quarta-feira, 22 de setembro de 2010

COLEÇÃO "OIPoema" FINALMENTE CHEGA AO PÚBLICO

POETAS LANÇAM SETE LIVROS NUM GRANDE ENCONTRO LITERÁRIO E CULTURAL

LANÇAMENTO SERÁ NA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA, DIA 28 A PARTIR DAS 18 HORAS (6 DA TARDE), NO HISTÓRICO ESPAÇO CULTURAL "RENATO RUSSO", NA 508 SUL
Demorou quase dois anos a gestação e realização da coleção OIPoema, que chega ao público na próxima semana. São seis poetas de palavra - Amneres, Angélica Torres Lima, Bic Prado, Cristiane Sobral, Luis Turiba e Nicolas Behr.
Os livros são “Luzidianas”, de Angélica Torres Lima; “Não vou mais lavar os pratos”, de Cristiane Sobral, “Poemas de um livro verde”, de Bic Prado; “Diário da Poesia em Combustão", de Amneres; “Meiaoito” de Luis Turiba; e “Bagaço da Laranja II” de Nicolas Behr.
Para dar mais impacto a coleção, junta-se ao grupo o poeta-desinger Luis Eduardo Resende, o Resa, que está lançando um catálogo de poemas visuais, o “Miserere Nobis”.
Todos os livros foram produzidos pela produtora Sinhá, sob a direção de Mônica Monteiro, com o apoio financeiro do FAC da Secretaria de Cultura do DF.

AÇÃO NAS ESCOLAS
Como se sete livros com poemas de todos os estilos não bastasse para cobrir de “significâncias” essa terrível seca de Brasília, e para dar maior impacto cultural ao histórico lançamento, o grupo OIPoema tomou a iniciativa de adotar escolas públicas de áreas carentes do DF como contrapartida do apoio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). Afinal, poesia começa e se desenvolve na escola. É lá que começam a ser formados os futuros leitores pois sem leitores não há escritores nem poetas. Durante duas semanas os poetas do OIPoema visitaram escolas de áreas carentes, doaram livros, fizeram recitais e breves conferências para as crianças “A leitura cria a fantasia para a criança, além de ser também uma forte ação social e ajudar no combate ao avanço do crack entre os nossos jovens”, afirma o poeta Luis Turiba, coordenador da coleção.
Baseados nesse princípio, os “Ois” poetas, que trabalham sem nenhum patrocínio de empresas de telefonia celular, estão adotando seis diferentes escolas públicas em áreas carentes de Brasília.

DINAMIZANDO AS RELAÇÕES
A ideia nasceu como ação de contrapartida do projeto junto ao FAC e evoluiu quando o poeta Luis Turiba lançou no primeiro semestre deste ano o livro infantil “Luísa Lulusa, a atriz principal” e passou a visitar escolas fazendo recitais.
“É uma sensação maravilhosa recitar versos para a criançada. Fui as escolas com Luísa, minha musa inspiradora que está com 12 anos, e nos deliciamos”, afirma Turiba.
Visitar e adotar escolas, aliás, já é um costume antigo do poeta Nicolas Behr. Ele adotou há anos uma paupérrima no Vale do Paranã, cidade de Posses, Goiás, a 350 quilômetros de Brasília. Todo ano visita a escola e leva livros, computadores, material escolar, além de roupas, sapatos, brinquedos. No ano passado, Behr convidou o poeta-diplomata Francisco Alvim para acompanhá-lo. “Foi uma aventura inesquecível”, confirma Chico.
Assim, os poetas do OIPoema desejavam fazer algo a mais do que doar livros para o FAC, que normalmente ficam engavetados lá na secretaria de Cultura.

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