O Mundo Mágico de Marc Chagall
MNBA exibe obras de um dos maiores nomes das Artes Plásticas do Século XX
O Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), no Rio de Janeiro, abre ao público a partir deste sábado, 17 de outubro, a maior exposição de obras do artista plástico Marc Chagall já realizada no Brasil.
O Mundo Mágico de Marc Chagall - O Sonho e a Vida reúne 309 peças entre pinturas, gauches e gravuras, e traz pela primeira vez ao país séries completas de gravuras, como Les Âmes Mortes (As Almas Mortas), Le Biblie (A Bíblia) e Daphnis et Chloé (Dafne e Cloé). A mostra permanece aberta à visitação até o dia 6 de dezembro.
As obras chegam no Belas Artes após uma temporada na cidade de Belo Horizonte, onde teve início a mostra no Brasil. O artista nasceu em seis de julho de 1887, num bairro de judeus pobres de Vitebsk, na Bielo-Rússia. Foi um dos pioneiros da arte moderna, tendo participado das grande transformações ocorridas nas Artes Plásticas no início do Século XX.
Suas telas são marcadas pela qualidade cromática e pelo elemento temático de fundo onírico. “A mostra nos permite vivenciar a magia das composições de Chagall, dotadas de uma palheta surpreendente de cores aplicadas sobre os mais variados temas, que permeiam o real e o fantástico, o sonho e a vida”, explica Maria Eugênia Saturni, diretora da Base7 Projetos Culturais, produtora da exposição.
No currículo do artista destacam-se trabalhos como as ilustrações das Fábulas de La Fontaine, gravuras publicadas em 1952, as obras Moi et le Village (1911), L’autoportrait aux sept doigts (1911) La Femme Enceinte (1912/13) e a ilustração da Bíblia para o editor Ambroise Vollard, em 1922. Além de pintor, Marc Chagall foi também gravador e vitralista. Morreu na França, em 1985.
Complementando a mostra haverá um núcleo expositivo que contextualizará as relações de Chagall com o Brasil e sua influência na arte do país. Foram selecionadas 25 obras de artistas brasileiros que fazem referência ou sofreram influência significativa do trabalho do pintor, como Cícero Dias, Ismael Neri, Lasar Segall e Tomás Santa Rosa. A exposição integra a programação do Ano da França no Brasil e conta com o apoio do Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet.
(Texto: Patrícia Saldanha, Comunicação Social/MinC)
(Fonte: Assessoria de Imprensa do MNBA/Ibram)
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segunda-feira, 19 de outubro de 2009
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