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sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Afro-brasileiros e indígenas estão "atolados" na pobreza, diz alta-comissária da ONU Paula
Laboissière Repórter da Agência Brasil
Elza Fiúza/ABr

Brasília - A alta-comissária da ONU para Direitos Humanos, Navanethem Pillay, cumprimenta o Capitão Potiguar, que apresentou relatório sobre a situação dos povos indígenas no Brasil Brasília - A alta-comissária da Organização das Nações Unidas (ONU) para Assuntos de Direitos Humanos, Navanethem Pillay, voltou a criticar hoje (13), em seu último dia de visita ao Brasil, a situação de negros e indígenas no país. Ambas as populações, segundo ela, estão “atoladas” na pobreza, além de não ter acesso aos serviços básicos e nem a oportunidades de emprego.Durante entrevista coletiva, Pillay se referiu à questão dos povos indígenas como invisível e lembrou que, de todos os funcionários federais e estaduais que conheceu durante a visita, nenhum deles tinha origem indígena. Para a alta-comissária, o fato serve como um indicativo de uma contínua marginalização.“A maior parte dos povos indígenas do Brasil não está se beneficiando do impressionante progresso econômico do país e está sendo retida na pobreza pela discriminação e indiferença, expulsa de suas terras na armadilha do trabalho forçado.”Em relação aos negros, Pillay ressaltou que a violência aparece como uma das principais causas de morte no grupo. Ela insistiu que há, no Brasil, uso excessivo de força tanto de agentes policiais quanto de milícias. “Até que isso mude, a situação vai prejudicar o progresso do Brasil em muitas outras frentes.” A alta-comissária retorna hoje para Genebra, na Suíça, após uma visita de três dias a cidades como Rio de Janeiro, Salvador e Brasília. ','').

quarta-feira, 24 de junho de 2009

ONGs cobram ações imediatas do governo para enfrentar mudanças climáticas
Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Organizações não governamentais ambientalistas ligadas a questões climáticas vão apresentar hoje (24) manifesto cobrando ações imediatas do governo para reduzir as emissões brasileiras de gases de efeito estufa e garantir resultados na negociação global sobre um novo acordo para complementar o Protocolo de Quioto, marcada para dezembro em Copenhague, na Dinamarca.

O grupo, batizado de Observatório do Clima, organiza hoje um debate com representantes do governo, do Congresso Nacional e da sociedade civil para discutir os instrumentos adotados pelo Brasil para enfrentar as mudanças climáticas e o andamento da negociação internacional que deverá ser concluída em Copenhague.

Entre as reivindicações está a implementação de medidas efetivas do Plano Nacional de Mudanças Climáticas, inclusive com a definição de metas de redução para o desmatamento de biomas como o cerrado e a caatinga. A versão atual do plano só prevê metas para a Amazônia.

Na avaliação das ONGs, o plano “ainda está longe de ser um esforço de Estado que coloque o Brasil nos trilhos de um desenvolvimento com baixos níveis de carbono”. Além da redução dos índices de desmatamento, o grupo defende outros compromissos, como a prioridade para energias renováveis e a redução drástica de autorizações para termelétricas a óleo e carvão mineral.

“Queremos a aprovação da Política Nacional de Mudança do Clima, com status de lei, que possa regulamentar a questão de forma mais consistente, mais duradoura”, acrescentou a pesquisadora do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Brenda Brito. O projeto de lei que cria a política está em tramitação no Congresso.

Em relação às negociações internacionais, as ONGs pedirão que “os negociadores sejam firmes para garantir metas ambiciosas e rígidas de redução de emissões de gases de efeito estufa pelos países desenvolvidos”. Além disso, na avaliação do grupo, os negociadores brasileiros deverão concentrar esforços para criar um mecanismo que estimule a redução de emissões por desmatamento e degradação, o chamado Redd.

“As negociações já começaram e é possível chegar a um acordo em Copenhague se houver comprometimento. É possível ter um acordo que possa prever metas mais ambiciosas e, principalmente, a criação de um mecanismo para florestas, que beneficiaria muito o Brasil”, comentou Brenda.

Edição: Graça Adjuto

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