segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Preto contra Branco (trailer)

Documentário produzido no âmbito do programa docTV, do Ministério da Cultura. Direção de Wagner Morales (2004)

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Escola com Arte

A companhia de teatro Bagagem Cia de bonecos inicia essa semana uma temporada de apresentações gratuitas dos espetáculos de seu repertorio em Samambaia.


As apresentações de teatro de bonecos da Companhia no fim de ano já se tornaram tradição e são muito aguardadas pela população. Em 2011, estas serão realizadas em um caminhão palco, o que facilitará o acesso da população local às atividades, com entrada franca e classificação livre. Este projeto tem apoio da secretaria de cultura e da administração de Samambaia.

Cronograma de 12 a 21 de dezembro:
ESPETÁCULO DATA LOCAL HORÁRIO

Auto de Natal 12/12/2011 IFB Qn 304 Samambaia 17h

A descoberta de Cabral 15/12/2011 Praça do IACC Qr. 310 Samambaia 18h

Auto de Natal 15/12/2011 Q. 306 Samambaia 20h

Auto de Natal 16/12/2011 Q. 116 Samambaia 17h30min

Auto de Natal 16/12/2011 Sarau Complexo Q. 207 Samambaia 20h

Auto de Natal 17/12/2011 Feira permanente Q. 202 Samambaia 17h

Auto de Natal 17/12/2011 Centro Urbano Q. 301 Samambaia 20h

Auto de Natal 18/12/2011 Centro Urbano Q. 302 10h

Auto de Natal 18/12/2011 Q. 601 Samambaia 18h

Auto de Natal 18/12/2011 Q. 615 Samambaia 20h

Auto de Natal 19/12/2011 Q. 317 Samambaia 17h30min

Auto de Natal 19/12/2011 Praça da Q. 429 Samambaia 19h

Auto de Natal 20/12/2011 Q. 415 Samambaia 17h30min

Auto de Natal 20/12/2011 Q. 122 praça Central Samambaia 19h

Auto de Natal 21/12/2011 Q. 423 Samambaia 17h

Auto de natal
Retomando antiga tradição brasileira esta peça teatral narra com muito encantamento e emoção à história do nascimento de Cristo, e tem abertura com as Pastorinhas (personagem da cultura popular). A montagem é feita com bonecos de vara e trilha sonora do clássico Handel.

A descoberta de Cabral
O rei Dom Manuel resolveu mandar Pedro Álvares Cabral para Calicute na Índia, uma tempestade tira Cabral de seu rumo fazendo com que ele venha a descobrir uma nova terra (Brasil). A história é contada com bonecos de vara, e pontuada pelo bobo da corte que ajuda a narrar os fatos.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Voa Viola 2a Edição

O Voa Viola - Festival Nacional de Viola abre inscrições para a sua segunda edição.
Comente e passe pra frente!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

11º ENCONTRO DE VIOLEIROS DE BRAZLÂNDIA

Edição comemorativa - 78 anos
O encontro de violeiros de Brazlândia chega a sua décima primeira edição, contabilizando o sucesso de manter um espaço anual para revelar e mostrar o potencial artístico e cultural desta região administrativa que presa pelas tradições culturais típicas do nosso planalto central. Com quase oitenta anos de existência, Brazlândia mantém viva a vocação pelo regionalismo cultural presente aqui bem antes da construção de Brasília. O encontro de violeiros vem contribuir nesse sentido, recebendo em um palco em condições técnicas favoráveis, artista populares que normalmente não tem oportunidades. Nos dez anos de existência do encontro de violeiros, Brazlândia pode receber nomes importantes da música brasileira, tais como: Roberto Corrêa, Pereira da Viola, Zé Mulato e Cassiano, Galvan e Galvãozinho, Juliana Andrade e Jucimara, Vanderley e Valtecy, Cacique e Pajé e muitos outros.


Em mais esta Edição, a ser realizada em 16,17 e 18 de setembro de 2011, o evento espera receber cerca de 6.000 pessoas, originários da área rural, inclusive trabalhadores rurais assistidos por programas sociais e da própria comunidade urbana da cidade de Brazlândia e cidades circunvizinhas. Reunir artistas locais e nacionais de varias vertentes do universo regional para apresentações em um palco a ser montado na praça da Administração, entre eles, duplas de violeiros, cantadores, catireiros, folias etc., e ainda agregar artesanato, culinária, oficinas, roda de prosa e tradições orais. As novidades para este ano são a realização de apresentações musicais e mamulengo voltadas para o publico infantil, cavalgada e entrega de certificados. Cerca de 100 profissionais, artistas e comerciantes devem participar do evento, movimentando e gerando emprego e renda.

PROGRAMAÇÃO

DIA 16/09 – SEXTA FEIRA – Abertura - 20h
Irmãs Galvão - SP
Vanderley & Valtecy – Samambaia/DF
Roberto Correa – BSB/DF
Mozart e Fernando – Brazlândia/DF
Diego & Gustavo – Ceilândia/DF
Catira - Brazlândia/DF

DIA 17/09 – SÁBADO - 20h
Paulo Cruz & Zé Eduardo – MT
Kleuton & Karen - Ceilândia/DF
João Santana e Valdenor - Ceilândia/DF
Macedo & Mariano - Brazlândia/DF
Wilson Dias - MG
Edson & Tigrão - Brazlândia/DF
Valério e Renato - Brazlândia/DF
Catira Adulto - Brazlândia/DF

DIA 18/09 – DOMINGO
08h – Cavalgada - Brazlândia/DF
12h - Almoço com viola (Vários violeiros)
Folia de Reis - Brazlândia/DF
Folia do Divino - Brazlândia/DF
14h - Programação infantil
Mamulengo presepada – Taguatinga/DF
Juraildes da Cruz - GO
Mambembrincantes BSB/DF
Catira Mirim - Brazlândia/DF
Pereira da Viola - MG
Zé Mulato & Cassiano - Taguatinga/DF

OUTRAS ATRAÇÕES: Som de radiola com Rochedo, Oficinas de viola com Roberto Correa, Exposição “Origens”, Barraquinhas, Artesanatos e quem mais chegar.

Data de realização do evento: 16,17 e 18 de setembro de 2011
Local: Praça da Administração de Brazlândia – Brasília/DF
Realização: Clube do Violeiro Caipira de Brasília
APOIO: - Administração Regional RA IV – SEAPA – SEASA – ABRAPO - GDF
Classificação: Livre.
Entrada Franca.
Contato: Volmi Batista – 61-9964 7945 – 7818 0222 – ID 125*37074

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Clima seco em Brasília provoca incêndios no cerrado

Brasília - Fogo destroi vegetação da Área de Proteção Ambiental (APA) Gama e Cabeça de Veado, situada a 30 km ao sul do centro da Capital Federal, a área tem cerca de 25.000 hectares e engloba áreas urbanas, rurais e de preservação e experimentação como o Jardim Botânico de Brasília
Fonte: Agência Brasil

Por: Marcello Casal Jr/ABr

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Teatro e vida de Suassuna

O contexto cultural e político do Nordeste da década de 1930 e a biografia marcada por intrigas e tragédias de família tiveram reflexo profundo na trajetória artística do dramaturgo Ariano Suassuna, de acordo com um estudo que tomou como ponto de partida a análise das oito peças teatrais escritas pelo autor entre 1947 e 1960.


O resultado da pesquisa é o livro O Brasil dos espertos – Uma análise da construção social de Ariano Suassuna como criador e criatura, que teve apoio da FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa – Publicações e foi lançado no dia 2 de setembro em São Paulo.

A obra terá lançamento também no Recife (PE), no dia 8. O autor, Eduardo Dimitrov, cursa atualmente doutorado em Antropologia Social, com Bolsa da FAPESP, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP).

O interesse pelo trabalho de Suassuna, segundo Dimitrov, começou em sua pesquisa de iniciação científica, concluída em 2003, também com Bolsa da FAPESP. O livro é resultado do trabalho de mestrado.

“A pesquisa inicial já tinha o teatro de Suassuna como foco e busquei explorar as relações dessa produção teatral com a briga que envolveu as famílias Suassuna e Pessoa e que culminou com o assassinato de João Suassuna, pai do dramaturgo, em 1930”, disse Dimitrov à Agência FAPESP.

A morte do pai do dramaturgo teria sido uma vingança pelo assassinato de João Pessoa (1878-1930), cometido por um parente de Suassuna. A morte de Pessoa foi considerada o estopim da Revolução de 1930, que levou Getúlio Vargas ao poder. Mais tarde, a cidade da Paraíba, capital do estado, teria o nome alterado em homenagem a João Pessoa.

“A maioria dos historiadores classifica a morte de João Pessoa como um crime passional, mas ela ocorreu no contexto de uma tensa briga de família característica da sociabilidade nordestina dos anos 1930”, afirmou Dimitrov. Depois do episódio do assassinato do pai do dramaturgo, a família de Suassuna abandonou a capital paraibana, cidade natal de Ariano, e se estabeleceu no sertão, radicando-se em Recife algum tempo depois.

No livro, Dimitrov cita a declaração lida por Suassuna em seu discurso de posse na Academia Brasileira de Letras, em 1990, na qual se definia como “aquele mesmo menino que, perdendo o pai assassinado no dia 9 de outubro de 1930, passou o resto da vida tentando protestar contra sua morte”.

“No mestrado, procurei traçar um paralelo entre a trajetória artística de Suassuna no contexto da cena teatral amadora de Recife da década de 1940 e a briga de família vivida pelos Suassuna, que teve enorme impacto na vida do dramaturgo, embora tenha terminado quando ele tinha apenas três anos de idade”, afirmou.

Dimitrov se baseou no trabalho de Ana Claudia Marques, professora do Departamento de Antropologia da FFLCH-USP para caracterizar o contexto das brigas familiares e longas séries de vinganças praticadas no Nordeste da época.

“As vinganças são parte de uma dinâmica corriqueira na região. Muitos autores analisaram o reflexo desse drama na obra de Suassuna dentro do registro de um trauma de infância, utilizando uma interpretação freudiana. Na minha interpretação, essa relação aparece mais como um sistema social que leva o autor a tomar uma posição considerando o mundo no qual ele está inserido”, apontou.

Cidade e sertão

Além da análise das peças teatrais, da pesquisa em arquivos da Fundação Joaquim Nabuco, no Recife, em jornais e em revistas, Dimitrov baseou seu estudo em uma série de artigos publicados por Suassuna no Jornal da Semana, uma pequena publicação da capital pernambucana. Embora os artigos tenham sido publicados na década de 1970, bem depois dos acontecimentos que marcaram a infância de Suassuna, é neles que o dramaturgo conta diretamente sua versão dos fatos.

“Em dado momento, Suassuna foi provocado por uma notícia que anunciava a entrada de José Pereira – um aliado de sua família – no Museu do Cangaço. Ariano ficou indignado, pois para ele Pereira não era cangaceiro. A partir disso, começou a contar sua própria versão da história que começara na década de 1930”, disse Dimitrov.

Pereira havia sido o prefeito de Princesa, cidade da Paraíba que na época declarou independência em relação ao governo de João Pessoa. A cidade acabou sitiada pelas tropas do governo, mas jamais se rendeu, segundo Dimitrov.

“Na Revolução de 1930, na visão de Suassuna, havia uma oposição entre a cidade e o sertão. João Pessoa representava a parte urbana da guerra, enquanto os Suassuna e José Pereira representavam o lado do sertão. O pai de Ariano era um colecionador de cordel, gostava dos desafios de viola dos repentistas. A conhecida defesa que o dramaturgo faz da cultura popular nordestina é, de certa forma, uma tentativa de rememorar os valores que o pai defendia. É como se desenvolvesse a continuidade do conflito familiar em um plano artístico, simbólico”, explicou Dimitrov.

Quando produzia o texto da peça O Auto da Compadecida (1955), Suassuna tentou escrever simultaneamente uma biografia de seu pai, de acordo com Dimitrov. Mas alegou não ter condições emocionais para concluir a empreitada. “Procurei entender como esse referencial biográfico e essa herança cultural ligada ao pai acabaram aparecendo nesta e em outras obras”, disse.

De acordo com Dimitrov, o contexto cultural e político se reflete nas características dos personagens centrais de Suassuna, como João Grilo e Chicó (O Auto da Compadecida) ou Caroba e Pinhão (O Santo e a Porca).

Esses personagens, segundo ele, caracterizam-se pela esperteza, em oposição aos ignorantes – no sentido de rudes e brutos. Enquanto os ignorantes procuram vencer os conflitos pela força, os espertos acabam vencendo pelo “jeitinho”.

“Isso reflete de certa forma o conflito entre João Pessoa, que era poderoso, tinha as armas, o exército e o Estado em suas mãos. No entanto, eles não conseguiram vencer os sertanejos e conquistar Princesa. O governo fez até mesmo uma tentativa de bombardeio aéreo à cidade, mas um sertanejo com um rifle cortado atravessou as tropas e atirou na bomba antes de o avião decolar, superando o inimigo muito mais forte graças à esperteza”, disse Dimitrov.
Por Fábio de Castro

Fonte: Agência FAPESP

•O Brasil dos Espertos
Autor: Eduardo Dimitrov
Lançamento: 2011
Preço: R$ 44
Páginas: 332
Mais informações: www.alamedaeditorial.com.br

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Campeonato Brasileiro Internacional de Voo Livre

Brasilia - A 2ª Etapa da 36ª edição do Campeonato Brasileiro Internacional de Voo Livre que acontecerá na capital Federal, de 21 a 27 de agosto. As decolagens acontecem na rampa de voo livre do Vale do Paranã, e os pousos na Esplanada dos Ministérios

Ambientalistas preparam novos protestos contra construção da Usina de Belo Monte

Brasília - Movimentos sociais e organizações ambientalistas preparam uma nova manifestação contra a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). No próximo sábado (20), eles promovem mobilizações em 15 cidades brasileiras. Na segunda-feira (22), os protestos serão feitos em frente a embaixadas e consulados brasileiros em 20 cidades de 16 países.
O representante do Movimento Brasil pela Vida nas Florestas, Marco Antonio Morgado, diz que, mesmo com o início das obras da usina, autorizado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em junho, o projeto não é considerado um fato consumado. “Queremos trazer a discussão de volta para a pauta, que estava sedimentada. Pelas ações que tramitam na Justiça, acreditamos que ainda é possível revogar o projeto e evitar que essa obra vá adiante.”
Ontem (17), o Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA) entrou com mais uma ação na Justiça para contestar o empreendimento. Dessa vez, o MPF pede a paralisação da obra pela violação de direitos de povos indígenas da região, que terão ser removidos de suas áreas tradicionais, o que é vetado pela Constituição.
Em São Paulo, o grupo espera reunir 4 mil pessoas na Avenida Paulista. Em Belém, a expectativa do Comitê Metropolitano Xingu Vivo para Sempre é que 2 mil pessoas participem do protesto, inclusive representantes de comunidades indígenas do Xingu, que serão afetadas direta ou indiretamente pela obra.
Segundo Morgado, as manifestações vão pedir a paralisação de Belo Monte e a rediscussão de grandes projetos desenvolvimentistas. “A população brasileira não foi consultada. Belo Monte vai na contramão de uma perspectiva de sustentabilidade social e ambiental”.
A lista de cidades e a programação podem ser consultadas no endereço http://www.xinguvivo.org.br/acao/.
Fonte: Agência Brasil
Por: Luana Lourenço

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A deficiência da comunicação e a audiodescrição

“A Belíssima tem uma promoção que vai fazer a sua cabeça! Modelador de cabelos Master Hair: seca, penteia e deixa seus cabelos mais bonitos. Ligue agora para o telefone que está em seu vídeo e aproveite esse precinho especial que cabe em seu bolso”.


A propaganda é fictícia, mas qualquer semelhança com a realidade não será mera coincidência. Diariamente centenas de pessoas com deficiência visual estão expostas à “cegueira” de alguns meios de comunicação que insistem em invisibilizar uma parcela da população que já se faz notar há décadas.

Sempre ouço queixas de meus amigos ou colegas que possuem limitação visual acerca de anúncios na TV que não deixam rastros sonoros de onde comprar, para onde telefonar ou mesmo quanto pagar. Mas todas as informações estão ali, “basta dar uma olhadinha em seu vídeo”.

A evolução das lutas por inclusão mostra a pessoa com deficiência visual como um protagonista muito interessante. Em tempos passados, a imagem que se tinha de um cego, por exemplo, era a de um pedinte tocando uma gaita. Hoje temos representações em diversos setores da sociedade.

Quem já conseguiu sair do quarto isolado da casa, ser alfabetizado através de uma escrita que atende a sua necessidade sensorial, anda sozinho pela cidade conduzido por um cão-guia ou pela tradicional bengala, ocupa um banco de universidade e um lugar no mercado de trabalho ou mesmo aquele que ainda não conseguiu viver todas essas etapas, merece uma atenção especial. Acho justo.

Às vezes, em meus dias de idéias mais ácidas, eu comento provocativa: “a inclusão social plena do cego acontecerá quando seu potencial de consumo for descoberto”. Luto bravamente para não me guiar por essa hipótese, porque confio na evolução do ser humano e da consciência de que é melhor vivermos juntos do que segregados. E vou confessar: acredito mesmo na bondade.

Estamos vivendo um momento muito especial no Brasil. No dia 1º de julho de 2011 a Audiodescrição chegou oficialmente em nossa televisão. Aquelas cenas mudas onde o casal se olha nos olhos, a música romântica invade tudo e eles se beijam ardentemente poderão ser “vistas” por todas as pessoas, porque haverá um locutor narrando criteriosamente o que necessita ser dito para que a compreensão da obra, por parte dos que têm limitação visual, aconteça. E a Audiodescrição não se aplica só à televisão: através desse recurso, quem possui alguma limitação visual também poderá usufruir, com maior proveito, de espetáculos de teatro, dança, exposições de arte, filmes e toda produção onde se faça necessário traduzir imagens em palavras.

Infelizmente apenas duas horas da programação semanal da TV conta com esse recurso [disponível por sinal digital], mas a perspectiva é que haja ampliação. A notícia boa é que, cegos ou videntes, estamos “de olhos bem atentos” para que o direito ao acesso seja realmente de todos. Para citar um exemplo de maneiras delicadas de termos nossos direitos garantidos e encerrar esse texto, compartilho com vocês um ocorrido do qual fui cúmplice:

Tenho uma amiga que cursava História em uma grande universidade e durante um ciclo de seminários realizados por alunos, todos teriam de compartilhar resumos impressos de suas comunicações orais. Ninguém atentou que essa minha amiga é cega e que sua escrita é o Braille. Todos os resumos das palestras foram entregues a ela em tinta. Quando foi sua vez de palestrar, entregou seu resumo em Braille para todos os presentes. Houve quem protestasse e dissesse “eu não sei ler isso aqui!!” e ela respondeu: “você não SABE Braille, mas pode aprender e eu não POSSO ler em tinta, porque sou cega. É só uma forma de vocês entenderem como nos sentimos quando o acesso à leitura nos é negado”. A partir daí, os colegas providenciaram resumos em áudio e outros me procuraram para produzir o material em Braille. Se quem não enxerga se omite, a comunicação continuará sofrendo de uma deficiência crônica que pode agora ser chamada de “descaso”.
Por: Patrícia Silva de Jesus

terça-feira, 9 de agosto de 2011

5º ENCONTRO DE MALABARES E CIRCO HOMENAGEIA MESTRE WASHINGTON


O 5º Encontro Goiano de Malabares e Circo chega em 2011 com a maleta cheia de coisas novas. Além de ampliar a programação para uma semana de atividades, a abertura do evento acontece no dia 15 de agosto, a partir das 19 horas, na Praça Boaventura – Setor Vila Nova, celebrando a 5ª edição do Projeto Malabariando.

E as novidades não param por aí. Fruto das parcerias com o CEP Basileu França (antigo veja Valle) e com o Circuito do Samba, dois novos espaços fazem parte do calendário oficial do evento: as oficinas serão ministradas no CEP e na Noite do dia 19 de agosto, Sexta Tem Samba especial Noite do Fogo no DCE/PUC, com apresentação de números pirofágicos.

O objetivo da equipe organizadora do Encontro é fomentar a cena artística local, além de promover a circulação de artistas e plateia pelos espaços culturais de Goiânia. “Entendemos que muitos são os produtos e produtores culturais em Goiânia e por isso queremos participar de uma rede que some nas mais diversas iniciativas. O Encontro é de malabares e circo, mas dialoga com todas as demais vertentes, por isso acredito que as parcerias firmadas esse ano dão uma cara nova ao evento”, diz Jhony Robson – Bulacha, um dos idealizadores do Encontro.

Apesar das inovações, o evento também não abre mão de suas raízes: há dois anos pelo menos um grande artista circense é homenageado. A exemplo disso estão Robby Rethy Junior (SP), considerado o malabarista mais rápido da América do Sul e o saudoso Palhaço Zé Palito do Circo Lahetô (GO), lembrado por todos como um grande herói do picadeiro. Este ano quem recebe a homenagem é Mestre Washington da Cia Bokemboka (Anápolis/GO). Também conhecido como Palhaço Seu Menino, o nosso grande nome participa de diversos grupos, tendo mais de vinte anos de palco. Em 2010, recebeu o prêmio “Carequinha” do Ministério da Cultura, como parte do reconhecimento por sua atuação com brincadeiras e brinquedos educativos e sua criatividade para ensinar e divertir no caminho da consciência política, ambiental e ecológica junto à cultura tradicional.

É com a força e alegria de Mestre Washington que o 5º Encontro Goiano de Malabares e Circo põe seu bloco na rua e convida a tod@s para um passeio ao universo cênico, trazendo em seu coração a alegria do circo estampada no rosto, o brilho nos olhos diante ao ilusionismo, o voo preciso dos acrobatas, a pluralidade dos malabaristas e a generosidade do palhaço na alma.

Serviço
“5º Encontro Goiano de Malabares e Circo”
Data: de 15 à 21 de agosto de 2011
Locais: Praça Boaventura, CEP Basileu França e Praça Universitária
Informações: Canela di Ema Produções (62) 3645-6138 / Janaína Soldera (62) 9975-7363 / Clécia Santana (62) 9141-2921 / Amanda Braga (62) 9238-2870

A liberdade da internet no Brasil

A pressão está funcionando! A pressão popular forçou o Congresso a adiar a votação -- vamos dobrar o nosso chamado. Assine agora a mensagem e encaminhe para todos!


Caros amigos de todo o Brasil,

Na semana que vem, o Congresso poderá votar um projeto de lei que restringiria radicalmente a liberdade da internet no Brasil, criminalizando atividades on-line cotidianas tais como compartilhar músicas e restringir práticas essenciais para blogs. Temos apenas seis dias para barrar a votação.

A pressão da opinião pública derrotou um ataque contra a liberdade da internet em 2009 e nós podemos fazer isso de novo! O projeto de lei tramita neste momento em três comissões da Câmara dos Deputados e esses políticos estão observando atentamente a reação da opinião pública nos dias que antecedem à grande votação. Agora é nossa chance de lançar um protesto nacional e forçá-los a proteger as liberdades da internet.

O Brasil tem mais de 75 milhões de internautas e se nos unirmos nossas vozes poderão ser ensurdecedoras. Envie uma mensagem agora mesmo às lideranças das comissões de Constituição e Justiça, Ciência e Tecnologia e Segurança Pública e depois divulgue a campanha entre seus amigos e familiares em todo o Brasil:

http://www.avaaz.org/po/save_brazils_internet/?vl

O projeto de lei do deputado Azeredo sobre a internet supostamente teria o objetivo de nos proteger contra fraudadores e hackers. Porém, como alguém que faz uma cirurgia com uma motosserra, as normas excessivamente cautelosas impostas pelo projeto de lei trariam altíssimos custos sem de fato cumprir seu objetivo. Em vez de capturar os verdadeiros criminosos, elas penalizariam todos nós. Por esse motivo, até mesmo o importante site anti-pedofilia, o SaferNet é contra o PL Azeredo.

Se esse projeto de lei for aprovado, nossa privacidade e liberdade de expressão, criação e acesso on-line ficarão gravemente limitadas. Pior que isso, os provedores de internet que mantêm informações detalhadas sobre nosso histórico de navegação na internet passarão a ser “policiais virtuais” monitorando os usuários a todo momento.

O projeto de lei tem circulado em Brasília por mais de uma década, e a pressão da opinião pública já o derrotou antes. Em 2009, uma consulta pública sobre o “Marco Civil da Internet” barrou o andamento do projeto. Mas alguns meses atrás, o deputado Azeredo tentou apressar a aprovação no Congresso, usando os ataques de crackers aos sites do governo como desculpa. Um novo Congresso e uma maior conscientização sobre as amplas implicações do projeto de lei significam que nossas vozes poderão fazer a diferença. Envie agora mesmo uma mensagem às lideranças na Câmara:

http://www.avaaz.org/po/save_brazils_internet/?vl

Infelizmente, o PL Azeredo não é a única lei desse tipo. Em todo o mundo, na Índia, Turquia, Estados Unidos e outros países, a liberdade da internet está sob ataque promovido por iniciativas similares. Mas os membros da Avaaz nesses países estão se mobilizando. Vamos fazer a nossa parte neste movimento popular global em defesa da web barrando o PL Azeredo.

Com esperança,
Emma, David, Ricken, Maria Paz, Giulia, Rewan e a equipe da Avaaz

FONTES:
Petição do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, instituição parceira da Avaaz:
http://www.idec.org.br/campanhas/facadiferenca.aspx?idc=24

Liberdade de internautas no Brasil pode estar com os dias contados (Portal Imprensa):
http://portalimprensa.uol.com.br/noticias/brasil/43707/liberdade+de+internautas+no+brasil+pode+estar+com+os+dias+contados/

Entenda o que é o marco civil da internet (UOL):
http://tecnologia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2010/06/09/entenda-o-que-e-o-marco-civil-da-internet.jhtm

'AI-5 digital' volta a circular no Congresso (Rede Brasil Atual):
http://www.redebrasilatual.com.br/temas/tecnologia/2011/06/ai-5-digital-volta-a-circular-pelo-congresso

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Jongo pode entrar no calendário oficial de comemorações do Rio de Janeiro

Considerado avô do samba, o Jongo, dança comunitária herdada dos escravos angolanos de origem bantu, poderá ser comemorado todos os anos em data especial no Rio de Janeiro, por meio do Projeto de Lei 468/2011 que instituirá 26 de julho, o Dia Estadual do Jongo. A data foi escolhida em homenagem ao orixá Nanã, padroeira da manifestação na religião de matriz africana Umbanda, que no catolicismo corresponde a Sant’Anna.


A dança já é festejada no Rio de Janeiro há pelo menos 150 anos. Para Rodrigo Nascimento, representante regional da Fundação Cultural Palmares (FCP) no estado, os grupos de Jongo representam a sociedade brasileira, por isso, o estado deve se unir às agendas do poder público. “O trabalho unificado entre as instituições pode ajudar na pauta de reivindicações pela valorização e para o avanço destes grupos”, ressalta.

Com a oficialização do Dia Estadual do Jongo no Rio de Janeiro, grupos jongueiros esperam que a mobilização em torno do assunto ganhe repercussão em outros estados para que seja possível, em um futuro próximo, a criação do Dia Nacional do Jongo.

HERANÇA DOS ESCRAVOS – Durante todo o período colonial, o jongo foi uma das poucas manifestações públicas permitidas aos negros. Com a abolição, ganhou ainda mais força como expressão da cultura africana, principalmente no sudeste do país, e foi estabelecido, em 2005, patrimônio imaterial brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Também conhecido como caxambu e tambu, o jongo é uma forma de expressão que integra percussão, canto e dança. Como forma de resistência à dominação colonial, os jongueiros e seus descendentes mantiveram e transmitem até os dias atuais, as práticas, os saberes e valores contidos na manifestação às novas gerações.
Fonte: Fundação Cultural Palmares

Por Daiane Souza

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Os contos de Goiás nos Cantos de Brasília

Show na Barca Brasília com Sergio Duboc e Ângela Barcelos
Neste sábado e domingo, dias 6 e 7 de agosto, com partida às 17h do cais do Restaurante Retiro do Pescador (Clube da Imprensa), a Barca Brasília apresenta o show do violonista, cantor e compositor, Sérgio Duboc, acompanhado de Ângela Barcellos, arte-educadora, pesquisadora e grande contadora de histórias. No show são contadas histórias recolhidas em Goiás e cantadas histórias compostas em Brasília, um belíssimo repertório de gêneros e estilos variados. O cenário para tanto encantamento é o espetáculo imperdível do pôr do sol e do anoitecer no Lago Paranoá, a bordo da Barca Brasília. A Barca Brasília garante com sua equipe bem treinada, conforto, segurança e atendimento personalizado! Ingressos limitados! Antecipe sua reserva!


OS ARTISTAS:
Era uma vez um cantor e uma contadora que se conheceram, ele cantando... Ela contando... Os dois encantando, encantados ficaram! Desse encanto nasceu a vontade de espalhar cantos, contos e encantos que as histórias das músicas e narrativas provocam, suscitando no ouvinte emoções e imagens múltiplas...!

Sérgio Duboc – músico, compositor, cantor e arranjador, integrante do lendário grupo Liga Tripa, referência cultural em Brasília; desenvolve também outras parcerias e trabalhos.

Ângela Barcellos – contadora de histórias, arte-educadora, professora de artes cênicas na UFG; pesquisadora na área de cultura popular, jogos e brincadeiras; autora do livro: “Dos contadores de histórias e das histórias dos contadores”.

SERVIÇO
Show na Barca Brasília com Sergio Duboc e Ângela Barcelos.
Data: 6 e 7 de agosto – sábado e domingo
Local de embarque: Cais do Restaurante Retiro do Pescador, Setor de Hotéis e Turismo Norte (Próximo à Vila Planalto)
Partida: 17 hs; Previsão de chegada: 20hs.
Valor do PASSEIO: R$ 40,00

PROMOCÃO: 25% desconto no pagamento antecipado até 5ª Feira: R$ 30,00 por pessoa.
Valor do COUVERT ARTISTICO: R$10,00
Consumo de alimentos e bebidas à parte.

Reservas e informações:
Telefones: (61) 8419 7192
8195 7551 (Edmilson Figueiredo).
passeio@barcabrasilia.com.br

Dicas e Normas:
1- Evento não indicado para menores de 18 anos desacompanhados.
2- Tenha à mão um agasalho.
3- Crianças de 0 a 2 anos não pagam, de 3 a 12 anos pagam meia, acima de 12 anos pagam como adulto.
4- Crianças até 12 anos uso obrigatório de colete salva-vidas.
5- É proibido levar animais domésticos ao passeio.
6- O passeio poderá ser cancelado se as condições técnicas ou climáticas não favorecerem.
7- Saída com o máximo de 40 passageiros.
8- Chegue ao cais com o mínimo de 30min de antecedência do horário de partida.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Anéis de casamento

As culturas regulam suas práticas matrimoniais com base em costumes e crenças ou em uma série de variáveis, como demografia ou interesses políticos. Mas cada casamento é determinado também por fatores anteriores, que definem possibilidades e impossibilidades matrimoniais em uma sociedade.
Esse é o ponto de partida de um estudo desenvolvido por Márcio Ferreira da Silva, professor do Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP), com apoio da FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular.
A pesquisa, intitulada "A aliança de casamento na América do Sul tropical: estudo de duas redes empíricas", teve por objetivo compreender a complexa rede formada pelas relações de parentesco e resultou no desenvolvimento de uma ferramenta computacional capaz de auxiliar no entendimento.

Para o estudo, foram utilizados dois sistemas de aliança de casamento, o dos waimiri-atroari, localizados nos estados de Roraima e Amazonas, e o dos enawenê-nawê, no Mato Grosso.

Silva conta que as duas populações indígenas pesquisadas possuem diferentes regras matrimoniais. Os waimiris permitem o casamento entre primos, já os enawenês, apesar de não formularem qualquer tipo de prescrição, proíbem o casamento entre membros de um mesmo clã ou entre parentes muito próximos de clãs distintos.

“Todos os povos fazem regras para a vida matrimonial e sexual. O sistema adotado pelos enawenês, por exemplo, lembra o Código Civil brasileiro, que não permite o casamento entre parentes consanguíneos próximos”, disse à Agência FAPESP.

Empenhado em entender o modo pelo qual esses povos moldam suas relações de parentesco de diferentes formas, o pesquisador desenvolveu, ao lado de João Dal Poz Neto, professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), o programa de computador MaqPar (acrônimo de “máquina do parentesco”). Poz Neto contou com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).

O mecanismo do programa consiste em encontrar, em redes, os anéis matrimoniais, as relações reais de parentesco entre cônjuges de uma determinada rede, que se multiplicam a cada novo casamento.

Os pesquisadores fizeram uma varredura na rede de parentesco por lotes e organizaram os anéis matrimoniais encontrados, cada um deles acompanhado de um conjunto de parâmetros que permite medir, calcular e classificar os fenômenos manifestados.

Nas duas populações ameríndias estudadas, o casamento de fato só começa após o nascimento da primeira criança, segundo Silva. A coabitação de um casal, com vida sexual ativa e obrigações econômicas recíprocas, pode mudar caso a mulher não dê à luz.

Além do amor e afinidades, uma série de variáveis interfere na formação de laços familiares. Demografia, história, padrão de preferência matrimonial, estratégias familiares e individuais, interesses econômicos e políticos, paixões e gostos pessoais são alguns dos elementos que, ao interagirem entre si, formam as estruturas de parentescos.

“Para se ter ideia da complexidade, a rede waimiri-atroari analisada pela MaqPar contém apenas 245 indivíduos, incluindo crianças. Nessa rede, foram encontrados 33.160 anéis matrimoniais. Quando uma mulher se casa com um homem da mesma tribo indígena, por exemplo, e ela tem uma irmã que se casa com o irmão dele, eles não se casam com parentes, mas sim como parentes”, disse.

“Há diversos tipos de mecanismos de fechamentos de anéis e esse é apenas um deles. Os anéis fazem as múltiplas interconexões entre as pessoas e as famílias, ou seja, fazem uma aliança entre os segmentos familiares, conectando as famílias a cada casamento”, explicou.

Na rede dos enawenê-nawês, com 734 indivíduos, o número de anéis matrimoniais encontrados e analisados pelo programa MaqPar subiu para 81.079.

“Esse sistema de anéis matrimoniais, além de novo, é dinâmico e se desenvolve no tempo, pois a cada casamento uma rede é formada e, quando alguém morre, ela é alterada”, disse o professor da FFLCH-USP.

“O software MaqPar é de uso livre e está à disposição de todos os interessados em testá-lo no endereço http://maqpar.zip.net, com a senha de visitação ‘maqpar’”, disse Silva.

Fonte: Agência FAPESP
Por Mônica Pileggi

terça-feira, 19 de julho de 2011

XI Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros

Programação


A programação ideal do XI Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros está apresentada abaixo. A confirmação desta programação depende dos nossos patrocinadores. Portanto, ela está sujeita a alterações a qualquer momento, sem prévio aviso. Programe-se para participar do Encontro de Culturas, visitar a Chapada dos Veadeiros e conhecer o evento.

22 de julho - Sexta-feira
» 09h
Oficina de Circo - Circo Laheto
» 09h
Encontro de Capoeira
» 19h
Circo Lahetô

23 de julho - Sábado
» 09h
Oficina de Circo - Circo Lahetô
» 09h
Oficina de acessórios étnicos, com Ialê Melo
» 09h
Encontro de Capoeira
» 18h
XI Encontro Internacional de Piadas
» 20h
Folia de Crixás
» 21h
Orquestra Popular Marafreboi
» 22h
Pé de Cerrado

24 de julho - Domingo
» 08h
Império Kalunga
» 09h
Reunião Colegiado Indígena
» 09h
Oficina de Circo, com Lahetô
» 09h
Encontro de Capoeira
» 09h
Oficina Boneca de Pano, com Lia Borges
» 12h
Reinado Kalunga
» 15h
Cooperativismo e Associativismo na Agricultura Familiar
» 15h
Roda de Prosa: Economia Criativa
» 16h
Oficina Sussa Kalunga
» 18h
Boi do Seu Teodoro
» 20h
Batuque da Caçada da Rainha

25 de julho - Segunda-feira
» 09h
Reunião Colegiado Indígena
» 09h
Oficina de Agricultura Urbana
» 15h
Roda de Prosa: Cultura Viva
» 20h
Folia de Nova Roma
» 21h
As Pastorinhas

26 de julho - Terça-feira
» 09h
Oficina de Xilogravura, com Julieta Warmann
» 15h
Oficina de Dança Afro, com Álvaro Dias
» 15h
Vivência de canto com Caixeiras do Divino e Mariano Carrizo
» 20h
Zé do Pife e as Juvelinas
» 21h
Caixeiras do Divino

27 de julho - Quarta-feira
» 09h
Oficina de Xilogravura, com Julieta Warmann
» 09h
Atividade de Observação: Identificação de árvores do cerrado, com Mauro
» 15h
Roda de Prosa: CNPCT
» 15h
Oficina de Dança Afro, com Álvaro Dias
» 15h
Oficina de Pífanos com Zé do Pife e as Juvelinas
» 20h
Terezinha e Roque
» 21h
Mariana Carizzo e Caixeiras do Divino
» 22h
Tambores do Tocantins

28 de julho - Quinta-feira
» 09h
Atividade de Observação: Identificação de aves do cerrado, com Sandro Barata
» 15h
Oficina de confecção de tamanco e dança de côco do samba de arcoverde
» 15h
Roda de Prosa: Patrimônio Imaterial / IPHAN
» 18h
Cortejo Zé do Pife e as Juvelinas
» 19h
Atividade de Observação: vivência de astronomia - observação das principais constelações de estrelas e planetas visíveis no céu da Chapada dos Veadeiros, com Krant Pessoa
» 20h
Dércio Marques
» 21h30
Pereira da Viola
» 23h
Tambor de Crioula do Quilombo de Santa Rosa dos Pretos

29 de julho - Sexta-feira
» 09h
Oficina de Sementes do Cerrado / Troca de sementes, com João Pereira (IPOEMA) e Namaste Ganesha
» 14h
Oficina Tambores do Tocantins
» 15h
Encontro de Saberes, Campos e Campi (Artes e Ofícios dos Saberes Tradicionais, projeção de fotos e vídeos - prof. Antenor Ferreira, Depto de Música da UnB)
» 21h
Opereta A Anta e a Velha (Doroty Marques e Turma que Faz)
» 22h
Samba de Côco Raízes de Arcoverde

30 de julho - Sábado
» 09h
Oficina de ervas medicinais, com Tom das Ervas (em Alto Paraíso)
» 18h
Congo de Niquelândia e Terno de Moçambique de Faguntes - Capitão Júlio Antônio
» 19h
Congo de Nossa Senhora do Rosário - Catalão
» 20h
Congada de Monte Alegre
» 21h
Benin

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Deodato Siquir lança 2º CD “MUTEMA” na Suécia

Mutema é uma dedicatória póstuma a minha Mãe - Berta Telma da Conceição Manjate

- Deodato Siquir


O músico e baterista moçambicano Deodato Siquir radicado na Suécia lança dia 09 de Julho do corrente mês, o seu 2º CD intitulado MUTEMA, no espaço Visons Butik, na cidade de Estocolmo.

O disco constituído por 11 temas é uma mistura de ritmos tradicionais africanos e o jazz, temas gravados em Moçambique e na Suécia, muitos deles cantados num “mix” do Tonga, inglês e Português com vista a internacionalizar o seu trabalho.

Mutema reúne composições que retratam uma homenagem póstuma a sua mãe falecida a 9 de Julho de 2009 [passam 2 anos sem a mãe]. Como forma de imortalizar a sua querida Mãe Berta Telma da Conceição Manjante de nome tradicional MUTEMA.

MUTEMA significa coração na língua Lingala do Congo

O amor, paz, saúde e prosperidade são temáticas que integram o disco MUTEMA. Recordar que MUTEMA não é substituição do disco em prelo “MANDAMENTOS DA VIDA” que o artista havia prometido aos seus fãns.

O Álbum MUTEMA conta com a participação de artistas moçambicanos [Chico Matada, Celso Paco, Isildo Novela, Matchote, Nelton Miranda ,Felipe Robles [Chile], Preben Carlsen, Signe Lykkebo Dahlgreen,Soren Heller, Thomas Hyllested [Dinamarca] Phong Le, [Vietnam], e Yaya Diabate [Senegal ].

Recordar que Deodato Siquir, músico moçambicano lançou em 2007 em Copenhaga, Dinamarca, o seu primeiro CD a solo intitulado “Balanço” o qual foi directo para o prestigiado World Music Charts Europe, Top 10 na RDP África, no programa Música sem Espinha e mereceu o prémio Revelação na parada de música moçambicana da Rádio Moçambique, o Ngoma Moçambique 2008.

Em Moçambique os discos estarão disponíveis a partir do dia 9 de julho do corrente ano, no Gil Vicente e Ambients Bar.

Escute a entrevista do músico e baterista aqui

Compasso - Deodato Siquir 07 jul 2011 by Deodato Siquir

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Olimpíada Nacional em História do Brasil recebe inscrições

O Museu Exploratório de Ciências da Universidade Estadual de Campinas (MC-Unicamp) está com inscrições abertas até 9 de agosto para a 3ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB).

Composta por cinco fases on-line e uma presencial, a competição envolve professores e alunos na resolução dos problemas propostos, com o objetivo de estimular o conhecimento e o estudo. A primeira fase da olimpíada começa em 15 de agosto. A fase presencial ocorrerá nos dias 15 e 16 de outubro, na Unicamp.

Podem participar estudantes regularmente matriculados no 8º e 9º anos do ensino fundamental e demais séries do ensino médio de escolas públicas e privadas de todo o Brasil. Para orientar a equipe, composta por três estudantes, é obrigatória a participação de um professor de história.

A ONHB premiará escolas, alunos e professores com medalhas e certificados de participação. A escola receberá doação de livros para o acervo da biblioteca e a assinatura da Revista de História da Biblioteca Nacional por um ano.

Segundo os organizadores, o objetivo da Olimpíada Nacional em História do Brasil é trazer para o âmbito das ciências humanas a atividade de olimpíada, que estimula o conhecimento e o estudo, desperta talentos e aptidões e envolve os participantes em atividades de desafio construtivo.

Mais informações: olimpiada.museudeciencias.com.br/3-olimpiada

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga

Estão abertas as inscrições para o Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga que, em 2011, chega à sua 22ª edição. O evento será realizado de 17 a 30 de julho em Juiz de Fora (MG).
Serão oferecidos 48 cursos de instrumentos antigos e modernos, masterclass internacional de música antiga e palestras. Entre os cursos, destaque para o departamento de música barroca, com opções em violino, violoncelo, oboé e canto.
Professores do Brasil e de países como Holanda, Estados Unidos e França vão ministrar oficinas para os estudantes de música.
Na programação cultural estão mais de 30 grupos de artistas brasileiros e estrangeiros, que realizarão concertos noturnos e vespertinos. Além das apresentações em teatros, a música invade as ruas da cidade, com apresentações no Calçadão da Rua Halfeld e em espaços públicos.
Mais informações: http://www.promusica.org.br/

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Refúgios ameaçados

A diminuição das Áreas de Proteção Permanente (APPs) e de reserva legal no Brasil, proposta pelo projeto de reforma do Código Florestal aprovado em 25 de maio na Câmara dos Deputados, pode resultar na eliminação de pequenos fragmentos de mata ciliar e de propriedades rurais que são cruciais para a sobrevivência de animais como os anfíbios.

Isso porque essas espécies utilizam as áreas remanescentes de floresta como refúgio durante a estação seca e como corredores para se deslocar e buscar alimentos. O alerta foi feito por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), ligados ao programa BIOTA-FAPESP, em carta publicada na edição de 27 de maio da revista Science.

Na carta, os pesquisadores chamam a atenção para o fato de que a existência de pequenos fragmentos da Floresta Estacional Semidecidual – a porção da Mata Atlântica que ocupa no interior do país áreas nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná – aumenta significativamente a diversidade de anfíbios, baseados nos resultados de uma pesquisa de doutorado realizada pelo biólogo Fernando Rodrigues da Silva no âmbito do Projeto Temático “Fauna e flora de fragmentos florestais remanescentes no noroeste paulista: base para estudos de conservação da biodiversidade”, apoiado pela FAPESP.

Em sua pesquisa, intitulada “A influência de fragmentos florestais na dinâmica de populações de anuros no noroeste do Estado de São Paulo”, realizada com Bolsa da FAPESP, Silva colocou poças artificiais próximas a seis fragmentos florestais da região noroeste paulista, com diferentes extensões, para analisar a diversidade de anfíbios presentes neles.

Com isso, o pesquisador constatou que os fragmentos de floresta com 70 a 100 hectares apresentam alta diversidade de anfíbios durante o período de reprodução das espécies, em que elas saem de seus hábitats naturais para se reproduzir.

“A diminuição das APPs e áreas de reserva legal, como pretende o projeto de reforma do Código Florestal, pode eliminar os fragmentos florestais e afetar a diversidade de espécies que ocorrem próximas a eles”, disse Silva à Agência FAPESP.

Segundo ele, não se imaginava que os fragmentos florestais fossem tão importantes para espécies consideradas de área aberta (que vivem fora da mata), como os anfíbios da região noroeste do estado. Porém, a pesquisa demonstrou que, mesmo que essas espécies se reproduzam em área aberta, em momentos específicos de seus ciclos de vida esses animais recorrem aos fragmentos florestais para se alimentar, procurar abrigo na estação seca e se deslocar.

Em função disso, a redução de áreas remanescentes de florestas pode promover o fenômeno da “separação do hábitat”, que é reconhecido como ameaçador especialmente para anuros (sapos, rãs e pererecas). O processo ocorre quando os ambientes que os animais usam para se alimentar e se reproduzir são desconectados, resultando em um ambiente mais hostil durante a migração e a dispersão.

“Se forem preservados os fragmentos florestais, também é possível preservar a diversidade de espécies de anfíbios no entorno deles”, afirmou Silva.

Essas áreas remanescentes de floresta atuam em vários serviços ecossistêmicos. Entre eles estão aumentar a quantidade de polinizadores para as lavouras, controlar as pragas e manter os regimes hidrológicos e a qualidade da água, que são críticos para a existência não só de anfíbios, mas para muitas outras espécies, em geral.

Sem fragmentos

Na carta, os pesquisadores destacam que, no interior do Estado de São Paulo, a expansão das colheitas de cana-de-açúcar para produzir etanol está levando à eliminação dos corpos d’água próximos aos fragmentos de floresta, colocando sob ameaça os anfíbios, que usam esses ambientes para se reproduzir.

“Ainda não fizemos um estudo para observar o impacto do cultivo da cana-de-açúcar na diversidade de anfíbios. Mas o que constatamos é que quando se eliminam as áreas de pasto para cultivar cana são extinguidos os corpos d’água, como os açudes, que os anfíbios utilizam para se reproduzir. E estamos percebendo que esses ambientes estão desaparecendo no noroeste paulista”, disse.

O que ainda continua existindo na região, segundo Silva, são grandes represas onde há muitos peixes. Mas muitos anfíbios não utilizam esses ambientes para se reproduzir, porque os peixes comem os ovos e os girinos.

Os pesquisadores que assinam a carta enfatizam que, embora estejam tentando mostrar o valor dos pequenos fragmentos de floresta para a preservação de diversas espécies, isso não significa dizer que possa ser diminuído o tamanho das áreas maiores.

“Quanto maior o tamanho dos fragmentos de floresta, melhor para essas espécies. Mas mesmo os pequenos fragmentos são fundamentais e não podem ser desmatados. E, diminuindo o tamanho das APPs e das reservas legais, como propõe o projeto de reforma do Código Florestal, esses fragmentos florestais irão desaparecer”, ressaltou Denise de Cerqueira Rossa Feres, professora do Departamento de Zoologia e Botânica da Unesp, campus de São José do Rio Preto, que orientou Silva em seu doutorado e também assina a carta publicada na Science com Silva e Vitor Hugo Mendonça do Prado, do Departamento de Zoologia da Unesp em Rio Claro.
Por Elton Alisson

Fonte: Agência FAPESP

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Cardápio para tratamento de câncer

Icesp lança página na internet com receitas e dicas para controlar efeitos colaterais de tratamentos como quimio e radioterapia (reprodução)



O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), ligado à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), lançou um serviço na internet com receitas de salgados, doces e bebidas para pacientes em tratamento de quimio e radioterapia.


Segundo o Icesp, a proposta do cardápio, que deverá se tornar um livro, é controlar os efeitos colaterais do tratamento de câncer. Outro objetivo das receitas é incentivar a alimentação dos pacientes, evitando a perda de peso.

Na nova página há diferentes receitas, indicadas para sintomas específicos provocados pelos tratamentos quimioterápicos, radioterápicos e de radioiodoterapia, tais como boca seca, náuseas, dor ao engolir e feridas na boca. Além das receitas, o site fornece dicas para controlar os efeitos colaterais das terapias oncológicas.

“O acompanhamento médico e, em alguns casos, a prescrição de medicamentos para possíveis reações negativas e temporárias são fundamentais. Mas o auxílio também pode vir da própria cozinha de casa”, disse Suzana Camacho, gerente do Serviço de Nutrição e Dietética do Icesp.

As receitas disponíveis na nova página do portal, assim como as dicas, foram elaboradas pelo Serviço de Nutrição e Dietética do instituto, do qual faz parte o projeto “Cozinha Experimental”. Nele, os acompanhantes têm acesso às aulas práticas de gastronomia especializada e aprendem como estimular o apetite dos pacientes com câncer.

Além de nutricionistas, o projeto inclui o acompanhamento de uma psicóloga, para que os acompanhantes possam compreender e aprendam a lidar com o comportamento do paciente durante o tratamento.

As receitas e dicas podem ser acessadas pelo site: www.icesp.org.br/Institucional/O-Instituto/Equipe-Multiprofissional/Nutricao-e-Dietetica/Receitas-para-controle-de-sintomas
Fonte: Agência FAPESP

segunda-feira, 30 de maio de 2011

SBPC e ABC comentam Código Florestal

 A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e Academia Brasileira de Ciências (ABC) divulgaram nesta quarta-feira (25/5) uma nota comunicando sua posição sobre a decisão da Câmara dos Deputados em relação à reforma do Código Florestal.

Nota da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e da Academia Brasileira de Ciências (ABC) sobre a decisão da Câmara dos Deputados com relação ao Código Florestal

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciência (ABC), tendo em vista a decisão majoritária da Câmara dos Deputados sobre o substitutivo do Código Florestal esclarecem que:

•Nunca houve convite oficial por parte do Parlamento Nacional para que a ABC e SBPC, entidades representantes da comunidade científica brasileira, participassem das discussões sobre o substitutivo do código florestal.

•A participação ocorreu em função de uma demanda da própria comunidade científica que resultou na formação de um grupo de trabalho (GT) composto por cientistas das diferentes áreas abrangidas no código florestal. Os trabalhos foram iniciados no dia 07 de julho de 2010, e resultaram na publicação do livro O Código Florestal e a ciência. Contribuições para o diálogo, que foi lançado em Brasília, no dia 25 de março.

•Durante o período de trabalho, várias pessoas e entidades foram convidadas para dialogarem com o GT. Duas cartas foram produzidas e enviadas a todos congressistas e presidenciáveis alertando da necessidade de mais tempo para estudos aprofundados sobre os vários aspectos tratados no código florestal e seu substitutivo.

•Reconhecem a importância do agronegócio na produção de alimentos e na balança comercial brasileira, bem como a necessidade de que o desenvolvimento e a ampliação do agronegócio ocorram sem prejuízos à preservação e conservação dos recursos ambientais do País.

•Entendem que a agricultura familiar, responsável por 38,8% do valor bruto da produção agropecuária, representando 84,4% do número total dos estabelecimentos rurais que ocupam 24,3% da área agriculturável do Brasil, deve ter um tratamento especial por parte da legislação ambiental. Tratamento semelhante deve ser conferido às áreas consolidadas em ambientes urbanos e rurais que não provoquem degradação ambiental.

•Que o código florestal de 1965 (Lei 4771), apesar de construído com o aporte científico da época, necessita de aprimoramentos à luz da ciência e tecnologia disponíveis na atualidade. Ao mesmo tempo entendem que o Projeto de Lei nº 1.876 aprovado na Câmara dos Deputados também não resolve as necessidades de modificações na legislação anterior, pois o mesmo não contempla uma fundamentação científica e tecnológica.

•Que em função dos fatos expostos acima, a SBPC e ABC solicitaram mais dois anos para construção de um código florestal com base científica e tecnológica considerando aspectos jurídicos não punitivos e com equidade econômica, social e ambiental.

Desta forma, a SBPC e a ABC consideram precipitada a decisão tomada na Câmara dos Deputados, pois não levou em consideração aspectos científicos e tecnológicos na construção de um instrumento legal para o país considerando a sua variabilidade ambiental por bioma, interação entre paisagens urbanas e rurais que propiciem melhores condições de vida para as populações com uma produção agrícola ambientalmente sustentável.

Esclarecem também que esta decisão não tem nenhum vínculo com movimentos ambientalistas ou ruralistas, pois o mais importante é a sustentabilidade do País.

Reafirmam que estão dispostas a colaborar na construção de um código florestal/ambiental justo e que confiam que o Senado considere os aspectos científicos e tecnológicos na análise do substitutivo aprovado na Câmara dos Deputados.

São Paulo, 25 de maio de 2011.

Helena B. Nader, presidente da SBPC
Jabob Palis Júnior, presidente da ABC
José A. Aleixo da Silva, coordenador do GT
Fonte: Agência FAPESP

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Os violeiros, Pereira da Viola e Wilson Dias juntam seus talentos no espetáculo “Dois Rios”

O Encontro das Àguas que cantam , que será apresentado em Belo Horizonte, dia 29 de maio às 11 horas, no Parque Municipal.


Em única apresentação na Capital Mineira, este ano, o show “Dois Rios” pode ser considerado uma metáfora do curso, do percurso daqueles rios e da origem, do crescimento e da trajetória dos dois artistas que, a rigor, tem as mesmas raízes, o mesmo berço.

Mais que um encontro entre os dois artistas, este show marca o encontro de duas famílias. Do lado de Pereira da Viola participam seus irmãos Dito Rodrigues e Zorra Rodrigues.

Da parte de Wilson Dias, nada menos que seus dois filhos Wallace Gomes (Licenciatura em música pela UFMG) e Pedro Gomes que, com apenas 17 anos de idade mostra no palco muita competência e personalidade.

O show terá participação especial da bailarina Patrícia Sene, cujo estilo busca interpretar o universo mítico e plástico das danças, ritmos e ritos presentes nas manifestações populares.

É com esta mistura de águas, de ritmos, de visões de mundo, de sentimentos e de estilos, que os cantores e compositores Pereira da Viola e Wilson Dias celebram e compartilham com o publico a alegria da festa e do espírito lúdico, principais características das manifestações populares.

“O Projeto Dois Vales foi patrocinado pela VIVO , com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e integra o CONEXÃO VIVO , Iniciativa da empresa voltada ao desenvolvimento do setor musical brasileiro.”

Ingressos: inteira a R$20,00 e meia a R$ 10,00.

Ficha Técnica:

Pereira da Viola - voz, rabeca e viola caipira
Wilson Dias - voz e viola caipira
Dito Rodrigues - violão
Gladson Braga - percussão
Pedro Henrique - baixo
Wallace Gomes - violão e flauta
Zorra Rodrigues - pandeiro e caixa de folia

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Legislação ambiental brasileira é uma das mais modernas do mundo, diz especialista

Brasília - A legislação ambiental brasileira é uma das mais avançadas do mundo. Todas as ações e atividades que são consideradas como crimes ambientais podem ser punidas com multas, seja para pessoas físicas ou jurídicas. O valor pode chegar R$ 50 mil.


De acordo com advogado José Gustavo de Oliveira Franco, especialista em direito ambiental, a estrutura da legislação ambiental começou a ser implementada no país a partir de 1981 com a Politica Nacional de Meio Ambiente (Lei 6.938), que tem uma série de instrumentos para o planejamento, a gestão ambiental e a fiscalização.

Com o passar do tempo a legislação se consolidou. “Temos a criação de normas, como a própria Lei de Crimes Ambientais e o decreto que a regulamenta, que estabelece as infrações administrativas e permite um acompanhamento do poder público das questões ambientais e a garantia da qualidade do meio ambiente."

A Constituição Federal trata de forma abrangente os assuntos ambientais, reservando à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios a tarefa de proteger o meio ambiente e de controlar a poluição.

“A Constituição Federal de 88 traz uma previsão, como base de todo este sistema de garantia do meio ambiente ecologicamente equilibrado, e estabelece condições ao próprio poder público para que ele implemente e garanta estas condições . Recentemente, mais focado na questão de resíduos sólidos, nós temos a Política Nacional de Resíduos Sólidos e o decreto que a regulamenta", explica Franco.

A Lei de Crimes Ambientais reordenou a legislação ambiental brasileira no que se refere às infrações e punições. Franco acrescenta que a própria questão de lançar resíduos sólidos nas praias e no mar - ou em qualquer outro recurso hídrico - passou a ser uma infração.

A previsão foi incluída no Decreto 6.514, de 2008, que deu nova regulamentação à Lei de Crimes Ambientais na parte de infrações e de sanções administrativas, substituindo e revogando o Decreto 3.179, de 1999.

Para o coordenador do Núcleo de Educação Ambiental do Prevfogo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Genebaldo Freire, a velocidade para que as políticas sejam implementadas tem que ser aumentada, mas a mentalidade mudou. “Muitos países não têm uma Política Nacional de Resíduos Sólidos e nós já temos. É uma conquista. Há vinte anos você era rotulado de ecochato, biodesagradável, anarquista e, hoje, você tem políticas voltadas para isso."
Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 5 de maio de 2011

O Projeto Discultura retorna em 2011 com força total!

PROJETO DISCULTURA – 2011.


O projeto acontece trazendo novidades como a ampliação da feira de discos – Ponto de encontro para compra, venda e troca de discos de vinil e equipamentos relacionados.

O DJ nessa edição é o Anderson Gregório – DJ Garçom, secretário da Associação Cultural Clube dos DJs de Minas Gerais. Marcam presença também outros integrantes dessa renomada associação.

Ampliamos alguns aspectos do “na agulha”, que agora não é um único bloco, mas se espalha ao longo da noite. As pessoas compram discos e muitas vezes querem escutar alguma música na hora, às vezes levam alguns discos e querem partilhar com outros o seu gosto musical, então se cadastram e podem tocar.

O “enciclopédia do vinil” continua tematizando a história de um disco ou banda e a “hora do DJ” é a parte mais dançante da festa.

Continuam as dicas de conservação de discos e consertos de equipamentos relacionados à cultura do vinil.

Um bom momento do evento que colou é o jogo de pergunta e resposta sobre um LP ou Banda, quem acerta leva o disco.

Além de todas as atrações, é uma boa oportunidade de encontros e reencontros para quem gosta ou tem curiosidade a respeito da cultura do vinil. Vai ser uma noite dançante e com muita diversão no Café com Arte.

Lázaro Mariano
Contatos:
Email alternativo: lazaro_mariano@hotmail.com

a Barca Brasília recebe a cantora Márcia Veras acompanhada pelo violão de Eustáquio Pereira

Neste sábado e domingo, 7 e 8 de maio, partindo às 17hs do cais do Restaurante Retiro do Pescador (Clube da Imprensa), a Barca Brasília recebe a cantora Márcia Veras acompanhada pelo violão de Eustáquio Pereira. O show é uma homenagem as mães. O repertório está ritmado com muita bossa nova, samba, jazz e MPB. Os artistas farão releituras mágicas de Tom Jobim, Carlos Lyra, Vinícius de Moraes, João Bosco, Caetano, Milton Nascimento, Guinga, entre outros.


O cenário do passeio é o espelho d’água do Lago Paranoá e, no horizonte, a silhueta de Brasília, cidade Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade. Traga filmadora, máquina fotográfica e registre tudo, é uma explosão de cores em uma atmosfera fantástica com muitos atrativos.

Para deixar seu passeio ainda mais agradável saboreie os deliciosos petiscos, massas e risotos do cardápio da Barca Brasília e experimente os vinhos, chocolates quentes, drinks, café expresso, sucos, cervejas e refrigerantes. A equipe da Barca garante conforto e atendimento personalizado.

Antecipe sua reserva! Ingressos limitados!

SERVIÇO

Homenagem às mães com show de Márcia Veras e Eustáquio Pereira!
Data: 7 e 8 de maio – sábado e domingo
Local de embarque: Cais do Restaurante Retiro do Pescador, Setor de Hotéis e Turismo Norte (Próximo à Vila Planalto)

Partida: 17 hs; Previsão de chegada: 20hs.

VALOR DO PASSEIO: R$40,00
COUVERT ARTISTICO: R$10,00
Consumo de alimentos e bebidas à parte.

Reservas e informações:
Telefones: (61) 8419 7192
8195 7551 (Edmilson Figueiredo).

À sombra de um delírio verde

Lançamento do documentário indígena
Brasília - Indígenas assistem ao lançamento do documentário "À sombra de um delírio verde", que conta a luta dos Guarani-Kaiowá, etnia indígena com a maior população do Brasil

Fonte: Agência Brasil
Renato Araújo/ABr

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Não a experimentação animal em laboratórios

Brasília - Manifestantes fazem protesto em frente ao Ministério de Ciência e Tecnologia, contra a experimentação animal em laboratórios.




Fonte: Agência Brasil
Fotos: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Projeto A Cor da Cultura lança 2° pacote pedagógico sobre cultura afro-brasileira

Com o objetivo de contribuir para a inserção da temática da cultura afro-brasileira nas escolas públicas e particulares de ensino fundamental, o projeto A Cor da Cultura lança hoje (11-04-11) a segunda parte do pacote pedagógico de mesmo nome. Durante o encontro, educadores de vários estados brasileiros receberão o material que servirá de base para suas aulas no contexto étnico-racial.


O pacote é mais uma medida prática adotada a partir da aprovação da Lei 10.639, que torna obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares do País. DVDs com novos episódios das cinco séries que fazem parte do projeto, dois cadernos pedagógicos e três mapas (um do continente africano, outro da diáspora africana e outro dos valores civilizatórios afro-brasileiros) integram o conjunto.

PARCERIAS – O presidente da Fundação Cultural Palmares (FCP), Eloi Ferreira de Araujo, prestigia o lançamento, que acontece no Rio de Janeiro, e lembra que a obrigatoriedade do ensino sobre a temática também está registrada no Estatuto da Igualdade Racial (lei nº 12.288, capítulo II), que recebeu a sanção presidencial em 20 de julho de 2010.

A iniciativa, que objetiva fazer com que professores e estudantes percebam com outro olhar o continente africano, é resultado de parceria entre o Ministério da Educação (MEC), a Fundação Cultural Palmares (FCP), a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), o Canal Futura, a Petrobras, o Centro de Informação e Documentação do Artista Negro (Cidan) e a Fundação Roberto Marinho.

O PROJETO – Iniciado em 2004, A Cor da Cultura desenvolve produtos audiovisuais, ações culturais e coletivas que visam a valorização da história dos negros no Brasil sob um ponto de vista afirmativo. Com o novo pacote, as equipes envolvidas e representantes institucionais do projeto celebrarão mais um passo na educação de qualidade, incluindo no material escolar um trecho da História do Brasil ignorado por mais de cinco séculos.

Somente nos seus dois primeiros anos, A Cor da Cultura produziu 56 programas de televisão e capacitou mais de 3000 educadores no Norte, Nordeste e Centro-Oeste para a utilização do primeiro kit educativo. O conjunto de materiais era constituído de 3 cadernos do professor, um mini-glossário Memória das Palavras, cd musical Gonguê e o jogo Heróis de Todo Mundo.

METAS – A meta agora é difundir ainda mais o conhecimento sobre o assunto, de modo a reafirmar a importância da cultura afro-brasileira. O resultado das primeiras oficinas, realizadas em 2010, será a multiplicação do conhecimento adquirido pelo grupo, formando outros 15.000 educadores de escolas públicas.

O lançamento do conjunto de materiais pedagógicos acontecerá nesta segunda-feira, a partir das 19 horas, no Trapiche Gamboa, um dos berços do samba no Rio de Janeiro. Ele faz parte da programação do Comitê Gestor do projeto, que se reúne a partir das 15 horaa, para apresentação dos novos membros, do balanço e do plano de expansão do programa.

SERVIÇO
O quê: Lançamento do segundo pacote pedagógico A Cor da Cultura
Quando: 11 de abril
Horário: 19h
Onde: Trapiche Gamboa
Endereço: Rua Sacadura Cabral, n° 155, Saúde – Rio de Janeiro
Contato: (21) 2293 6522
Fonte: Fundação Cultural Palmares

Por Daiane Souza

Superplásticos naturais

De resíduos agroindustriais saem fibras que poderão dar origem a uma nova geração de superplásticos. Mais leves, resistentes e ecologicamente corretos do que os polímeros convencionais utilizados industrialmente, as alternativas vêm sendo pesquisadas pelo grupo coordenado pelo professor Alcides Lopes Leão na Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), em Botucatu.


Obtidas de resíduos de cultivares como o curauá (Ananas erectifolius) – planta amazônica da mesma família do abacaxi –, além da banana, casca de coco, sisal, o próprio abacaxi, madeira e resíduos da fabricação de celulose, as fibras naturais começaram a ser estudadas em escalas de centímetros e milímetros pelo professor Lopes Leão e colegas no início da década de 1990.

Ao testá-las nos últimos dois anos em escala nanométrica (da bilionésima parte do metro), os pesquisadores descobriram que as fibras apresentam resistência similar às fibras de carbono e de vidro. E, por isso, podem substituí-las como matérias-primas para a fabricação de plásticos. O resultado são materiais mais fortes e duráveis e com a vantagem de, diferentemente dos plásticos convencionais originados do petróleo e de gás natural, serem totalmente renováveis.

“As propriedades mecânicas dessas fibras em escala nanométrica aumentam enormemente. A peça feita com esse tipo de material se torna 30 vezes mais leve e entre três e quatro vezes mais resistente”, disse Lopes Leão à Agência FAPESP.

Em testes realizados pelo grupo por meio de um acordo de pesquisa com a Braskem, em que foi adicionado 0,2% de nanofibra ao polipropileno fabricado pela empresa, o material apresentou aumento de resistência de mais de 50%.

Já em ensaios realizados com plástico injetável utilizado na fabricação de para-choques, painéis internos e laterais e protetor de cárter de automóveis, em que foi adicionado entre 0,2% e 1,2% de nanofibras, as peças apresentaram maior resistência e leveza do que as encontradas no mercado atualmente, segundo o cientista.

“Em todas as peças utilizadas pela indústria automobilística à base de polipropileno injetado nós substituímos a fibra de vidro pela nanocelulose e obtivemos melhora das propriedades”, afirmou.

Além do aumento na segurança, os plásticos feitos de nanofibras possibilitam reduzir o peso do veículo e aumentar a economia de combustível. Também apresentam maior resistência a danos causados pelo calor e por derramamento de líquidos, como a gasolina.

“Por enquanto, estamos focando a aplicação das nanofibras na substituição dos plásticos automotivos. Mas, no futuro, poderemos substituir peças que hoje são feitas de aço ou alumínio por esses materiais”, disse Lopes Leão.

Por meio de um projeto apoiado por meio do Programa de Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE) da FAPESP, a fibra de curauá passou a ser utilizada no teto, na parte interna das portas e na tampa de compartimento da bagagem dos automóveis Fox e Polo, fabricados pela Volkswagen.

Outras indústrias automobilísticas já manifestaram interesse pela tecnologia, segundo Lopes Leão. Entre elas está uma empresa indiana, cujo nome não foi revelado, que tomou conhecimento da pesquisa após ela ser apresentada no 241º Encontro e Exposição Nacional da Sociedade Norte-Americana de Química (ACS, na sigla em inglês), que ocorreu no final de março em Anaheim, nos Estados Unidos.

Fibras mais promissoras
Segundo o coordenador da pesquisa, além da indústria automobilística as nanofibras podem ser aplicadas em outros setores, como o de materiais médicos e odontológicos.

Em um projeto realizado em parceria com a Faculdade de Odontologia da Unesp de Araraquara, os pesquisadores pretendem substituir o titânio utilizado na fabricação de pinos metálicos para implantes dentários pelas nanofibras.

Em outro projeto desenvolvido com a Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Unesp de Botucatu, o grupo utiliza as nanofibras para desenvolver membranas de celulose bacteriana vegetal.

Em testes de biocompatibilidade in vivo, realizados com ratos, os animais sobreviveram por seis meses com o material. “Nenhuma pesquisa do tipo tinha conseguido atingir, até então, esse resultado”, afirmou Lopes Leão.

Por meio de outros projetos financiados pela FAPESP, o grupo da Unesp também está estudando a utilização de fibras naturais para o desenvolvimento de compósitos reforçados e para o tratamento de águas poluídas por óleo.

De acordo com o coordenador, entre as fibras de plantas, as do abacaxi são as que apresentam maior resistência e vocação para serem utilizadas na fabricação de bioplásticos.

Dos materiais, o mais promissor é o lodo da celulose de papel, um resíduo do processo de fabricação que as indústrias costumam descartar em enormes quantidades e com grandes custos financeiros e ambientais em aterros sanitários.

Para utilizar esse resíduo como fonte de nanofibras, Lopes Leão pretende iniciar um projeto de pesquisa com a fabricante de papel Fibria em que o lodo da celulose produzido pela empresa seria transformado em um produto comercial. “É muito mais simples extrair as nanofibras desse material do que da madeira, porque ele já está limpo e tratado pelas fábricas de papel”, disse.

Para preparar as nanofibras, os cientistas desenvolveram um método em que colocam as folhas e caules de abacaxi ou das demais plantas em um equipamento parecido com uma panela de pressão.

O “molho” resultado dessa mistura é formado por um conjunto de compostos químicos e o cozimento é feito em vários ciclos, até produzir um material fino, parecido com o talco. Um quilograma do material pode produzir 100 quilogramas de plásticos leves e super-reforçados.
Fonte: Agência FAPESP
Por Elton Alisson

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