da observação participante, e, portanto, fotografa para descobrir; - e o momento em que o pesquisador, já de posse dos principais dados, pode utilizar a fotografia para melhor explicitar as suas conclusões,
fotografando então com este fim específico.*
*Apresentação de uma pesquisa de campo na qual a fotografia teve destacado papel como instrumento de pesquisa. Trata-se do estudo da construção da identidade étnica dos descendentes dos negreiros baianos estabelecidos nos séculos XVIII e XIX na antiga Costa dos Escravos, na África Ocidental, e dos escravos libertos retornados do Brasil para esta mesma região, conhecidos como agudás ou “brésiliens”. *
- *Refletindo sobre a fotografia*
*Espaço de apresentação de diversos temas e idéias - do fazer fotográfico ao trabalho de curadoria, da documentação e da expressão pessoal à inclusão social através da fotografia, p. ex. - e de diálogo. Como estímulo ao diálogo, ver o artigo* Milton Guran, a fotografia em três tempos*, de autoria de Ana Maria Mauad, na* * Revista Studium, nº 28, inverno de 2009,
ISSN 1519-4388. http://www.studium.iar.unicamp.br/28/01.html .*
O curso oferece as ferramentas técnico-metodológicas para a utilização, compreensão e discussão de imagens, tanto para a formação e reciclagem profissional, quanto em nível filosófico.
MILTON GURAN é antropólogo, fotógrafo e jornalista, doutor em Antropologia (Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales - França, 1996) e mestre em Comunicação Social (Universidade de Brasília, 1991), com pós-doutorado na USP (2005). É pesquisador associado do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal do Paraná e do LABHOI – Laboratório de História Oral e Imagem da Universidade Federal Fluminense. É curador independente na área de imagem, realizador e coordenador geral do FotoRio – Encontro Internacional de Fotografia do Rio de Janeiro (edições de 2003, 2005 e 2007) e realizador dos Encontros sobre Inclusão Visual do Rio de Janeiro (2004, 2005, 2006 e 2007). Em 2006, fez parte do Comitê internacional do Mois de la Photo de Paris. Atua como curador independente tendo sido co-curador da participação brasileira no Photoquai (novembro de 2007), bienal internacional organizada pelo Musée du Quai Branly (Paris).
Foi professor da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília, da Faculdade de Comunicação da Universidade Gama Filho e do Instituto de Humanidades da Universidade Candido Mendes, onde exerceu as funções de coordenador acadêmico dos cursos de bacharelado e de licenciatura em Ciências Sociais (2001-2005) e de bacharelado em Produção e Política Cultural (2006). Em 2001, implantou o Curso de Pós-Graduação Latu Senso Especialização (360h/a) Fotografia como Instrumento de Pesquisa nas Ciências Sociais, tendo sido seu coordenador acadêmico até 2005. Pesquisador do Centro de Estudos Afro-Asiáticos da Universidade Candido Mendes, foi editor, de 2003 a 2005, da revista Estudos Afro-Asiáticos.
Um dos fundadores da AGIL Fotojornalismo (Brasília, 1980) e fotógrafo do Museu do Índio (Rio de Janeiro, 1986-89), ganhou o Prêmio VITAE de Fotografia (1990), o X Prêmio Marc Ferrez de Fotografia da FUNARTE (1998) e o Prêmio Especial do Prêmio Pierre Verger de Vídeo e Fotografia da Associação Brasileira de Antropologia (2002) e o Prêmio Ori 2007 da Prefeitura do Rio de Janeiro.
É autor de Agudás – os “brasileiros” do Benin (Ed. Nova Fronteira/Ed. Gama Filho, 2000, 2ª ed. 2007), de Linguagem Fotográfica e Informação (Ed. Rio Fundo, 1992; 2ª ed. Editora Gama Filho, 1999, 3ª ed. 2002) e Encontro na Bahia -79 (Livraria Galilei Ed., 1979) e coordenou a edição de várias outras obras, entre as quais Brasília Ano 20 (AGIL, 1980), O Processo Constituinte 1987-88 (AGIL/UnB, 1988) e a coleção Antologia Fotográfica (AGIL/Dazibao, 1989-90).
Principais exposições individuais recentes: O Refluxo da Diáspora (Centro Cultural Municipal José Bonifácio, Rio de Janeiro, agosto-setembro de 2008); A Casa Xinguana (Museu da Casa Brasileira, São Paulo, agosto-setembro de 2008); Tabon – the saga of freedon (Brazil House, Acra, Gana, nov. 2007), Agudás – os “brasileiros” do Benim (Gallery 32, Londres, janeiro de 2007; Casa do Benim, Salvador, julho 2006; Musée Historique de Ouidah, Benim, fev. 2006; Casa da Cultura Brasileira, Luanda, Angola, 2005; Encuentros Abiertos de Fotografía, Buenos Aires, julho/setembro de 2002; Maison International de la Culture, Porto Novo, Benim, novembro de 2001; X Congresso da ALADAA, CEAA/Universidade Candido Mendes, Rio de Janeiro, outubro de 2000; Museu da Fotografia da Cidade de Curitiba, junho 2001), Todo dia é dia de índio (Encuentros Abiertos de Fotografía, Buenos Aires, julho/setembro de 2000), Viva Yanomami (Centre Intermondes, La Rochelle, França, 2005; Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1997); Mirada Indígena (Centro de Investigationes Etnológicas Angel Ganivet, Granada, 1994); Vis-à-vis des Indiens (Maison de la Jeunesse et de la Culture, Marseille, 1992); Vive l’Yanomami (Centre Culturel Japon, Paris, 1992); Eyes to eyes with the Indians ( Universidade de Amsterdam, 1992), Todo dia é dia de índio (Galeria Funarte e Conferência da ONU Eco-92, Rio de Janeiro, e Fundação Cultural do Distrito Federal, Brasília, 1992), Olhar Indígena (Galeria Fuji de Fotografia, São Paulo, 1992); Viva Yanomami (Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, e Fundação Cultural de Curitiba, 1992).
Foi secretário da FENAJ - Federação Nacional dos Jornalistas (1980-83), membro da Executiva Nacional dos Repórteres-Fotográficos, diretor (1978-80) e presidente da União dos Fotógrafos de Brasília (1980-82), diretor da ANAÍ - Associação Nacional de Apoio ao Índio (Seção do DF, 1979).
Web site: http://site.pirelli.14bits.com.br/autores/41
Maiores informações e inscrições: (41) 3333 3668;
atendimento@instittutoidd.com.br
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